Estou pensando


Estou pensando que a vida é maravilhosa
Que o dia está lindo, 
Que meus erros ainda podem ser consertados, 
Que a música que toca agora é aquela que lembra você, 
Que o relógio passa lentamente mais eu estou com pressa, 
Que não suporto nada frio nem morno, tem que ser quente pra consumir a maldade, a hipocrisia, a falsidade...
Tou pensando que sonhar é preciso, 
Que amar é viver, 
Que você é especial, 
Que eu sou diferente !
Leônia Teixeira

Poesia da noite

Alguém escreveu:

"Viver é melhor que sonhar"...

por isso decidir que vou viver ! 

Sonhos deixo pra quem não gosta da vida.

Leônia Teixeira

Poesia da noite

Gosto de me sentir lixo o luxo não me atrai.

Leônia Teixeira

Existe somente uma idade para a gente ser feliz, 
somente uma época na vida de cada pessoa 
em que é possível sonhar e fazer planos 
e ter energia bastante para realizá-las 
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. 

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente 
e desfrutar tudo com toda intensidade 
sem medo, nem culpa de sentir prazer. 

Fase dourada em que a gente pode criar 
e recriar a vida, 
a nossa própria imagem e semelhança 
e vestir-se com todas as cores 
e experimentar todos os sabores 
e entregar-se a todos os amores 
sem preconceito nem pudor. 

Tempo de entusiasmo e coragem 
em que todo o desafio é mais um convite à luta 
que a gente enfrenta com toda disposição 
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, 
e quantas vezes for preciso. 

Essa idade tão fugaz na vida da gente 
chama-se PRESENTE 
e tem a duração do instante que passa. 

Mário Quintana

STF condena metáforas

de Djavan. Deles pode!

Por oito votos a três, o Supremo Tribunal Federal julgou incompreensíveis as metáforas compostas por Djavan. "Aos poucos, essa egrégia Corte está prestando contas de suas dívidas históricas com o povo brasileiro. Em recurso definitivo, julgamos incompreensíveis os versos 'Açaí, guardiã / Zum de besouro um imã / Branca é a tez da manhã'", disse o presidente Ayres Britto, ele próprio autor de seus versinhos.

Destacados dos demais mortais pela linguagem de alto teor poético e pela profusão de malabarismos sintáticos, os ministros do Supremo reconheceram, embora deveras frustrados, que são incapazes de desvendar metáforas como "Raio se libertou / Clareou / Muito mais / Se encantou / Pela cor lilás".

"Data vênia, que raios significa isso: 'A luz de um grande prazer é irremediável neon / Quando o grito do prazer açoitar o ar, reveillon'", indagou o ministro Celso de Mello.

 Djavan foi absolvido da responsabilidade de ter legado Jorge Vercillo ao mundo 

Como punição, a ministra Rosa Weber sugeriu que o compositor fosse condenado a aprender japonês em braile para ensinar às crianças carentes. No final do dia, o Supremo apertou a pena: "A obra de Djavan deverá ser relida por Pedro Bial", sentenciou Gilmar Mendes.

Em sua coluna no jornal O Globo, Caetano Veloso reagiu indignado: "Precisamos djavanear o STF". E concluiu, de maneira cristalina: "A vida é oca / como a touca / De um bebê sem cabeça". Depois riu à beça.

A afirmação é a mesma

Risonha, simpática, letrada, veinha, mas tão safadinha. Uma tucademopiganalha de marca maior. Leiam - abaixo -, mais uma porcaria que essa parelha do Merdal Pereira escreveu:
A pergunta é a mesma, por Maria Helena RR de Sousa

Onde é que nos estamos? é o título de meu artigo para o Blog de 1º de junho de 2006, no qual pergunto:

Na Terra do Nunca? Na Ilha da Fantasia? (...) O presidente-candidato, esse está no País das Maravilhas, tomando chá com o Coelho e com o Chapeleiro Maluco. Aliás, creio que ele incorporou a Alice, é mesmo o Lulalice...
Vejam se não tenho razão: em seus papos radiofônicos, ou mesmo nas conversas de palanque, o presidente-candidato descreve um país extraordinariamente bem resolvido. Fome? não há mais. Educação? todas as crianças estão na escola. Saúde? quase perfeita. Economia? de vento em popa. E por aí vai ele, cantando em prosa os feitos de seu governo. Defeitos, se ainda os há, são os herdados. Erros: os cometidos pelos outros, os traidores. Quem são esses Calabares? O presidente-candidato não sabe, não faz a menor ideia de quem sejam.
Na História deste país nunca se fez tanto, se trabalhou tanto, se construiu tanto, se inaugurou tanto. Nunca ninguém se amou tanto quanto o presidente-candidato, se curtiu tanto, se elogiou tanto. Chegou a dizer que dona Marisa é muito bem casada, é mesmo uma das mulheres mais bem casadas do Brasil! Isso num microfone, para uma plateia, com o testemunho da própria ao lado, sorrindo, feliz de ouvir o marido se referir a ela com tal elogio.
Creio que dona Dilma já se mudou para esse lugar encantado. Pelo menos o paraíso que ela descreve na nota enviezada, quer dizer, na nota oficial de presidente da República dirigida indiretamente ao ex-presidente Fernando Henrique, é um resumo do que Lulalice dizia.
A nota assinada pela presidente responde a um artigo que não lhe foi endereçado; não responde a nenhum item mencionado no artigo, só repete a eterna cantilena: "Recebi um país mais justo e menos desigual"; "O ex-presidente Lula é um exemplo de estadista"; "Recebi um Brasil mais respeitado lá fora". E patati, patatá.
Sobre o episódio mais entusiasmante de nossa história recente, nem um pio. Será que ela não sabe do esforço dos onze (agora dez) juízes do STF para desentortar o Brasil? Que cada um deles vem dando muito de si? (Alguns até surpreendentemente, pelo menos para mim). Que os ministros Rosa Weber e Luiz Fux foram ótimas escolhas?
Deve saber sobre o surto do presidente do PT, partido que chefia a coalizão que sustenta seu governo. Não que seja coisa para preocupar. A Guerra de Osasco seria a chanchada do século, mas é um acinte com o STF deixar solto na área o senhor Falcão.
Quem foram os Calabares? Será que o senhor Falcão sabe? Se a presidente o enviar para a Terra do Nunca pode bem ser que o Capitão Gancho consiga que ele nomeie os traidores.Time is Money e isso economizaria um bom tempo do STF. Pense nisso, dona Dilma.

Política: demarcando territórios


Há claramente uma disputa politica para marcação de território, diminuindo os poderes do Congresso e do Executivo e aumentando consideravelmente os poderes da Procuradoria Geral da Republica e do Judiciário.  

Os perdedores parecem que não se incomodam ou não percebem o prejuizo que estão sofrendo. 

A decisão para incluir 40 réus como acusados especiais, invés de 3, como manda a Lei, foi a demonstração para lembrar quem manda e decide. Penas aberrantes no meio de um oceano de impunidades por crimes muito maiores servem para dar carta patente de mando e poder a não eleitos contra os representantes da soberania popular pelo voto.
A questão da fidelidade em politica foi triturada. No entanto a fidelidade é o eixo central da politica, é o fator mais importante nas democracias. 
Há dois tipos de infidelidade: o infiel simplesmente acha que não precisa ser fiel porque não há como punir a infidelidade. 
Outro caso é que o nomeado não acha que deve alguma coisa ao indicante porque ele é tão bom que foi indicado por causa disso, portanto não deve nada. Leia mais>>>