Receita do dia

3844.jpgFilé ao molho de mostarda no microondas 

Ingredientes

  • 3 Unidade(s) batatas médias cozidas e cortadas em cubos médios
  • 1/2 Unidade(s) cebola pequena picada
  • 1 Colher(es) de chá sal
  • 1/2 Xícara(s) maionese 
  • 1 Colher(es) de sopa salsinha picada

Modo de preparo

  1. Em uma tigela, junte as batatas, a cebola e o sal.
  2. Acrescente a maionese , salpique a salsinha e misture.
  3. Leve à geladeira por 10 minutos ou até a hora de servir..
  4. VARIAÇÃO: Para fazer um salpicão, acrescente 1 filé de frango cozido e desfiado, 1 lata de milho em conserva escorrido e azeitonas picadas
  5. Você também pode juntar 1 maçã média descascada e ralada no ralo grosso. Se preferir, adicione 1 tomate médio, sem pele e sem sementes, picado. Se desejar, acrescente 2 palmitos em conserva picados. Para deixar sua salada ainda mais saborosa, junte 1 lata de atum escorrido e azeitonas verdes picadas. Você pode adicionar 50 g de peito de peru ou presunto picado.
  6. DICA: As batatas podem ser descascadas e cortadas em cubos antes de cozinhar. Neste caso, escorra bem antes de juntar os demais ingredientes. Sirva como entrada ou com carnes em geral.


ROBESPIERRE: O PRIMEIRO DISCURSO CONTRA O ANTISSEMITISMO!

1. Na sessão da Assembleia Nacional Francesa de 23 de Dezembro de 1789, o deputado por Arras, Maximilien-Marie Isidore de Robespierre, pede a palavra. Robespierre era respeitado por seus pares como um homem que analisava com inteligência a grave situação que a Revolução atravessava, acossada em suas fronteiras e com graves dissensões internas. No entanto, o deputado, despojando-se de todos os preconceitos religiosos sobre os "judeus deicidas" com os quais foi formado no colégio parisiense Luis-lhe Grand, um dos mais importantes da França, assume com vigor sua defesa.

2. Ele disse: "Todo cidadão que cumpra com os requisitos de elegibilidade que vocês estabeleceram, tem direito de ocupar qualquer função pública. Como se pode opor aos judeus as perseguições que diferentes povos os fizeram vítimas? Pelo contrário, são crimes nacionais que devemos expiar, restaurando-lhes os direitos inalienáveis do homem, dos quais nenhum poder humano pode privá-los. Eles são acusados ainda de vícios e preconceitos: do espírito sectário e do lucro exagerado, mas a quem podemos culpar se não a nós mesmos e as nossas próprias injustiças? Depois de tê-los excluído de todas as honras, do direito à estima pública, não lhes deixamos mais do que o espaço das especulações lucrativas. Devolvamos-lhes a felicidade, a pátria e a virtude, reconhecendo-lhes sua dignidade de homens e de cidadãos".

3. É, sem dúvida, o primeiro discurso contra o antissemitismo pronunciado publicamente na França. A moção foi rejeitada pela Assembleia.

4. (Ex-Blog, 10) 60 anos depois, um judeu não podia ser eleito na Câmara dos Comuns na Inglaterra. Disraeli -depois grande primeiro ministro- judeu de origem -D´Israel- só foi deputado por seu pai ter se convertido cristão e mudado de nome.


Artigo semanal de Delúbio Soares

Ao mestre, com carinho 

Já são mais de três décadas como professor da rede pública de ensino. Também sou sindicalista e militante das causas sociais, além de ter participado da fundação do PT e da CUT. Mas, antes de tudo e de mais nada, sou professor. O orgulho que sinto pela profissão que abracei é igual à imensa admiração que menino do interior goiano eu devotada às minhas professoras nas humildes escolas de minha terra querida.

 Foi minha admiração por meus professores, meu respeito por cada um deles, que me encaminharam para o magistério. Conseguiam ensinar, plantavam a semente do saber na cabeça de cada criança ou adolescente, descortinavam o mundo novo e o amanhã melhor que nos esperavam para mais além das fronteiras de nossa cidadezinha querida, do Goiás dos anos 60, ainda reacionário, improdutivo e carente.

