Paulo Nogueira - a Veja é uma olavete, dá pior espécie, envergonhada e covarde

P.S - à minha maneira, ajuda a afundar mais rápido essa rivistinha imunda. Me deparo com um anúncio dela na web, clico. Assim faço ela pagar ao Google. Faça isso também e ajude a nos livrarmos dessa porcaria, ok?

A presença de Olavo de Carvalho é visível a 10 mil quilômetros. Basta ver as contratações feitas pela publicação nos últimos meses.
Por Paulo Nogueira, na Carta Maior.
Bandeira de Mello fez uma das melhores definições de 2013, pela brevidade e pela acurácia: Joaquim Barbosa é um homem mau.
Poderia estar na lápide de Barbosa: "Foi um homem mau". Seria justo. Finalmente Joaquim Barbosa e a justiça se encontrariam, e juntos permaneceriam per omnia seculae seculorum.
Existem coisas na mídia para as quais a definição de Bandeira de Mello sobre JB se aplicam perfeitamente.
São muitas, aliás. Mas nenhuma marca se equipara hoje, em maldade, à revista Veja. Sua alma é má. Os defeitos são inumeráveis, e as virtudes simplesmente desapareceram.
Se alguém acredita no céu ou no inferno das revistas, a Veja vai rumar direto para os braços de Lúcifer. É uma revista canalha. Já que falamos de lápides, poderia estar escrito isso na da Veja: "Foi uma revista canalha".
Nos dias de hoje, a canalhice se traduz em coisas como a caça impiedosa, assassina e abjeta a Dirceu.
No último almoço de final de ano da Abril em que Roberto Civita estava vivo, um grupo de editores da Veja ria e vibrava, com o sadismo do celerado, com a perspectiva de ver Dirceu preso.
Ninguém estava ali discutindo como esticar a vida de uma revista que vende cada vez menos e capta cada vez menos anúncios na Era Digital, por razões óbvias.
Não, os cérebros estavam concentrados em antecipar o sofrimento de Zé Dirceu, e se regozijar com isso como era comum com oficiais nazistas nos fornos dos campos de concentração: a alegria na miséria alheia.
Onde a Veja se perdeu?
Ela não foi sempre esse horror, essa escória. Trabalhei lá em boa parte dos anos 1980, e era uma revista admirada pelos brasileiros. Conservadora, mas digna como é, por exemplo, a Economist.
Você pode fazer jornal ou revista de direita sem descer à ignomínia abissal. Você pode ser de direita sem ser um predador.
Burke, o grande liberal inglês, é uma pequena mostra disso. Num de seus grandes ensaios, Burke reprova a Revolução Francesa pela cavalheiresca razão de que homem nenhum acudiu Maria Antonieta quando o povo revoltoso a insultou em Versalhes.
Mas a Veja enveredou pelo direitismo predador. Não é Burke que a governa em seu conservadorismo, como acontece com a Economist. É Olavo de Carvalho, o mistificador que se autoproclamou filósofo depois de ler os astros como astrólogo.
A Veja é hoje uma olavete.
A presença de Olavo de Carvalho é visível a 10 mil quilômetros. Basta ver as contratações feitas nos últimos meses. Dois discípulos entusiasmados de Olavo de Carvalho foram incorporados aos quadros da revista: Rodrigo Constantino, o 'reaça-econômico', e Felipe Moura Brasil, o 'reaça-engraçado'.
Isso para não falar em Lobão, o 'reaça-iconoclasta', outra aquisição recente da revista que repete bobagens de Olavo de Carvalho como se estivesse citando Platão.
Olavo de Carvalho ocupou a Veja. Por que não contratá-lo diretamente, em vez de povoar a revista com seguidores pedestres?
Por covardia.
A revista não quer correr o risco de colocar Olavo de Carvalho em pessoa em suas páginas, por ser um nome universalmente abominado e desprezado fora de um pequeno círculo de extrema direita – aquele para o qual a Veja fala hoje.
A Veja 2013 é uma olavete.
Repito: é uma olavete. E da pior espécie: a olavete envergonhada e covarde.

A máfia togada em ação

Servidores públicos denunciam enriquecimento ilícito com dinheiro do povo

Quase R$ 40 milhões! Este é o rombo que está prestes a ser dado no bolso da população mineira para engordar o bolso dos juízes e desembargadores. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) – único Poder que representa o povo sem ter sido eleito pelo povo – vai enviar, a qualquer momento, um projeto de lei para apreciação dos deputados da Assembleia Legislativa de Minas, que concede vários auxílios a juízes e desembargadores – donos do maior salário do País (R$25 mil). Pior, a Constituição Brasileira proíbe esses penduricalhos aos magistrados!

