O que será um laço? Será que sabemos diferenciar um laço de um nó?

 Do poeta e escritor gaúcho Mário Quintana, encontramos uma preciosidade que fala sobre algo muito simples: um laço.
Escreveu ele: Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... Uma fita... Dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola. Vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando... Devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah, então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!                                                                                 Mário Quintana


por Luis Nassif

As 1000 faces de Millôr
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Há o Millor humorista, o teatrólogo, o tradutor, o Millor dos hai-kais e o Millor do Pasquim, o Millor do Cruzeiro. Em todos os momentos uma referência de pensamento libertário e anarquista, desde a mais tenra idade até os últimos anos.

O grande Millor está hospitalizado, vítima de um AVC aos 89 anos. 89 anos! e ainda produzindo com a vitalidade de um jovem, o Millor que produziu ininterruptamente dos 16 aos 89 anos.

É difícil saber qual Millor foi o maior. Para mim, o ilustrador, um gênio absoluto.

Comentário de Fábio:

....É,....este,.... é,.... outro.

...Outro,...."gênio", nacional.

...Ele escreve,...desenha,...pinta,....bórda,......fáz thiatru,....cinema,....cozinha,.....lava, sê lava não

....cozinha.......se cozinha não lava.....e por aí vai.

....Nóssa,..senhora...!

...O construtor de "ÓCAS ",....o famigerado,.... "OSCAr " Niemayer, eu já descrevi várias vezes

....aqui,....sobre a " genialidade " de sua "óbra".

....Algumas vezes eu tentei ler o tal de,..... "MILLOR"....!

....Depois ô ví num "roda viva",..... onde ele se AUTODENOMINAVA um "gênio".

....Palavras dele..: " NINGUÉM TEM COMPETÊCIA PRÁ ME CRITICÁR "

....O piór,....é que além de metido ele é feio.

....Achar "graça" nos textos dele,....EU,....NUNCA CONSEGUÍ.

....Até hoje eu fico só observando os "fãns" dele.

....Ele parece que saiu daquele filme de monstros do DAVID BAWUER,...lembram ?

...Nos anos 80.

...Esqueci o nome do filme.



Laços de afeto 2

Tem toda razão o poeta em sua analogia. Amor e amizade são sentimentos altruístas.
Quem ama somente deseja o bem do ser amado. Por isso, não interfere em suas escolhas, em seus desejos.
Sugere, opina, mas deixa livre o outro para a tomada das próprias decisões.
Quem ama auxilia o amado a atingir seus objetivos. Nunca cobra o ofertado, nem exige nada em troca.
Quem ama não aprisiona o amado, não o algema ao seu lado. Ama e deixa o amado livre para estender suas asas.
Assim crescem os dois, pois há espaços para ambos conquistarem.
Na amizade, não se faz diferente o panorama. O verdadeiro amigo não deseja que o outro pense como ele próprio pois reconhece que os pensamentos são criações originais de cada um.
Entende que o amigo é uma bênção que lhe cabe cultivar e o auxilia a realizar a sua felicidade sem cogitar da sua própria.
Sente-se feliz com o bem daquele a quem devota amizade. Entende que cada criatura humana é um ser inteligente em transformação e que, por vezes, poderão ocorrer mudanças na forma de pensar, de agir do outro.
Mudanças que nem sempre estarão na mesma direção das suas próprias escolhas.
O amigo enxerga defeitos no coração do outro, mas sabe amá-lo e entendê-lo mesmo assim.
E, se ventos diversos se apresentam, criando distâncias entre ambos, jamais buscará desacreditar ou desmoralizar aquele amigo.
Tudo isso, porque a ventura real da amizade é o bem dos entes queridos.
Um laço que ata... Um laço que se desata..
Aqueles a quem oferecemos o coração, poderão se distanciar, buscar outros caminhos, atravessar outras fronteiras.
Eles têm o direito de assim proceder, se o desejarem. De nossa parte, lembremos da leveza do laço e cuidemos para que não se transforme em nó, que prende e retém.

Redação do Momento Espírita, com base em versos do poeta Mário Quintana e no cap. 12, do livro Sinal verde, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier

Velho Sábio 

Laços de afeto

O que será um laço? Será que sabemos diferenciar um laço de um nó?

