PAC completa 4 anos com 94% de execução

PIB brasileiro deste ano perde apenas para China


Recados de Fim de Ano

Que servem para o ano todo. Para a vida toda.

1. Felipe Gonzalez (2002) Os partidos são projetos de ideias e não aglomerado de interesses. São também sentimentos compartidos internamente, e com a sociedade.

2. Charles De Gaulle (1932) Não pode haver prestígio sem mistério. Ninguém é herói de seu companheiro de quarto. \ O preço que um líder tem que pagar pela liderança é a incessante e obsessiva autodisciplina, a disposição constante de correr riscos, e uma perpétua luta interior \

3. Friedrich Nietzsche (1890) Substituir o homem que tenta conservar-se pelo criador, pelo inovador.

4. Paulo Coelho (2003) É assim que se sustenta uma história: através do inesperado. Sempre através do inesperado.

5. David Walker (2001) A medida da qualidade de um político está em levar os eleitores e correligionários a agir contra seus juízos anteriores. Nesse sentido, Disraeli e Robert Peel foram maiores que Churchill.

6. Groucho Marx (1930) Estes são meus princípios. Mas se você não gostar..., tenho outros.

7. W. Shakespeare (1604) Não existe virtude que a calúnia não saiba atingir.

8. Marcel Ragner - Culpados? Melhor escolhe-los que procurá-los.

9. François Mitterrand (1990) A política é sempre frágil.

10. J. Goebells (1937) A diversão (entretenimento, distração) é a base da propaganda. \ Ironia é para intelectuais; o homem simples não a entende \ As grandes mentiras acabam aparecendo.

Desenvolvimento planejado

 Às vésperas do início do Governo Dilma Rousseff, voltamos a ouvir alarmes sobre o que se convencionou chamar de "apagão logístico" —um fantasma que ronda o noticiário e os discursos da oposição desde 2003. Trata-se do medo de um "colapso iminente" das estruturas que dão suporte às grandes atividades econômicas, especialmente em relação à exportação e ao transporte interno de mercadorias.

A preocupação nasceu nos primeiros dias do Governo Lula e tinha razão de ser, afinal, o Estado brasileiro havia perdido, nos oito anos de gestão tucana, a capacidade de investir em infraestrutura, decorrência da ausência de planos de longo prazo e do abandono da nossa obsoleta rede logística.

A situação exigia um trabalho concomitante que atendesse às necessidades mais urgentes e que permitisse uma preparação de médio e longo prazos. Isso foi feito, e os exemplos são inúmeros: da construção de hidrelétricas à retomada da ferrovia Norte-Sul, passando pela transnordestina e pela ampliação de portos e aeroportos. Ao final do Governo Lula, o Brasil superou os entraves imediatos e passou a contar com um planejamento em infraestrutura para 15 e 20 anos. De modo que o temor com a ocorrência de um "apagão logístico" não se sustenta mais.

Os dados revelam que conseguimos recuperar a capacidade de exportação, com recordes seguidos de venda para o exterior, bem como experimentar progressivo fortalecimento do mercado interno, sem qualquer sinal de desabastecimento de produtos. A conclusão inevitável é que, se conseguimos crescer e ampliar a circulação de mercadorias, interna e externamente, não podemos falar em risco de pane de infraestrutura.

O que prevalece, portanto, é uma ideia subjetiva de que, a partir de um determinado ponto, não será possível atender à produção e ao consumo em alta, ficando o país fadado ao fracasso. Há um componente de "complexo de vira-latas" nessa compreensão. Mas se o alarme de "apagão logístico" persiste, desta vez revestido com o argumento de que as taxas de crescimento previstas para os próximos quatro anos (na casa de 4,5%) aumentarão a pressão sobre nossa infraestrutura, é porque faltam informações atualizadas —ou, quem sabe, má-fé na manipulação delas.

Pouco se discutiu sobre a forma como Governo Lula melhorou a logística no Brasil. Especialmente em comparação com os governos anteriores, assistimos a uma verdadeira revolução em infraestrutura, o que nos permite viver um bom momento e manter o otimismo no futuro —hoje, investimos mais em relação ao PIB do que o investido ao longo da década de 1990.

E as razões disso estão no enfrentamento de curto e longo prazos que os problemas de infraestrutura tiveram nos últimos oito anos. É preciso ressaltar que, logo em 2003, foi lançado o Plano de Revitalização Ferroviária, seguido da Agenda Portos e do Plano Emergencial de Trafegabilidade e Segurança nas Rodovias. Essa ação inicial abriu caminho para o desenho de planos de logística —após quase 40 anos, o Estado voltou a projetar o desenvolvimento do setor.