Estamos falando de penduricalhos, como auxílio-livro (mais R$ 13 mil para cada um por ano), auxílio-saúde mensal (R$ cerca de R$ 700 por mês para cada um, num total de R$ 9 milhões/ano) e mais 2/3 de férias por ano (R$ 16 mil a mais para cada um, no total de R$ 17 milhões/ano), totalizando 4/3 de férias ao ano, além de auxílio  moradia, auxílio doença, auxílio transporte/mudança, subsídio especial de natal etc. Nada disso se justifica, e os juízes já custam muito caro para o cidadão. Os impostos pagos pelos cidadãos financiam buffets e auxílio-alimentação, licença remunerada para cursos no exterior, notebooks, computadores de última geração, auxílio-moradia, carro oficial… E por aí vai…

Se os deputados estaduais, estes sim, representantes eleitos, não nos defenderem desse desvio de dinheiro público (do povo), a população ainda vai dar para cada juiz e desembargador: R$ 25 mil para mudança de residência, quando for para outra cidade; além de outras gratificações que somam valores absurdos.

Os servidores do TJMG estão envergonhados ao assistir a esse assalto aos cofres públicos e querem trabalhar num órgão decente. Por isso, o SINJUS-MG, Sindicato que os representa, tem ido até o cidadão nesta semana, por meio de nota pública, cartas, panfletos e todas as mídias ao alcance, para pedir ao verdadeiro patrão que o ajude a dar um basta a essa imoralidade pública. Quanto maior a distância entre representantes (gestores à frente do poder público) e representados, mais à vontade esses representantes estarão para fazer o que quiser com o seu dinheiro. E isso não é justo! Vamos reagir. A falta de participação popular no Judiciário é que gera os abusos.

No início da tarde dessa quarta-feira, 4/12/2013, ocorreu um ato público em frente ao TJMG da unidade Goiás, em defesa do patrimônio público.

Quadrinha

Há duas coisas na vida
que muito me aborrece
Se acerto, ninguém lembra
Se erro, ninguém esquece.

Um belo exemplo

Está senhora recebia uma cesta básica da prefeitura de Cajazerinha, se aposentou e a primeira coisa que fez?

Foi a prefeitura e mandou tira-la do programa.

Afirmou:Eu agora tenho como se manter. Dê a cesta para uma pessoa que precise.

Seria bom o pessoal do Minha Casa, Minha Vida dá uma passarinho pela casa dessa senhora e financiar uma moradia para ela, não é mesmo?

O trem da corrupção. E agora Serra?

Pedro Marcondes de Moura, Sérgio Pardellas e Alan Rodrigues, em ISTOÉ

A primeira reação da maioria dos políticos que se tornam alvo de denúncias de corrupção é negar enfaticamente sua ligação com os malfeitos. A partir do surgimento de novas evidências, em geral as justificativas vão sendo readaptadas. Quase todos agem assim. O ex-governador de São Paulo, José Serra, cumpriu o primeiro passo da má liturgia política, mas não o segundo.

Mesmo com o escândalo do Metrô de São Paulo chegando cada vez mais próximo dele, Serra mantém as alegações iniciais. O ex-governador tucano diz que durante sua gestão não tomou conhecimento de qualquer cartel montado por empresas de transportes sobre trilhos. Muito menos que teria incentivado o conluio, pois sempre atuava, segundo ele, a favor do menor preço.

Mas Serra não poderá mais entoar por muito tempo esse discurso, sob o risco de ser desmoralizado pelas investigações do Ministério Público. Novos documentos obtidos por ISTOÉ mostram que a máfia que superfaturou contratos com o Metrô de São Paulo e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) não só agiu durante o governo Serra como foi incentivada por agentes públicos a montar um cartel.

Conforme a documentação em poder do MP, as irregularidades ocorreram entre 2008 e 2011. No período em que a maior parte dos contratos irregulares foi assinada, Serra era governador (entre 2007 e 2010).

Os superfaturamentos estão relacionados a um controverso projeto de modernização de 98 trens das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô. A reforma dos veículos, com cerca de quatro décadas de operação e considerados "sucata" pelas autoridades que investigam o caso, custam ao erário paulista R$ 2,87 bilhões em valores não corrigidos, um prejuízo de quase R$ 1 bilhão. Para se ter uma ideia, os valores se assemelham aos desembolsados pelo Metrô de Nova York na aquisição de trens novos. E quem vendeu os trens ao Metrô nova-iorquino foi justamente uma das companhias responsáveis pela modernização em São Paulo.

