Guia politicamente incorreto da História do Brasil

imagem.asp?Imagem=484709 Livro do jornalista paranaense Leandro Narloch se propõe a apresentar o retrato "politicamente incorreto" de nossa história do País. Mas serão as revelações do best-seller assim tão surpreendentes?...

Há quem diga que impera entre os cursos superiores de disciplinas como Física, Química e História a máxima de que, ao ingressar neles, deve-se jogar fora os livros didáticos e esquecer tudo o que se aprendeu na escola. Pelo visto, Leandro Narloch apoia a causa.

O autor de "Guia politicamente incorreto da História do Brasil" frisa, desde a apresentação do livro, sua pretensiosa proposta: "jogar tomates na historiografia politicamente correta". Valendo-se desta intenção, o autor seleciona períodos, grupos e personagens típicos da história brasileira a fim de desmitificá-los. Na nova edição do livro, ampliada, lançada recentemente pela Leya, Narloch reúne índios, africanos, escritores e figuras como Santos Dummont e Aleijadinho num único propósito de botar abaixo as "verdades" já publicadas sobre eles.

Zumbi tinha escravos. A origem da feijoada é europeia. Aleijadinho é um personagem fictício. O carnaval de escolas de samba, típico do Rio de Janeiro, é uma influência do fascismo italiano. Essas são apenas algumas das afirmações de Narloch, pretensas verdades provenientes, como ele afirma, de "pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos".

A carreira jornalística do autor curitibano inclui, entre outros, os trabalhos de edição das revistas Aventuras na História e Superinteressante, além de reportagem para a Veja - todas da editora Abril. Para a produção do livro, Narloch foi buscar referências na historiografia produzida no Brasil nos últimos 20 anos. Segundo ele, formada por estudiosos que publicaram suas pesquisas sem as moldar aos seus projetos ideológicos pessoais. José Murilo de Carvalho, Elio Gaspari e Dioratioto parecem substituir, na bibliografia do "Guia", a presença de cânones da história como Caio Prado Junior e Sérgio Buarque.

Compreende-se que um grande número de pesquisas históricas criaram, ao longo dos anos, uma série de lendas na história do País. O fenômeno, no entanto, é bastante comum e está relacionado ao período e ao contexto em que os estudos foram produzidos. Para que mais histórias gloriosas de heróis e mártires do que no Velho Mundo? E esses tais épicos não fazem, de certo modo, parte da memória dos países europeus? O autor de "Guia politicamente incorreto da História do Brasil", num movimento contrário, procura explorar as nuances em torno da criação de alguns dos mitos nacionais, com militância tão acirrada quanto a dos pretensos historiadores de esquerda.

Os leitores precisam, contudo, compreender que o corajoso autor não inventou a roda. Excetuando alguns casos curiosos, desconhecidos de boa parte da população, a maioria das afirmações de Narloch ou são obviedades intrínsecas ao contexto em que se inserem ou já vêm sendo discutidas há muito tempo.

Controvérsias
Alguns exemplos. O autor afirma: quem mais matou índios no Brasil foram os índios. Lógico. O pequeno contingente português na época da colonização não seria capaz de massacrar a população nativa. Obviamente, contou-se com a participação de tribos aliadas, interessadas no combate aos grupos rivais. Outra verdade revelada: Santos Dumont não inventou o avião. Lógico? Talvez não. Há controvérsias, mas o fato é que as disputas pelo título de pai da aviação há muito giram em torno de Santos Dummont e dos irmãos Orville e Wilbur Wright (EUA), portanto a novidade de Narloch não é tão nova assim. À época em que se começaram os testes, vários inventores de diversos países estavam tentando criar a primeira aeronave mais pesada do que o ar capaz de voar com sucesso. Assim sendo, é ainda possível que outros nomes entrem na disputa pela autoria do invento.

A crítica maior cabe ao costume brasileiro de abandonar a busca pelo conhecimento em torno da história nacional logo após o término do Ensino Médio, já que não é preciso ser um especialista na disciplina para saber que a história "politicamente incorreta" sempre esteve presente nas entrelinhas dos estereótipos que se aprende na escola. A leitura do Guia, no entanto, vale a pena. Basta considerá-lo como um punhado de curiosidades a respeito do Brasil. Não mais.

História
Guia politicamente incorreto da História do Brasil

Leandro Narloch Leya
367 páginas
R$ 39,90

MAYARA DE ARAÚJO
REPÓRTER


Paraibana porreta desmascara carnaval



L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

FMI vá prá PQP

QUE VÁ EMBORA E NÃO VOLTE...

 Faz algum tempo  o Brasil livrou-se do complexo de inferioridade, aquele e vira-lata, de que falava Nelson Rodrigues. Pois não é que certas entidades internacionais permanecem com o sentimento oposto, de imperialismo arrogante?