 Hoje, ao ver a heróica resistência dos professores mineiros - numa greve que ultrapassou os 100 dias até ser vitoriosa - diante da inflexibilidade e da frieza tecnocrática do governo tucano de Minas Gerais, ou recordar as cenas trágicas de como o então governador Alvaro Dias, hoje radicalíssimo líder do PSDB no senado, soltou os cães ferozes, a tropa de choque e as bombas de gás lacrimogêneo em cima dos professores do Paraná, constato o quanto o Brasil mudou. O presidente Lula tratou a educação e o magistério com a atenção e respeito necessários. E a presidenta Dilma tem ampliado as conquistas da área, investindo pesadamente na melhora de nossas universidades, escolas, do material pedagógico e da qualificação profissional dos docentes.

 Republico trechos do artigo "O professor, esse que faz o amanhã", com o qual homenageei, em 2009, os meus colegas de profissão. Continua atualíssimo:

 "A história da humanidade, a trajetória dos povos, a construção das civilizações, a edificação das culturas, o surgimentos das nações, o avanço das ciências, as conquistas da raça humana, tudo, rigorosamente tudo, sem exceção de nada ao longo dos séculos, existiu, existe ou existirá sem que, em algum momento ou em todo o seu tempo, tenha tido em seu bojo o trabalho

de um mestre".

"Da conquista da lua ao sucesso de uma empreitada empresarial, do escritor consagrado que acontece nas livrarias do mundo ao jovem humilde e promissor de uma escola do interior goiano, em tudo e em todos, estará a marca da sagrada devoção, do sentido de missão, do sacerdócio do ensinar elevado à sua mais sublime possibilidade, por obra e graça de mulheres e de homens que se dedicam a educar gerações e preparar o mundo de amanhã".

"Só quem já teve a imensa alegria, a felicidade quase inconfessável, a paz que invade o espírito e nos enche de um sentimento muito próximo da graça divina, sabe exatamente o que é ser um professor. Perdidos em nossos afazeres diários, correndo atrás de ganhar a vida, de cuidar de nossas famílias, de lutar o bom combate da sobrevivência, acabamos por nem nos apercebermos da importância capital e da grandeza de nossa profissão".

"Desde que o mundo é mundo, nada substitui o professor. Já vi crianças africanas sendo alfabetizadas debaixo da copa de uma árvore gigantesca, no interior de Moçambique, quando lá estive. Meninas e meninos que mal chegavam aos dez anos de idade, dividindo livros e cadernos entre si, com pés descalços mas olhos bem abertos, sofridos mas atentos, operando a aventura suprema do homem: buscar o saber. E lá na frente, enrolada em panos multicoloridos de suas vestimentas tribais, com a pele negra brilhando sob o sol escaldante da savana de um continente tão rico e tão pobre, a jovem professora transmitindo o que também lhe foi ensinado, num espetáculo onde a miséria não conseguiu derrotar a esperança, nem o presente de privações impedia que se lutasse por um futuro de abundância. Olhando a professora guerreira de Moçambique lembrei-me da sentença final de Oscar Schindler, o diplomata que salvou milhares de judeus na Alemanha de Hitler:"Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro".

"Mas nem precisava ter ido tão longe. Na Amazônia há mulheres e homens que navegam rios e igarapés, quando sequer o sol nasceu, eles próprios remando canoas pouco mais que primitivas, indo ensinar as crianças ribeirinhas no meio da floresta sem fim. No interior de Goiás, há professores que enfrentam o sol e a poeira, a chuva e a lama, de dia e de noite, indo aos distritos das zonas rurais de nossas cidades exercerem o magistério com a mesma dignidade e confiança com que phd's de Harvard, Oxford ou da Sorbonne o fazem preparando os jovens da elite mundial. Não há salário ruim (e são péssimos!), nem condições precárias, nem empecilhos de qualquer ordem que possam intimidar os que exercem o magistério ou impedi-los de cumprir a missão que se confunde com suas próprias vidas".