Além do flagrante superfaturamento, o promotor Marcelo Milani, do Patrimônio Público, já confirma a prática de cartel. O conluio, segundo ele, foi incentivado por agentes públicos em pelo menos um dos dez contratos relacionados à modernização. Trata-se do contrato do sistema de sinalização, o CBTC. Em depoimento ao MP, o engenheiro Nelson Branco Marchetti, ex-diretor técnico da divisão de transportes da Siemens, relatou que representantes da multinacional alemã e da concorrente Alstom foram chamados para uma reunião por dirigentes do Metrô e da Secretaria de Transportes Metropolitanos.

Na época, o órgão era comandado por José Luiz Portella, conhecido como Portelinha, braço direito de Serra. Durante o encontro, as companhias foram incentivadas a montar cartel para vencer a disputa pelo contrato do sistema de sinalização dos trens das linhas 1, 2 e 3 do Metrô. Os executivos das empresas ainda sugeriram que o governo licitasse a sinalização linha por linha, o que triplicaria a concorrência. Mas o governo foi enfático ao dizer que gostaria que um consórcio formado por duas empresas vencesse os três certames. A Alstom acabou vencendo sozinha o contrato para o fornecimento do CBTC para as três linhas do Metrô.

Em outro depoimento prestado à Polícia Federal, Marchetti já havia relatado que as pressões do governo paulista eram constantes. "No edital havia a exigência de um capital social integralizado que a CAF (empresa espanhola) não possuía. Mesmo assim, o então governador do Estado (José Serra) e seus secretários fizeram de tudo para defender a CAF", declarou ele sobre o contrato para fornecimento de vagões pela CPTM em que o ex-governador e Portella teriam sugerido que Siemens e CAF se aliassem para vencer a licitação. A prática narrada acima acrescenta novos elementos ao escândalo na área de transporte, que Serra, apesar das constantes negativas, não tem mais como refutar.

Novos documentos e depoimentos em poder do Ministério Público também reforçam que o esquema criminoso teria o apoio de políticos e funcionários públicos beneficiados pelo recebimento de propina.

Na última semana, outro executivo da Siemens, além de Everton Rheinheinmer, confirmou a existência de pagamento da comissão para agentes públicos de São Paulo. Em depoimento à Polícia Federal, o vice-chefe do setor de compliance da multinacional alemã, Mark Willian Gough, relacionou uma conta em Luxemburgo de Adilson Primo, ex-presidente da companhia no Brasil, no valor de US$ 7 milhões, aos subornos.

À ISTOÉ, um ex-dirigente da MGE, outra empresa envolvida no cartel, também confirmou que representantes da Siemens cobraram de sua companhia o pagamento de propina a autoridades, em troca da obtenção de contratos com o governo paulista. A cobrança teria partido do próprio Rheinheinmer. O dinheiro, segundo o ex-executivo da Siemens, teria como destinatários parlamentares da base aliada ao governo tucano na Assembleia Legislativa.

Ainda de acordo com o ex-dirigente da MGE, Rheinheinmer também teria o procurado para abrir uma conta no banco suiço Credit Suisse, em Zurique. O ex-dirigente da MGE afirma que era para lá que a Siemens mandaria parte do dinheiro desviado. "Fui procurado por Everton da Siemens tanto para pagar propina para a base aliada quanto para abrir a conta na Suíça", confirmou à ISTOÉ o executivo da MGE.

O Ministério Público paulista investiga o superfaturamento na modernização dos 98 trens das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô paulista há pelo menos um ano e meio. Um dos fatos que chamaram a atenção do promotor Milani foi a falta de competitividade na licitação dos quatro lotes de veículos reformados. Cada um deles foi disputado por um único consórcio, que reunia uma ou mais empresas. Ao final, sagravam-se vencedores com propostas acima dos valores estabelecidos pelo Metrô em consulta de tomada de preço feita com as próprias empresas.

Tamanho disparate nos preços fez com que até dirigentes das companhias oferecessem descontos para a estatal. Um deles foi assinado pelo ex-presidente da Siemens Adilson Primo. As apurações, no entanto, esbarravam em um obstáculo. A iniciativa de reformar veículos com cerca de quatro décadas em operação só existe no Estado de São Paulo. Em outros lugares do mundo, esses veículos seriam aposentados e trocados por novos por questão de segurança dos usuários e desempenho do sistema. Sem parâmetro de comparação de preços, ficava inviável concluir se a decisão tomada pela gestão de José Serra lesava ou não os contribuintes paulistas.