Do poeta e escritor gaúcho Mário Quintana, encontramos uma preciosidade que fala sobre algo muito simples: um laço.
Escreveu ele: Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... Uma fita... Dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola. Vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando... Devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah, então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!
                                                                                 Mário Quintana

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Aldemir Martins

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Cofres

Classe econômica

O tradicional cofre de porquinho ficou estilizado e disputa espaço nas lojas de presentes com outros animais e objetos engraçados. Junte as moedas e escolha o modelo que mais se adequa à sua decoração

Independente das crises econômicas, do sobe e desce das bolsas de valores ou do aumento nas taxas de juros, os cofres para guardar moedas continuam em alta. Muito usados pelas crianças, que ainda não têm autonomia para fazer parte do sistema financeiro, eles também encantam os adultos pela criatividade.

O porquinho ainda é o mais tradicional e ganha releituras fashion nas mãos de designers e artesãos. Mas as vaquinhas e ovelhas também têm vez no universo das poupanças caseiras. Além da função utilitária, os cofres viraram peças de decoração. O tom irreverente predomina em muitas peças, porém, há aquelas mais sóbrias, feitas de materiais como a argila, que expressam um estilo rústico, bem com cara regional.

Os modelos são inovadores no uso das formas e cores e, principalmente, não precisam mais ser quebrados!

O Eva fez uma varredura pelas lojas de Fortaleza e traz sugestões de cofres para os adeptos de uma maneira mais econômica de ser.

NAIANA RODRIGUES
ESPECIAL PARA O

EVA


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Modelo ultracolorido e com design moderno (Aderezo - 3023.2316)

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Chefe irreverente (Arte e Papel - 3241.3727)

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Ovelha felpuda e gatinho de olhos arregalados (Imaginarium 3241.0111)
FOTOS: MARÍLIA CAMELO E VIVIANE PINHEIRO

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Cifrão em cerâmica com pintura metalizada (Tok & Stok - 3308.3000)
FOTO: DIVULGAÇÃO

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Porquinho de estilo tradicional feito de cerâmica (Tok & Stok)
FOTO: DIVULGAÇÃO

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Vaca louca (Arte e Papel)

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Porquinhos gêmeos (Filó - 3254.7697)

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Modelo satiriza quem não respeita as leis de trânsito na forma de um motorista depois da colisão (Arte e Papel)

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Briguilino


por Valter Pomar

As chagas do Brasil

"Chaga" é uma palavra antiga, quase em desuso. É bem mais forte, porém, do que "ferida", pois parece conter uma carga simbólica que esta não tem. Pois bem: dentre as chagas da sociedade brasileira, três talvez sejam as mais denunciadoras do nosso subdesenvolvimento (este vocábulo, embora bem mais recente, soa como completamente fora de moda!): o analfabetismo, a violência policial e o trabalho escravo. Parece inacreditável, mas no Brasil ainda existe trabalho escravo, em pleno século 21.

Ao comparecer ao Senado no dia 3/2, para participar de reuniões sobre o assunto, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), pediu apoio à bancada ruralista no combate ao trabalho escravo. "Eu acredito que mesmo a bancada ruralista na Câmara dos Deputados e no Senado pode ter amplo interesse nisso. Porque o agronegócio brasileiro não se confunde com o trabalho escravo. Produção de grãos, a produção primária no Brasil, não tem trabalho escravo. Onde tem trabalho escravo, tem que ser punido", declarou a ministra, segundo reportagem de Rachel Librelon e Silvia Mugnatto publicada pela Rede Brasil Atual.

A ministra tocou num ponto importante, nevrálgico. Isso porque, se há escravos, há senhores de escravos. E quem são esses senhores de escravos? Ora, em sua maioria, fazendeiros e grileiros, que fazem parte, portanto, da base social da bancada ruralista. A mesma bancada que faz oposição cerrada à revisão dos índices de produtividade da terra, essenciais à reforma agrária; a mesma bancada que pretende reduzir o Código Florestal a uma caricatura; a mesma bancada que, sim, vem se opondo a medidas efetivas contra o trabalho escravo, tendo como porta-voz maior a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).