Mais um shopping virtual

O Walmart.com está em fase final de desenvolvimento do seu shopping de compras online. A varejista já tem contrato fechado com empresas que devem ampliar o portfólio do site de "forma considerável", aponta Flávio Dias, vice-presidente da operação de comércio eletrônico no Brasil.

Marido nota mil

O cara tinha dois ingressos para a final da Copa do Mundo, no melhor camarote do estádio. Quando ele estava sentado no seu lugar, aguardando o inicio do jogo, um torcedor nota que o lugar ao lado do homem estava vago. O torcedor pergunta então se o assento está ocupado.
- Não, não está ocupado - responde o homem. 
Assombrado, o torcedor diz:
- É incrível! Quem, em seu juízo perfeito, tem um lugar como este, para a final da Copa, o evento mais importante do mundo, e não o usa?
O homem fixa o olhar nos olhos do cidadão e responde:
- Bom, na realidade, o lugar é meu. Eu comprei o ingresso há muito tempo.
Minha esposa viria comigo, mas ela faleceu. Este é o primeiro Mundial a que não assistiremos juntos, desde que nos casamos, há vinte anos.
Surpreso, o outro diz:
- Mas você não encontrou outra pessoa que pudesse vir no lugar da sua esposa? Um amigo, um vizinho, um parente ou outra pessoa chegada?
O homem nega com a cabeça e responde:
- Não, estão todos no velório...

Globo precisa assumir mais erros, além do apoio ao golpe de 64 e aos 21 anos de ditadura

Uma semana depois que as Organizações Globo -inicialmente via jornal O Globo e Jornal Nacional – fizeram o mea-culpa e reconheceram ter cometido um erro ao apoiar o golpe de 1964 e a ditadura militar por 21 anos, o quase pedido de desculpas continua repercutindo. O pedido de desculpas, realmente, não veio. A ombudsman da Folha de S.Paulo, Suzana Singer, fez do tema seu assunto deste domingo (ontem).

Ela registra que as Organizações Globo levaram praticamente 50 anos (completam-se no ano que vem) para reconhecer o erro. Meio século! E que reconheceram agora, acossadas pelas manifestações de rua que repetem o refrão "A verdade é dura / A Globo apoiou a ditadura". Suzana diz que numa situação dessas o natural para um grande órgão de imprensa (no caso das Organizações Globo, um conglomerado) seria: "1) – ignorar a provocação; 2) – desmenti-la; 3) tentar justificar-se."

A ombudsman diz que as Organizações Globo "surpreenderam ao não fazer nada disso". Não se desculparam, é fato. Nem tinham como desmentir o apoio, é verdade. Então, só assumiram o erro! Ótimo o registro-lembrança dela de que todos os grandes jornalões, à frente Estadão, Folha, Jornal do Brasil, Correio da Manhã, apoiaram o golpe e a ditadura. Uns menos tempo, outros mais, atravessaram a ditadura inteira – caso das Organizações Globo – apoiando o sistema.

E o reconhecimento de outros dois erros históricos?

Excelente, também, a lembrança de que a TV Globo ainda deve respostas a duas acusações que lhe são feitas porque o comportamento da emissora tentou trapacear a história do Brasil: resposta às acusações "de que fez uma cobertura pífia dos comícios da campanha das Diretas-Já e a de que favoreceu Collor na edição do debate presidencial com Lula em 1989″.

É fato. Por mais que fuja e até escreva livros a respeito, não há como a emissora escapar disso. Um dia terá que assumir o que fez e reconhecer que também aí, nessas duas situações, errou. Desde que sabotou a cobertura dos comícios das diretas há quase 30 anos (1984) e desde que favoreceu Collor há quase 24 anos (1989), a Globo desmente o que fez.

Diz que cobriu o 1º grande comício das Diretas-Já na Sé dia 25 de janeiro de 1984 – cobriu, mas dizendo que era festa do aniversário de São Paulo e não que era um ato pedindo eleições diretas de presidente. E insiste que deu critério jornalístico ao editar o debate Lula-C:ollor, o que é mentira.

Favoreceu o candidato Collor só dando os melhores trechos dele e os piores do candidato Lula. Nem Collor só teve momentos bons, nem Lula só momentos ruins, como saiu na edição daquele último debate da campanha presidencial de 1989.