"Existe dentro de cada grande líder político, de cada empresário bem sucedido, de cada médico gabaritado, de cada advogado respeitado, de cada profissional celebrado em sua área de atuação, seja ela qual for, ou mesmo de quem só passou pela escola primária e foi trabalhar como arrimo de família ou não teve as condições de chegar à universidade, a lembrança de uma professora ou de um professor, lá no fundo da memória, no recanto mais querido de seu coração, que o tenha marcado e transmitido um ensinamento útil, uma lição definitiva, que tenha apontado um caminho de vida ou aberto uma janela do conhecimento".

"O Brasil hoje comemora o "Dia do Professor". Eu poderia lembrar minha militância no Sintego, as lutas ao lado de centenas de companheiros na organização de nossa categoria, as importantes conquistas alcançadas em memoráveis jornadas. Deveria rememorar nossas greves, as manifestações fabulosas, o apoio que recebemos da sociedade goiana, de nossos alunos, de suas famílias. Poderia enumerar os grandes avanços do governo do presidente Lula, como a Bolsa-Família, por exemplo. Mas eu quero homenagear os meus colegas. Quero dizer que pouca coisa na vida gratifica mais do que ensinar, do que educar, do que preparar os brasileiros do futuro".

"Nas voltas que o mundo dá, na gangorra da vida, na agitação do dia-a-dia, vamos perdendo um pouco da sensibilidade, vamos deixando de observar certas coisas simples e importantes, detalhes belos e tocantes. Porém, me recordo da alegria íntima de constatar que meus alunos estavam aprendendo o que lhes ensinava e que suas vidas não seriam mais as mesmas de lá para frente. E isso valia mais do que o salário de fome que me pagavam. E hoje é difícil não encontrar em minhas andanças, por Goiânia ou pelo interior, um ex-aluno. A memória raramente falha: lembro-me de quase todos e foram milhares. Raro o dia em que não escuto alguém me chamando, gritando do outro lado da rua, buzinando o carro: "Professor!". Nesse instante mágico, de profunda ternura, volto no tempo e vejo que valeu a pena todo o sacrifício e dedicação".

"Deixo meu abraço forte e minha homenagem aos meus colegas professores. Nós somos de uma categoria que, faz tempo, já superou a vaidade, mas tem muito orgulho do que faz. Nós fazemos o amanhã".

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No combate à corrupção, um olho no padre e ou....

por Laguardia 
A esquerda brasileira não tem um projeto de governo. Apenas um projeto de poder. 

Dentro do projeto de poder é conveniente a esquerda ser conivente e comprometida com a corrupção.

É conveniente para a esquerda brasileira se unir ao coronelismo de José Sarney e outros corruptos famosos.

Por isto a esquerda se borra de medo das Marchas contra a Corrupção que não têm patrocínio de nenhuma organização partidária, sindical ou estudantil.

Os participantes não recebem diárias, transporte gratuito até o local das Marchas e lanche, como faz o PT com o pessoal que leva para seus comícios (aqui em MG R$ 50,00 por participante, incluindo crianças).

A velinha Briguilina prefere apoiar a corrupção mesmo sabendo que está sendo roubada diáriamente por parte desta corja do governo.



Postado por Laguardia no blog Blog do Briguilino em Outubro 13, 2011



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Fwd: No combate à corrupção, um olho no padre e outro na missa



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Pedro Porfírio <porfirio@palanquelivre.com>
Data: 13 de outubro de 2011 14:12
Assunto: No combate à corrupção, um olho no padre e outro na missa
Para: Joel Leonidas Teixeira Neto leonidas <joel.leonidas@gmail.com>




No combate à corrupção, um olho no padre e outro na missa

Repito mais uma vez: não acredito em manifestações organizadas por quem nunca vi mais gordo


 

"Se um deputado comprado para votar pela aprovação de um projeto de lei que beneficia privilegiadamente uma empresa privada é denunciado, passa-se, nos meios de comunicação, a visão de que apenas ele é corrupto, como se a empresa que o comprou não existisse - o crime do corruptor é ignóbil tanto quanto o do corrompido".
Nota do octogenário PCB, divulgada no último dia 11 de outubro.

