Bahrein - Estacionamento da 5ª Frota dos States
Enquanto tenta por todos os meios, inclusive mas não apenas pelo Twiter, semear um levante popular no Irã, em contrapeso à derrocada do ditador amigo, Hosni Mubarak, no Egito, o Departamento de Estado norte-americano vê balançar outra peça da coleção de déspotas e tiranias amigas no Oriente Médio. As luzes da mídia conservadora estão sendo obrigadas a descascar um novo porco-espinho de direitos humanos e direitos democráticos chamado Bahrein...
O arquipélago estrategicamernte localizado no Golfo Pérsico, a leste da Arábia Saudita, tem um primeiro-ministro, xeque Khalifa bin Salman Al Khalifa, que está no cargo há apenas 40 anos, não permite vida partidária, nem legislativa.
Na verdade, o rei Hamad bin Isa Al Khalifa. não dá um piu no seu reino sem consultar o comando da 5º Frota, que faz do Bahrein uma das mais importantes cabeças-de-ponte do controle norte-americano sobre o fluxo de petróleo na região.
Não por acaso, em 2008, George Bush, em visita ao rei, ou à 5º Frota, tanto faz, classificou o lugar, digamos assim, como o mais importante aliado militar dos EUA fora da OTAN. Nas manifestações democráticas dos últimos dias, o regime do ' mais importante aliado' já matou três opositores e feriu centenas de outros. A ver
Moção para as entidades de solidariedade no Brasil
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Não dá para aceitar deslealdade
Não dá para aceitar o comportamento dos parlamentares petistas - e de partidos aliados - que se ausentaram sem justa causa e/ou votaram contra o governo na sessão em que a Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada de ontem, a nova política salarial para o país e o aumento do salário mínimo para R$ 545,00.
Sem entrar no mérito da questão da disciplina partidária e de suas conseqüências, o foco dessa discussão é outro. Trata-se de um comportamento inaceitável e desleal com a bancada e o partido. Depois de 8 anos de governo já aprendemos - pelo menos é tempo de os governistas terem aprendido - que não se pode pretender defender o governo apenas quando temos bônus e não fazê-lo quando temos ônus.Trata-se, pura e simplesmente, de uma desqualificação da ação e atuação de um partido de governo. Com o agravante de que a política e o acordo do salário mínimo, as regras que regerão seus reajustes daqui para a frente - a inflação dos últimos 12 meses e a variação do PIB de 2 anos atrás - foram aprovados e aplaudidos por todos, bancada e partido, quando apreciados pelo Congresso Nacional.
Mínimo agora tem aumento certo todo ano
Teve, então, a chancela das centrais sindicais - dos trabalhadores, portanto - da área econômica do governo ativa, participante da negociação, dos setores responsáveis da economia nacional, do país enfim.Fora o fato de que o salário mínimo aumentou sim este ano, seu reajuste foi feito dentro das regras do acordo e irá aumentar praticamente todos os próximos anos à medida que manteremos e daremos continuidade à política de crescimento econômico do país seguida nos últimos 8 anos.
É dentro desse quadro, e observadas as regras dessa política salarial estabelecida que o salário mínimo, dentro de 10 meses, no ano que vem, já ultrapassará os R$ 600,00, demagógica e irresponsavelmente propostos na campanha eleitoral pela oposição no ano passado - derrotada nas urnas, diga-se de passagem.Últimas matérias de alimentação
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por Zé Dirceu
Um dado curioso na pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre a qualidade dos serviços prestados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) nos oferece a oportunidade de observar com mais clareza os desafios que temos de enfrentar para melhorar a Saúde no país: quem não usa a rede pública é mais crítico ao desempenho do SUS do que quem é atendido.
Numericamente, o SUS tem uma aprovação de 30,4% entre aqueles que utilizaram o sistema público pelo menos uma vez nos últimos 12 meses, enquanto apenas 19,2% daqueles que não usaram o serviço no mesmo período o consideraram bom. Mantendo o mesmo período de comparação, 27,6% dos usuários da rede pública avaliaram o SUS como ruim, índice que salta para 34,3% entre os que usam apenas a rede privada.
Isso significa que todas as críticas feitas à saúde pública são mero preconceito? Não. Em qualquer demografia, a avaliação mais frequente foi "regular" —resultado que não pode ser considerado satisfatório por nenhuma das esferas de governo.
Porém, cruzando as avaliações de atendimentos específicos, e também as de avaliação da rede privada, percebemos que há, sim, um forte componente subjetivo entre as numerosas críticas feitas periodicamente ao SUS: o senso comum de que o serviço público não tem qualidade.
As principais reclamações de quem utiliza os planos de saúde privados, por exemplo, são os preços das mensalidades e o fato de que alguns procedimentos não estão incluídos nos planos, ou não são reembolsados pelos planos quando foi necessário fazê-los. O SUS, por outro lado, tem em seus principais elogios o acesso a todos os tratamentos e o atendimento feito de forma igualitária, sem distinções.
Ou seja, o SUS tem suas maiores qualidades exatamente onde estão os pontos fracos inerentes à cobertura oferecida pelos planos de saúde: a universalidade e a gratuidade. No aspecto prático, os problemas são muito parecidos, tanto na rede pública, quanto na particular. Enquanto os entrevistados apontaram que a primeira sofre mais com a falta de médicos, ambas têm problemas de demora para marcar consultas.
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