Gato esperto

Gato esperto

Skaf é favorável aumentar impostos e taxas, desde que patrocinado pelo PSDB

A Bancada do Partido dos Trabalhadores declarou seu voto contrário ao PL 916/13, de iniciativa do governador, que dispõe sobre o tratamento tributário relativo às taxas no âmbito do Poder Executivo Estadual.

O projeto, enviado neste final de ano à Assembleia Legislativa e aprovado às pressas com apoio da base governista, cria 10 novos serviços na Secretaria de Segurança Pública que serão cobrados. Entre eles estão a licença para queima de fogos ou espetáculo pirotécnico e emissão de certificado de registro de carro de passeio blindado. Isso significará um aumento de 195% nas taxas da Segurança Pública no Orçamento de 2014.

No Detran também serão criados 17 novos serviços que incidirão taxas. Outros serviços já taxados do órgão terão aumento muito acima da inflação, como é o caso da estadia de automóveis no pátio de recolhimento com aumento previsto de 29,09% e o reboque com elevação de 30,82%. No caso de veículos pesados, o aumento das taxas chega a ser abusivo: para recolhimento aumento de 233,64% e reboque, 213,82%.

Os serviços de emplacamento têm taxas que podem chegar a 133% de elevação. Somente com as novas taxas de emplacamento que o governador Alckmin pretende criar, o Estado arrecadaria R$ 336 milhões a mais por ano.

O aumento das taxas no caso da estadia dos pátios de recolhimento está diretamente ligado a Parceria Pública Privada (PPP) do Pátio Veicular Integral, onde o governo do Estado dá como garantia ao concessionário a utilização dos recursos provenientes das taxas de estadia e de remoção.

Em seu voto contrário, a Bancada do PT enfatiza que a receita de taxas cresceu 29% de 2010 até 2013, alcançando o valor de R$ 4,3 bilhões.

Para o líder da Bancada do PT, deputado Luiz Claudio Marcolino, o governo paulista vem aumentando a carga tributária frente ao PIB paulista. Em 2005, a carga tributária representava 7,85% do PIB paulista e, em 2012, chegou a 8,3%. O PIB paulista alcança mais de R$ 1,3 trilhão e esta elevação representa em valores quase R$ 6 bilhões. Os investimentos estranhamente caíram nos últimos anos, ficando abaixo de 1%. Boa parte desta elevação se deve à substituição tributária e a elevação das taxas fará com que a carga tributária paulista cresça ainda mais.

"Esta elevação de pelo menos R$ 354 milhões por ano penaliza o cidadão paulista e se mostra abusiva, visto que as taxas já são atualizadas anualmente pelo IPC da Fipe e tiveram crescimento expressivos, chegando em alguns casos a 133%. Deste modo, a Bancada do PT se coloca frontalmente contra o mérito do referido projeto", declarou Marcolino.

PS do Viomundo: Compõem a base de sustentação do governador Geraldo Alckmin os seguintes partidos: PSDB, PSB, PPS, DEM, PTB, PMDB, PDT, PV, PR, PSD, PSC, PEN, PRB . Eles votaram a favor do projeto das taxas.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)  Paulo Skaf, que foi à Justiça contra o aumento do IPTU na capital paulista, é pré-candidato do PMDB ao Palácio dos Bandeirantes.

Foram contra o PT, o PCdoB e o Psol. Os deputados Major Olímpio (PDT) e Joji Hato (PMDB) também votaram contra.

Como lidar com a tristeza do fim de ano

Especialistas explicam por que algumas pessoas “destoam” do estado de euforia da época e dão dicas para quem se sente mais deprimido durante as semanas da virada

Alessandra Oggioni - especial para o iG 
Há mais de 25 anos as comemorações natalinas trazem momentos de extrema tristeza para a terapeuta Viviane Marangoni, 43. Neste período, Viviane relembra a briga feia que teve com o pai no dia de Natal, quando foi expulsa da ceia aos 17 anos. Sozinha e sem ter para aonde ir, ela ficou parada, no meio da rua, pensando sobre a vida. Desde então, a data perdeu todo o encantamento. “É como se eu ainda me visse naquela cena. Se eu pudesse, pularia de novembro direto para janeiro”, diz.
Além dos traumas, a pressão constante para estar feliz, celebrar e refletir sobre as conquistas do ano também pode incomodar


Relembrar fatos tristes, sentir saudade de pessoas que morreram ou ter de encontrar parentes com os quais não se dá bem são motivos frequentes para as pessoas ficarem deprimidas nesta época do ano. E não são só traumas do passado que assombram a virada do ano: a pressão constante para estar feliz, celebrar e refletir sobre as conquistas do ano também pode incomodar.