Essas duas mea-culpas as Organizações Globo ainda devem

E, ainda agora, as Organizações Globo prosseguem em suas coberturas equivocadas. Agora, por exemplo, o jornal fez de tudo para diminuir, ridicularizar mesmo, as propostas e a ação do governo Dilma Rousseff no atendimento das demandas populares e das manifestações públicas iniciadas em junho. Particularmente a proposta de plebiscito, que inquestionavelmente atestam as pesquisas, tem apoio da maioria do povo.

É por isto que não há como deixar de registrar que entre os derrotados deste 7 de setembro, estão os articulistas dos grandes jornalões e alguns decanos do jornalismo que há dois meses vinham prevendo e desejando um 7 de setembro massivo contra o governo – o que nem as manifestações de junho foram. Não deu outra, fracassaram em suas previsões que na verdade eram convocações desavergonhadas e sem pudor. Não houve nada do que queriam ontem.

José Dirceu

O facebook é a maior invenção a serviço da imbecilidade humana

Diria o Barão de Itararé



Os filhinhos de papai da direita são uns babacas pueris

Sobrou, com todo o merecimento, para os black blocs o saldo das confusões de ontem.

De fato, eles fazem jus ao que se tornaram hoje, diante de todos: um bando de babacas pueris que age com métodos fascistóides e se incrustraram nas manifestações udenistas das quais os coxinhas cansaram.

Mas tem de ficar clara, também, a responsabilidade dos "papais" dos meninos mal-comportados: a mídia e a oposição.

Não passaram a semana inteira falando das "maiores manifestações" que o país assistiria no Sete de Setembro?

Não ream não sei quantas centenas de mlhares de pessoas "confirmadas"?

O que (não) aconteceu?

O jornalismo brasileiro vai se tornando, cada vez mais, mera peça de propaganda.

E os jornais, em si, meros "black blocs" nas bancas, ocupados em acusar, agredir e destruir,

Sua cobertura de política é a do moralismo udenista, que aponta todos os ladrões que não sejam os seus, como se viu no caso da sonegação da Globo e no tucanoduto da Siemens..

O jornalismo de economia varia entre prever o caos, a catástrofe e o desastre.

A de acontecimentos da vida cotidiana, apenas celebridades, sexo banal e insensibilidade para com o sofrimento diário da população, como no caso dos médicos cubanos.

Têm a mesma rasíssima profundidade que qualquer cabecinha black bloc. Tão dona da verdade quanto eles.

Na TV, o panorama é pior. o padrão é Ratinho, Datena e Pedro Bial. A solução para a infância é o Criança Esperança, um espécie de McDia Feliz televisivo.

Ah, esqueci: temos o "você decide" no STF, com o julgamento do mensalão.

Francamente, estamos mal para uma "imprensa livre", não é?

Agora há pouco, meu parceiro Miguel do Rosário mostrou a semelhança do que fizeram com as manifestações de agora e o que faziam, quase 50 anos atrás, para derrubar um governo progressista.

Foi muito parecido ao que os brasileiros já viram. E só mesmo sendo tolo ou pretensioso, deixa-se de ver que ali está o velho, fazendo-se de novo.

No lugar dos véus das carolas, máscaras, no lugar dos estandartes da TFP, a bandeira preta, no lugar das velhas senhoras, jovens tao incapazes de aceitar os outros quanto elas eram.

Saem da mesma classe média, tem o mesmo discurso de uma suposta "moralidade" – que nunca inclui no rol das imoralidades a exploração humana, a injustiça social ou a dominação colonial.

Congregados piedosos ou depredadores insensatos existem em qualquer sociedade e em qualquer tempo.

E, em qualquer tempo, são os interesses dominantes, que a mídia expressa e promove, que os fazem descer à insignificância ou se tornarem ferramentas de seus projetos.

A mídia brasileira manipula muita coisa.

Manipula, sobretudo, os idiotas.

Porque o conservadorismo é tão disforme e horrendo, que não pode se mostrar de cara limpa.

Usa véus, usa máscaras.

Que alguma hora caem.

http://tijolaco.com.br/index.php/os-filhotes-rebeldes-da-direita-tem-menos-culpa-que-seus-papais-da-midia/

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