Passou por Brasília, esta semana, um tal Mr. Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional. Ao contrário de anos atrás, a instituição é  nossa devedora. Emprestamos algumas centenas de milhões de dólares ao falido FMI, que por sinal ainda não nos pagou. Deveria pagar  primeiro, antes de vir aqui dar lições, como fez o gringo diante da presidente Dilma Rousseff.

 Sabem o que sugeriu esse misto de francês, austríaco e mongol? Que o Brasil desacelere o crescimento, não cresça mais a 7.5%, como em 2010,  que promova logo a reforma tributária e a reforma da Previdência Social e que continue aumentando juros e cortando outros 50 bilhões de gastos públicos.

Essa  receita que  já nos levou para as profundezas, no passado, é a mesma sustentada pelos especuladores e malandros do neoliberalismo. Vem sendo defendida por banqueiros e seus porta-vozes da mídia. Infelizmente, em parte é seguida pelo governo. Confirma-se agora, pelas palavras do abominável visitante, a mesma vigarice. Juscelino Kubitschek uma vez botou o FMI para fora. O último general-presidente, João Figueiredo, fez quase isso, mas eles insistiram e dominaram nossa economia, no período de Fernando Henrique. O Lula conseguiu dar a volta por cima e agora os urubus tentam de novo.

Cabe à presidente Dilma Rousseff demonstrar que não somos mais carniça. Foi educada até demais quando recebeu Mr. Strauss-Kahn. Os jornais mostram sorrisos desnecessários entre eles, ainda que não informem sobre qualquer  reação  aos  seus conselhos.

Na realidade o FMI, marionete dos Estados Unidos, teme a formação de uma nova China nos seus calcanhares. Não podemos crescer porque o nosso crescimento bate de frente com os interesses deles.


Líderes da rebelião Líbia rejeitam intervenção estrangeira

Fidel Castro levou à web uma "reflexão" sobre a rebelião que convulsiona a Líbia há duas semanas. Ele endossa a iniciativa do presidente venezuelano Hugo Chávez, que se oferece como mediador da crise líbia.

"O presidente bolivariano Hugo Chávez realiza um valente esforço para buscar uma solução sem intervenção da Otan na Líbia", escreveu.

"Suas possibilidades de alcançar o objetivo aumentariam se lograsse a proeza de criar um amplo movimento de opinião antes que se produza a intervenção".

O movimento de apoio à iniciativa de Chávez, acredita Fidel, evitaria a repetição em países como a Líbia da "atroz experiência do Iraque.

"A Guerra Inevitável da Otan", eis o título do texto de Fidel. Foi pendurado na internet em duas partes. A na sexta (4). A no sábado (5).

Em defesa do ditador Muammar Gaddafi, Fidel recorda que, ao derrotar a monarquia, em 1969, o "coronel do exército líbio", com "apenas 27 anos", "aplicou importantes medidas revolucionárias, como a reforma agrária e a nacionalização do petróleo".

Para Fidel, a crise líbia é diferente da revolta que derrubou as ditaduras da Tunísia e do Egito. Por quê? "A Líbia ocupa o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da África e tem a mais alta expectativa de vida do continente".

Mais: "A educação e a saúde recebem especial atenção do Estado. O nível cultural de sua população é, sem dúvida, mais alto". É como se Fidel desejasse transpor para a Líbia argumentos que utiliza em Cuba para justificar a ditadura cinquentenária.

A certa altura, Fidel faz uma concessão à legitimidade da movimento anti-Gaddafi. Curiosamente, referiu-se à revolta com o verbo no passado: "Sem dúvida, os rostos dos jovens que protestavam em Bengasi, homens e mulheres, com véu ou sem véu, expressavam indignação real".

Atribui a insurreição, porém, à "influência que exerce [na Líbia] o componente tribal [...], que divide gravemente 95% de sua população". Em meio aos afagos em Chávez e Gaddafi, Fidel investiu contra os EUA de Barack Obama.

Acusa "o império e seus principais aliados" de empregar "os meios mais sofisticados para divulgar informações deformadas" sobre o que se passa na Líbia. Enxerga uma "colossal campanha de mentiras, desencadeada por meios de informação de massa".

Algo que, para Fidel, deu origem a "uma grande confusão na opinião pública mundial". Soou hilário ao referir-se à TV estatal da Venezuela: "Emissoras sérias e prestigiosas, como a Telesur, viram-se compelidas a enviar repórteres e cinegrafistas [...] para informar o que realmente ocorria" na Líbia.

Fidel afirma que EUA e a Otan preocupam-se com "a onda revolucionária desencadeada no mundo árabe" por causa do petróleo bombeado na região. "Não podiam deixar de aproveitar o concflito iinterno surgido na Líbia para promover a intervenção militar", escreveu.

Insinuou que Obama vê na ação armada uma oportunidade de recuperar-se da derrota que sofreu na eleição parlamentar de novembro de 2010. Porém, apesar do "dilúvio de mentiras", os EUA não conseguiram "arrastar China e a Rússia" para a tese da intervenção armada, que desejam aprovar  no Conselho de Segurança da ONU.