Juiz Fausto de Sanctis: este sim, quis combater a corrupção e a roubalheira e ficou quase sozinho sob pressão do presidente do STF, sem que estes manifestantes de hoje fossem para as ruas em sua defesa.


Um militante com a bandeira do PSOL foi agredido e expulso da manifestação contra a corrupção e Brasília. Segundo vídeo reproduzido no site do GLOBO, alguns manifestantes gritavam: "o povo unido não precisa de partido".

O PSOL, que se saiba, não tem nada a ver com as maracutaias que assolam o país, antes pelo contrário. No entanto, já na manifestação do Rio de Janeiro, em setembro, o deputado Marcelo Freixo, de atuação desassombrada contra o crime organizado e reputação ilibida doi hostilizado  por ter ido ao ato,  organizado por  estranhos desconhecidos sob as expensas não se sabe de quem, mas com apoio orquestrada da grande mídia, sobretudo do sistema GLOBO.

Quem quer que fosse suspeito de pertencer a um partido político, fosse ele qual fosse, mesmo de ficha mais limpa do que certos empresários auto-proclamados vestais dos bons costumes,  teria passado por constrangimento semelhante,  como aconteceu nos idos tenebrosos da Alemanha nazista.

Tal parece ser o escopo primário da sociedade anônima que privatizou o descontentamento generalizado e investe perigosamente numa manipulação torpe, de viés fascista, muito bem radiografada por um partido octogenário, o PCB, que hoje não tem um único deputado, mas cuja história é respeitada por gregos e troianos:

O "combate à corrupção", na forma manipulada com que é alardeado e conduzido por este movimento, atende claramente a demandas da direita, dos setores mais retrógrados da sociedade brasileira, que, nos idos de 1964, marcharam em favor do golpe empresarial-militar e que, hoje, se articulam para restringir, o mais que puderem, o pouco espaço democrático de que dispomos, no Brasil, conquistado à custa de muita luta nas décadas passadas. O objetivo principal é afastar os trabalhadores e os setores populares dos partidos políticos e da própria política, para que o exercício desta seja privativo dos homens e mulheres de "bens".
CLIQUE AQUI e leia a nota do PCB


Atraindo os desavisados

Ao contrário do esperado, o número de participantes do evento deste dia 12 de outubro foi menor em Brasília do que no dia 7 de setembro. Em outras cidades, a adesão foi mínima. Em São Paulo, onde o governo Alckimin está envolvido no rumoroso escândalo das "emendas compradas", sobre as quais nada se ouviu no ato, a passeata não somou dois mil. No Rio, mesmo com a mudança para Copacabana, os mesmos gatos pingados.

Nem um pingo dos 750 mil alegres integrantes da parada gay, que coloriram a Atlântica três dias antes. Até mesmo a marcha pela legalização da maconha teve mais gente do que os indignados (e enganados) contra a corrupção, uma das maiores mazelas do nosso país.

Essa pretensão de que, pelo uso afoito de redes sociais na internet, algumas pessoas saídas do nada, sem vínculos orgânicos e sem biografia conhecida, sem nenhuma contribuição conhecida ao bem comum, podem pautar a presença do povo nas ruas e decidir quem tem direito de se manifestar é uma perigosa balela. Quem tem um mínimo de vivência não vai correr atrás de quem nunca viu mais gordo, só porque a grande mídia decidiu catapultar ungidos por ela a um proscênio de araque.
Por que isso? Já escrevi sobre a manipulação da indignação com objetivos outros que não o de denunciar a corrupção em suas múltiplas facetas.

Quem tem o mínimo de capacidade perceptiva vai ver em tais eventos, ostensivamente excludentes, o dedo de uma certa cruzada de interesses, com zero de autoridade para falar em corrupção, principalmente por sua colaboração com a ditadura, onde a roubalheira corria solta sob a proteção das baionetas e das câmaras de tortura, num ambiente obscurantista que nos legou como subproduto deprimente a imbecilização de boa parte do nosso povo.

No caso dessas recentes manifestações urdidas mais pela grande mídia do que pelas ainda insipientes redes sociais, que atraem desavisados cidadãos de boa fé, o combate à corrupção entra na pauta como Pilatos entrou no Credo. O que se pretende – como transparece – é aproveitar a deixa para fragilizar a ossatura do sistema democrático, expondo personagens pontuais, escolhidas a dedo, enquanto encobrem a bilionária rede de corruptores que se locupleta à sombra desde priscas eras.