A partir do Plano Nacional de Logística e Transportes, de 2007 e que projeta investimentos até 2023, a previsão é destinar R$ 290 bilhões para a modernização da malha de transportes de mercadorias e de passageiros. São recursos compreendidos nos PACs (Programas de Aceleração do Crescimento) 1 e 2, que permitirão sustentar os avanços estimados e desejados dos próximos anos.

Nesse sentido, a pauta que nos interessa é de que forma o PNLT será atualizado e aperfeiçoado nos próximos oito anos? Há nele metas importantes, como a ampliação de capacidade em portos e aeroportos (fundamentais para sediarmos a Copa-2014 e as Olimpíadas-2016), o balanceamento dos meios de transporte e o investimento em fontes de energia renováveis —no setor energético, aliás, superamos um apagão real.

Hoje, 58% do transporte de pessoas e mercadorias no país se dá por rodovias; só 25% por trens. O complexo aquaviário do Brasil, que tem potencial imenso, atende a apenas 17% da demanda. Em 2025, o plano é que a matriz de transporte brasileira seja de 30% rodoviária, 35% ferroviária e 29% por hidrovias. Será um salto qualitativo, que nos levará à condição de país desenvolvido e estruturado, permitindo maior competitividade da nossa produção no mercado global.

A certeza de que os desafios são grandes não pode nos tirar a percepção da trajetória recente no setor de infraestrutura. Em outras palavras, a necessidade de avançar mais não pode fazer os avanços conseguidos caírem no esquecimento. Afinal, se hoje conseguimos debater uma agenda de futuro, é porque superamos um dos maiores problemas que nos afligia: o apagão de planejamento.

José Dirceu

Atenciosamente
Briguilino

Nascimento de Jesus Cristo nas Mídias Sociais


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O seu nome e o de todos que você escrever aqui também
serão inscritos na Missa de Natal do Sagrado Coração
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que será celebrada no dia 25 de dezembro.

E o mais importante, Joel, com esse gesto, muito
mais almas encontrarão o caminho para o Coração do Menino Jesus no dia de Seu aniversário.

Que o Nosso Senhor se faça presente em sua vida neste
Natal e em 2011.

Voluntários da Associação Apostolado
do Sagrado Coração de Jesus

www.rezepormim.com.br/velanatalina

 

 
   

Wikileaks

Os meios e os fins

Estava muito esquisito. Precisar fazer estupro, logo na Suécia de tão dourada generosidade? Ainda se fosse na Suíça, nada a estranhar. E reclamação contra assédio masculino? Na Bélgica ainda podia ser.

As coisas, porém, afinal voltam à sua natureza nos lugares apropriados. E fica-se sabendo que a acusação a Julian Assange de “estuprar uma mulher sueca e molestar sexualmente outra”, como os meios de comunicação repetem mundo afora há duas semanas, foi não usar preservativo, pode-se supor que com proveito mútuo, e, no outro caso, um ensaio compartilhado.

Mas a conduta dos meios de comunicação não deixou de atingir a reputação de Assange e, com isso, contribuir para a sufocação que governos poderosos buscam aplicar à divulgação que esse valente australiano faz de documentos sigilosos, pelo seu site WikiLeaks.

Não estamos só diante de muitos gatos graúdos e um ratinho que lhes roubou pedaços do melhor queijo escondidos com cuidado. É de liberdade de informação que se trata. É do direito dos cidadãos de saber o que seus governos dizem e fazem sorrateiramente, no jogo em que as peças são as comunidades nacionais.

É de jornalismo que se trata. E os meios de comunicação jornalística estão ficando tão mal quanto os países, governos e personagens desnudados pelo Wikileaks. Era a hora de estarem todos em campanha contra os governantes que querem sufocar as revelações. Ou seja, em defesa da liberdade de informação, da própria razão de ser que os jornais, TVs, rádios e revistas propagam ser a sua.

Com escassas exceções, que se saiba, os meios de comunicação estão muito mais identificados com os governos e governantes do que com os cidadãos-leitores e com a liberdade de informação. A união e a contundência que têm na defesa da sua liberdade de empresas, dada como liberdade de imprensa, não se mostra: segue, nos Estados Unidos, o aprendizado imposto pela era Bush e, no restante do Ocidente, os reflexos desse aprendizado sob a paranoia do terrorismo.

Os jornalistas profissionais não estão melhor do que os meios de comunicação. Poucos são os seus recursos de expressão, mas, ao que se deduz do noticiário rarefeito, as manifestações de repúdio à pressão contra as revelações do Wikileaks são feitas por leitores/espectadores. Os jornalistas apenas as registram, pouco e mal.
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