Alteraram-se, então, os planos. Segundo Fidel, optou-se por aprovar a suspensão da Líbia do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Nem por isso Washington abandonou a ideia de intervir militarmente.

Fidel evocou a secretária de Estado Hillary Clinton: "Nenhuma opção está descartada", teria dito ela. E ele: "O problema que talvez não imaginavam os atores é que os próprios líderes da rebelião" líbia rejeitam a "intervenção militar estrangeira".

Nesse ponto, ele reproduziu declaração supostamente feita por Abdelhafiz Ghoga, porta-voz do Comitê da Revolução" na Libia: "O que queremos são informações de inteligência, mas, em nenhuma hipótese, que se afete nossa soberania aérea, terrestre e marítima".

Fidel também mencionou a professora de Ciência Política da Universidade de Bengasi, Abeir Imneina. Ela teria declarado: "Há um sentimento nacional muito forte na Líbia. Além disso, o exemplo do Iraque dá medo ao conjunto do mundo árabe".

No dizer de Fidel, a tese da invasão da Líbia escora-se no "cinismo" e nas "mentiras". Realça que, até bem pouco, EUA e países-membros da Otan celebavam Gaddafi e o petróleo que ele provia.

Agora, "acusam-no 24 por dia de disparar contra cidadãos desarmados que protestam". Fidel pergunta:

"Por que não explicam ao mundo que as armas e todos os equipamentos sofisticados de repressão que possui a Líbia foram fornecidos por EUA, Grã-Bretanha e outros ilustres anfitriões de Gaddafi?"



O segredo do casamento

Qual será o segredo dos casamentos duradouros?
Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão.
Em verdade, cada um tem sua fórmula especial.
Recentemente lemos as anotações de um escritor que achamos muito interessantes.
Ele afirma que um bom casamento deve ser criado.

No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas.
É jamais ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele.
É lembrar de dizer "te amo", pelo menos uma vez ao dia.
É nunca ir dormir zangado.

É ter valores e objetivos comuns.
É estar unidos ao enfrentar o mundo.
É formar um círculo de amor que uma toda a família
É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer.
É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo.
É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito."

Em especial a você

Joel Neto(Vida)
Em especial à você, que antes de mais nada,
é meu doce companheiro,
Em que minha alma transparece,
Em que minhas mãos procura,
Em que meus olhos avistam, quando há solidão...
Em especial á você ... que é parte de minha vida...
como amante, amante de todas as coisas belas...
E que esse sentimento ,que nos cala o coração,
seja alimentado sempre, como se parecêssemos
vindos de uma terra distante, mas de um mesmo colo...
Beijo você, em todas as suas formas,
em todo seu ser...
Nessa divina ópera
em que todos os sons emitem a
doçura do amor...
junto vai a lembrança,
esperando que você nunca se esqueça
            que te amo muito...
                                                      Desconheço autor 
                                                                Postado por Lúcia

Uma mulher presidenta e sua missão

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Por conta dos festejos de carnaval, o blog entrará em recesso a partir de amanhã e voltará na próxima 5ª feira (09.03), um dia após o 08 de março, Dia Internacional da Mulher. Presto, assim, com muita satisfação, minha homenagem às mulheres brasileiras, que pela 1ª vez na história veem uma das suas representadas no mais alto escalão do poder, a presidência da República. À presidenta, um excelente mandato e que ela cuide, em 1º lugar, como prometeu durante a campanha, das mães, crianças e jovens brasileiras. À ela e a todas as mulheres muita força e garra na batalha diária pela igualdade, uma bandeira de todos nós.

Sua presença hoje no comando do nosso país é mais do que simbólica, eu diria que necessária e atesta a garra das companheiras brasileiras, mulheres que ocupam e ocuparão cada vez mais o seu espaço.  À nossa presidenta, desejo um excelente mandato e que ela cuide, em 1º lugar, como prometeu durante a campanha, das mães, crianças e jovens brasileiras.

É uma missão que tomou para si e antes mesmo de cumprir seus 100 dias no comando da nação, já lançou, por exemplo, a Rede Cegonha (de atendimento a grávidas e crianças) e aumentou em até 45% os benefícios do Bolsa Família, que contemplam tantas chefes de família por todo esse imenso país.

À presidenta desejo força e energia para governar nosso povo e que Dilma se inspire nas mulheres que, como ela, lutaram pela igualdade e liberdade, muitas dando sua vida pelo Brasil. No 1º ano da história do país em que temos como presidente uma mulher, mirando-me em seu exemplo, saúdo a todas as mulheres brasileiras pela passagem do 8 de março.

A todas minhas sinceras homenagens. Um grande abraço, muita força e garra na batalha diária pela igualdade, uma bandeira de todos nós.

 Como parte desta homenagens linko aqui, para homens e mulheres verem o documentário "Muito prazer, mulheres do PT",  feito pelo partido sobre a luta das mulheres petistas. (leiam, também, duas pesquisas).