A grande corrupção poupada

Tem sentido falar apenas em episódios pontuais no Congresso, cuja maioria foi eleita em campanhas milionárias bancadas por esses mesmos interesses escusos, enquanto se mantém a mais suspeita omissão sobre as grandes tacadas, em que rolou dinheiro sujo, como na privataria que, entre outras pérolas, entregou de mão beijada a Vale do Rio Doce a alguns apaniguados do sistema financeiro?

Tem cabimento calar sobre as políticas que favorecem a aventureiros influentes, que estão se apoderando de nossas riquezas estratégicas e remetendo para fora na maior irresponsabilidade, deixando de questionar os leilões do nosso petróleo ou as transações imorais com nosso nióbio?

Por que essas falsas vestais calam ante episódios suspeitíssimos, como a decisão de ministros do STJ que anulou a ação do Ministério Público e da Polícia Federal na "Operação Castelo de Areia", que pegou grandes empreiteiras com a mão na massa, sob a alegação de que as investigações tiveram origem em denúncia anônima?

Quer enfrentar a corrupção pela raiz, honestamente, então vamos exigir uma auditoria em todas as dívidas contraídas com propinas em dólares, vamos tapar o ralo imoral que drena bilhões para a especulação, vinculando nossas receitas a compromissos suspeitos impagáveis: segundo o Banco Central, o superávit primário do setor público consolidado chegou a R$ 13,789 bilhões em julho de 2011, enquanto no mesmo mês de 2010 essa economia para o pagamento dos juros da dívida pública foi R$ 1,532 bilhão.
E por que nada se fala da comprometedora postura do ministro Gilmar Mendes, que, na presidência do STF mandou soltar Daniel Dantas duas vezes, apesar da fartura de provas reunidas pelo juiz Fausto de Sanctis, este, aliás, vítima da mais brutal perseguição por querer, ele sim, punir corruptos e corruptores?

Mostremos as vísceras da corrupção

Quando põe todos os políticos no mesmo saco, como se não houvesse um único de mãos limpas, os cabeças desses eventos nada espontâneos jogam pesado na desestruturação do arcabouço democrático, na desmoralização da atividade pública,  pregando o mesmo descrédito institucional que levou à quartelada de 1964. Esse direcionamento perigoso se torna mais grave quando, no mesmo diapasão, são excluídas e criminalizadas as entidades que, bem ou mal, são representativas de segmentos da sociedade organizada.

Querem realmente denunciar a corrupção no país? Então mostremos suas vísceras, vamos pedir a apuração rigorosa da ação deletéria de grandes empresários, os corruptores beneficiados por licitações e favorecimentos fraudulentos – vamos exigir a investigação de obras superfaturadas, contratadas sem licitação sob pretextos insustentáveis, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016: vamos exigir a derrubada do regime diferenciado de concorrências, um basta à intervenção da quadrilha da FIFA com o objetivo de favorecer grupos associados a seus dirigentes. Ou seja, vamos denunciar toda a promiscuidade corrupta sob o manto de discutíveis vantagens advindas dos eventos manipulados.

Essas farsas que pretendem apropriar-se do sentimento de indignação do nosso povo nos obrigam a estar com um olho no padre e outro na missa. Façamos um inventário de todo esse ambiente de cumplicidade que compromete as instituições políticas, mas fiquemos atentos ante a tentativa de simplesmente acuá-las e destruí-las, abrindo caminho para as hidras que querem renascer com o nosso grito para instalar outra vez o arbítrio golpista, notoriamente direcionado para favorecer os granes cartéis que corrompem, espoliam nossas riquezas e se blindam a ferro e a fogo.

Combate pra valer à corrupção é muito mais do que boiar na superfície, remedar duas ou três palavras de ordem, agir que nem "Maria vai com as outras" e repedir clichês inventados por quem, no fundo, quer mesmo é proteger a cada vez mais poderosa indústria privada de negociatas e apropriação do Estado.
 
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