Mato a cobra e monstro o pau mandado

Parafraseando Nelson Rodrigues

O capitão-do-mato quando não é canalha na véspera, é canalha no dia seguinte!

não basta prender. Tem de censurar

O capitão-do-mato tá se achando.

Depois das ilegalidades e tentativas de humilhar Delúbio, Dirceu e Genoino - nunca conseguirá, eles não se humilham -, agora troca o juiz de execuções penais responsável pelas execuções da pena.
E que faz o juiz escolhido a dedo por jb no termo de cumprimento da pena em regime aberto?...

Dentre as regras impostas proíbe José Genoino de:
  • Manifestar expressões pessoais ou pensamentos à mídia
Curto e grosso: Censura!

E o Artigo 5º da Constituição do Brasil no seu parágrafo IV?
  • IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato

Responde joaquim benedito barbosa gomes: 

Eu sou a Lei, a Verdade e a Vida.

 Para que o mal triunfebasta que os bons não façam nada, Edmund Burke

Prá desopilar

Ceia de Natal 

O Banco do Brasil pediu ao Supremo Tribunal Federal para ter acesso a todo o processo do mensalão

O objetivo é fundamentar uma ação para tentar recuperar os 73,8 que os fuxlecos do STF dizem que os réus da AP 470 desviaram para as contas da empresa de Marcos Valério.

A defesa de Henrique Pizzolato está soltando fogos de alegria.

Pois assim será provado que ele não tinha poderes para liberar o dinheiro.

E, isso provado, como ficam os ínfimos mininistros que o condenaram por algo que ele não poderia fazer?

Dilma cada dia mais vencedora

Fico impressionada com a competencia de Dilma. Não tem bola perdida, quando a gente acha que dessa vez ela vai tropeçar vem  e faz  mais um gol

Não sei mais o que dizer para Miriam Leitão . Perdedora já ficou tão repetitivo...

by Ana Cruzzeli

Só um bobo dá a estrangeiros serviços públicos como as telefonias fixa e móvel

JOÃO É DONO de um jogo de armar. Dois meninos mais velhos e mais espertos, Gonçalo e Manuel, persuadem João a trocar o seu belo jogo por um pirulito.

Feita a troca, e comido o pirulito, João fica olhando Gonçalo e Manoel, primeiro, se divertirem com o jogo de armar, e, depois, montarem uma briga para ver quem fica o único dono. Alguma semelhança entre essa estoriazinha e a realidade?
Não é preciso muita imaginação para descobrir. João é o Brasil que abriu a telefonia fixa e a celular para estrangeiros. Gonçalo é a Espanha e sua Telefônica, Manuel é Portugal e a Portugal Telecom; os dois se engalfinham diante da oferta "irrecusável" da Telefônica para assumir o controle da Vivo, hoje partilhado por ela com os portugueses.

Mas por que eu estou chamando o Brasil de menino bobo? Porque só um tolo entrega a empresas estrangeiras serviços públicos, como são a telefonia fixa e a móvel, que garantem a seus proprietários uma renda permanente e segura.

No caso da telefonia fixa, a privatização é inaceitável porque se trata de monopólio natural. No caso da telefonia móvel, há alguma competição, de forma que a privatização é bem-vinda, mas nunca para estrangeiros.


Estou, portanto, pensando em termos do "condenável" nacionalismo econômico cuja melhor justificação está no interesse que foi demonstrado pelos governos da Espanha e de Portugal.

O governo espanhol, nos anos 90, aproveitou a hegemonia neoliberal da época para subsidiar de várias maneiras suas empresas a comprarem os serviços públicos que estavam então sendo privatizados. Foram bem-sucedidos nessa tarefa.

Neste caso, foram os espanhóis os nacionalistas, enquanto os latino-americanos, inclusive os brasileiros, foram os colonialistas, ou os tolos.
Agora, quando a espanhola Telefônica faz uma oferta pelas ações da Vivo de propriedade da Portugal Telecom, o governo português entra no jogo e proíbe a transação.

A União Europeia já considerou ilegal essa atitude, mas o que importa aqui é que, neste caso, os nacionalistas são os portugueses que sabem como um serviço público é uma pepineira, e não querem que seu país a perca.

O menino tolo é o Brasil, que vê o nacionalismo econômico dos portugueses e dos espanhóis e, neste caso, nada tem a fazer senão honrar os contratos que assinou.

Vamos um dia ficar espertos novamente? Creio que sim. Nestes últimos anos, o governo brasileiro começou a reaprender, e está tratando de dar apoio a suas empresas.

Para horror dos liberais locais, está ajudando a criar campeões nacionais. Ou seja, está fazendo exatamente a mesma coisa que fazem os países ricos, que, apesar de seu propalado liberalismo, também não têm dúvida em defender suas empresas nacionais.

Se o setor econômico da empresa é altamente competitivo, não há razão para uma política dessa natureza. Quando, porém, o mercado é controlado por poucas empresas, ou, no caso dos serviços públicos, quando é monopolista ou quase monopolista, não faz sentido para um país pagar ao outro uma renda permanente ao fazer concessões públicas a empresas estrangeiras.

A briga entre espanhóis e portugueses pela Vivo é uma confirmação do que estou afirmando.

http://www.bresserpereira.org.br/articles/2010/156.Menino_tolo_nacionalismo.pdf