Após realizar 30 oitivas, porém, o promotor pôde confirmar as irregularidades.

Ao contrário do que se pensava inicialmente, quando o Metrô de São Paulo justificou que a opção pela reforma aconteceu porque ela sairia 60% mais barato do que o valor a ser desembolsado para compra de trens novos, os altos custos da modernização dos trens não apareciam apenas nos quatro contratos de reforma. Em um claro movimento de despiste, o governo paulista fracionou o serviço e acrescentou outros seis contratos à reforma. O serviço foi, oficialmente, orçado em R$ 1,6 bilhão. Só que, na verdade, a modernização dos 98 trens, com 588 vagões, teve um custo de R$ 2,87 bilhões. Sem contar as correções monetárias.

Segundo o Ministério Público, o Metrô de Nova York realizou a compra de 300 vagões, neste ano, por US$ 600 milhões, o equivalente a RS 1,4 bilhão. Pagou proporcionalmente menos pelos veículos novos do que São Paulo está desembolsando na revitalização daquilo que o MP classifica como sucata. Procurado, o Metrô nega problemas com os trens e irregularidades nos contratos.

Em depoimento ao MP em 9 de setembro ao qual ISTOÉ teve acesso, o ex-diretor do Metrô e signatário de contratos da reforma dos trens Sérgio Correa Brasil confirmou que a estatal não previa no orçamento "o chamado truque, bem como a caixa que importariam em 40% do custo final". No entanto, esses e outros itens, de acordo com seis contratos extras analisados pelo MP, foram licitados e estão sendo trocados. Diante das irregularidades, o promotor Marcelo Milani deu, na terça-feira 3, um prazo de 30 dias para que o presidente do Metrô de São Paulo suspenda os dez contratos de modernização.

Mais uma prova que a ap 470 é o Mentirão para condenar Dirceu

Mariângela Gallucci

Brasília - As ações criminais contra os ex-deputados José Genoino (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), que renunciaram aos mandatos após terem prisões decretadas pelo Supremo Tribunal Federal, no processo do mensalão, serão transferidas para a Justiça de primeira instância.

A primeira decisão nesse sentido foi dada nesta semana pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello. Ele determinou a remessa para a 4.ª Vara Federal de Minas Gerais do processo que apura suspeitas de envolvimento de Genoino com supostos empréstimos fraudulentos do Banco BMG ao PT.

"No Diário Oficial da Câmara dos Deputados de 4 de dezembro de 2013, há notícia de o presidente da Casa ter publicado a declaração de renúncia ao mandato, formalizada pelo referido denunciado (Genoino)", afirmou Marco Aurélio no despacho assinado na quarta-feira.

O ministro explicou que, quando um congressista deixa o cargo no Congresso, perde o direito ao chamado foro privilegiado, ou seja, à garantia de ser julgado pelo Supremo. "A cessação do mandato do parlamentar direciona a concluir-se não mais persistir a prerrogativa de foro", disse Marco Aurélio.

Valdemar, por sua vez, responde a algumas ações criminais no Supremo que devem ter o mesmo destino. Ele renunciou ao cargo na quinta-feira.

Suplência. Essa não será a primeira vez que o processo contra Genoino é remetido para a Justiça de primeira instância. Em 2011, a ação foi transferida do Supremo porque o petista não foi reeleito para a Câmara - obteve uma vaga de suplente. Mas, no início deste ano, Genoino assumiu o cargo de deputado após Carlinhos Almeida ter sido eleito prefeito de São José dos Campos (SP).

No processo que será remetido para a primeira instância também são réus outros condenados pelo Supremo no julgamento do mensalão, entre os quais o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Os dois já cumprem pena no Complexo Penitenciário da Papuda por causa de condenações no processo do mensalão. Genoino está em prisão domiciliar após ter reclamado de problemas cardíacos.

Silogismo ap 470

O pgr - Roberto Gurgel - escreveu com todas as letras que não tinha provas contra José Dirceu. Por isso sustentou a acusação baseado em indícios, suposiçoes, ilacoes, injúria e difamação.

A maioria dos infimos do stf concordaram com ele e condenaram Dirceu.

Para análise ser completa a Rosa Weber condenou-o que ..." a literatura jurídica permite"...

Análise igual a do outro fuxlero que afirmou: ..."cabe ao réu provar sua inocência"...

Resumindo: como não tem provas contra Dirceu, então ele é culpado.

Pela catinga que exala da vara togada, é esperar e ver Dirceu ser condenado pela corrupção no metro de São Paulo e por tráfico de cocaína em Minas Gerais.

Que ninguém duvide.