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Estão Loucos para entregar nosso petróleo!
Imbecilidade
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Sob o Sol
Inside job
O desemprego campeia, o país paradisíaco torna-se um pária da economia mundial.
Pouco antes de quebrar, a Islândia foi considerada AAA (a mais alta classificação das agências de risco) pela KPMG. Economistas ilustres norte-americanos escreveram teses mostrando um país sem risco, com regulação firme – depois, se soube que as teses foram financiadas por associações empresariais islandesas.
Antes da quebra, um terço dos auditores financeiros do Banco Central passou a trabalhar para os bancos. Advogados das agências reguladoras foram trabalhar em grandes escritórios de advocacia privados.
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É apenas o início da história. O restante do documentário focaliza os episódios ocorridos nos Estados Unidos e mapeia os principais personagens do golpe do século.
Pode ter sido novidade para muitos. Em meu livro "Os Cabeças de Planilha" – lançado em 2005 mas em cima de colunas publicadas nos dez anos anteriores – já tinha feito esse mapeamento, previsto a crise que viria e identificado os personagens dessa trama.
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No centro estão os gestores de recursos. Com a desregulamentação financeira, passam a gerir recursos lícitos, de grandes grupos, recursos oriundos de sonegação fiscal e recursos do crime organizado.
O meio campo com os governantes se dá através de acadêmicos cooptados e de jornalistas financeiros que se tornam porta-vozes do mercado. Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos são esses acadêmicos que assumem postos de comando na área econômica, apressam a desregulamentação máxima e montam a ponte entre políticos e gestores. Fornecem o discurso para os governantes (é só conferir as declarações de Bush, Clinton e demais sobre a era de prosperidade).
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Outro personagem recorrente são homens de mercado – ou de instituições públicas – que assumem postos em órgãos de regulação de olho na sua carreira posterior no próprio mercado financeiro.
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As agências de risco assumem um papel proeminente. O documentário mostra os extraordinários golpes da Standard & Poor's, concedendo notas máximas a papéis e derivativos de bancos, enquanto os próprios bancos apostavam na baixa do papel.
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No documentário, duas constatações chocantes. A primeira, de como Obama, que fez sua campanha em cima de críticas contra o sistema financeiro, acabou se cercando de consultores ligados aos sistemas – provavelmente com medo de tomar medidas que agravassem a crise.
A segunda, o fato dos golpes terem sido claramente desmascarados. E ninguém ter sido punido.
por Luis Nassif
A gangorra
Estrelas e cometas
As Estrelas permanecem. Assim como o Sol. Passam anos, milhões de anos, e as Estrelas permanecem.
Há muita gente Cometa. Gente que passa pela nossa vida apenas por instantes. Gente que não prende ninguém e a ninguém se prende. Gente sem amigos, gente que passa pela vida sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença.
Importante é ser Estrela. Estar junto. Ser luz, calor, ser vida.
Amigo é Estrela. Podem passar anos, podem surgir distâncias, mas a marca fica no coração.
O coração não quer enamorar-se de Cometas, aqueles que apenas atraem olhares passageiros.
Ser cometa é ser companheiro por instantes, explorar os sentimentos humanos, ser aproveitador das pessoas e das situações. Solidão é resultado de uma vida cometa. Ninguém fica, todos passam.
Há necessidade de se criar um mundo de Estrelas. Para podermos contar com elas, senti-las como luz e calor. Assim são os amigos, Estrelas na vida da gente. São aragem nos momentos de tensão e luz nos momentos de desânimo. Ser Estrela nesse mundo passageiro, nesse mundo cheio de pessoas é um desafio. Mas acima de tudo, uma recompensa. Recompensa de ter sido luz para muitos amigos, calor para muitos corações e acima de tudo, saber que nascemos e vivemos, e não somente existimos.