Mensagem dá noite

Panetone - o intocado

Intrigada com o fato de que panetones permanecem intocados nas ceias de Natal, a editoria da Revista de Domingo de O Globo se lançou, como é de seu feitio, num ousado projeto de jornalismo investigativo para encontrar algum brasileiro que não despreze a iguaria.

"Para aumentar nossas chances de sucesso, o setor de inteligência do jornal desenvolveu um algoritmo capaz de cruzar dados de cidadãos que não se ofendem com a estética de uma camiseta regata, torcem para o Vasco, têm o cartão Diners Club e bebem Pepsi Light", explicou o jornalista Pedro Motta Gueiros. " Debalde.

O fracasso foi maior do que o de nossa cobertura dos eventos de junho", lamentou-se, acrescentando que os cinco meses de trabalho conseguiram apenas reforçar a convicção de que as UPPs são uma excelente política de governo e que Beltrame é um homem de muito boa figura.

Sempre pró-ativa, a editoria de ciências do jornal demonstrou que o contato da massa do panetone com as frutas cristalizadas – especialmente maçã, cidra e uva passa – produz um amálgama cuja aridez só se compara a determinadas regiões desérticas do norte africano, ou ao asfalto de Bangu em janeiro.

"Não conseguimos confirmação oficial, mas tudo indica que a combinação de panetone com goles de Sidra Cereser pode vir a ser classificada como arma química pela ONU", informou Roberto Kaz, demonstrando o poder letal do preparado em cinco galinhas que, até então, viviam felizes nas cercanias do metrô de Botafogo.

Patricia Kogut, da editoria de TV, aproveitou a ocasião para declarar que o programa em que Ana Maria Braga fritou rabanadas "é uma obra-prima". 

Do The i-Piauí Herald

Panetone - o intocado

Intrigada com o fato de que panetones permanecem intocados nas ceias de Natal, a editoria da Revista de Domingo de O Globo se lançou, como é de seu feitio, num ousado projeto de jornalismo investigativo para encontrar algum brasileiro que não despreze a iguaria.

"Para aumentar nossas chances de sucesso, o setor de inteligência do jornal desenvolveu um algoritmo capaz de cruzar dados de cidadãos que não se ofendem com a estética de uma camiseta regata, torcem para o Vasco, têm o cartão Diners Club e bebem Pepsi Light", explicou o jornalista Pedro Motta Gueiros. " Debalde.

O fracasso foi maior do que o de nossa cobertura dos eventos de junho", lamentou-se, acrescentando que os cinco meses de trabalho conseguiram apenas reforçar a convicção de que as UPPs são uma excelente política de governo e que Beltrame é um homem de muito boa figura.

Sempre pró-ativa, a editoria de ciências do jornal demonstrou que o contato da massa do panetone com as frutas cristalizadas – especialmente maçã, cidra e uva passa – produz um amálgama cuja aridez só se compara a determinadas regiões desérticas do norte africano, ou ao asfalto de Bangu em janeiro.

"Não conseguimos confirmação oficial, mas tudo indica que a combinação de panetone com goles de Sidra Cereser pode vir a ser classificada como arma química pela ONU", informou Roberto Kaz, demonstrando o poder letal do preparado em cinco galinhas que, até então, viviam felizes nas cercanias do metrô de Botafogo.

Patricia Kogut, da editoria de TV, aproveitou a ocasião para declarar que o programa em que Ana Maria Braga fritou rabanadas "é uma obra-prima". 

Do The i-Piauí Herald