Twittaço

Espero que tocado pelo espírito natalino a Globo mostre o DARF na noite de Natal.

@PedroZaccaro

O miserável do ano

Joaquim Benedito Barbosa Gomes, o ser humano que mais me intresteceu durante este ano. Ele me comoveu...

Como pode uma pessoa ser tão baixa?...

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Pobreza de espírito!

Infelizmente - para ele -, para este mal, não existe cura.

Coitado!

Chegar a presidência do STF - por ser negro -, e fazer exatamente o que o corolenato lhe ordenou...

Capitão-do-mato, tenho dó de você.

Ser elogiado pelos patrões - te ufana -, aí tu se esforça para agrada-los ainda mais. Para receber elogios e benesses - tu sabe quais -.

Capitão-do-mato, tenho pena de você.

Crônica semanal de Luís Fernando Veríssimo

Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava.

A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo.

Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados.

Mas para que tudo isto funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria sempre ser homem e as mulheres teriam menos direitos do que os homens.

Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para "lugar nenhum", o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação.

Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata.

Em "Candide", Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde haveria muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas "Candide" é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana.

Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição.

Até John Lennon, na canção "Imagine", propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas.

Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem.

Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia.

FI(M)ESP dá tiro no pé

Nenhuma novidade aliás, a FIESP nunca se destacou por um posicionamento progressista:

O que, mesmo pelo viés capitalista, é uma contraditório com a defesa dos interesses que a entidade pretende representar.  

Nas metrópoles bem sucedidas do mundo as federações das industrias locais apoiam a cidade onde estão instaladas. Aqui apostam na sua deterioração, cada vez maior, e na consequente perda de postos de trabalho para outras regiões. Seu presidente, faz esta troca apenas em busca do seu efeito político imediato.

Cidades sem infraestrutura eficiente não atraem investimentos e verão diminuída sua arrecadação. Se tornam, a cada dia, mais inviáveis...

Mensagem da tarde

O melhor passatempo que existe:

Estar *enamorado.

*Apaixonado

Grupo dos 30

A CUPULA DA FINANÇA MUNDIAL - Criado em 1978 com seu primeiro orçamento pago pela Fundação Rockefeller, esse ilustre grupo de discussões sobre a economia mundial conta com apenas trinta membros, todos importantes financistas e economistas de expressão internacional, de grande peso e influencia politica.

Seu patrono é Paul Volcker, o emblematico ex-Presidente do Federal Reserve, banco central dos EUA. O atual presidente do Grupo dos Trinta e Jean Claude Trichet, ex-Governador do Banco Central Europeu e seu vice é Jacob Frenkel, o respeitado e influente ex-Governador do Banco Central de Israel.

Entre os brasileiros Roberto Campos foi membro fundador do Grupo, da Argentina Domingo Cavallo, a lista esta acima no link, é realmente a nata dos grandes bancos e dos bancos centrais, alem de financistas de renome mundial.

As trocas de informações do grupo permite uma formação consensual de pontos de vista sobre as economias do varios paises e das tendencia da economia global, cada qual informando os outros sobre a economia de seus paises.

É nesse tipo de petit comité que se constroem as percepções das tendencias que aparecem depois na imprensa financeira global, influenciando os ratings e avaliações de investidores, alem do FMI, Banco Mundial, BIS e BCE.

No Brasil atual que eu saiba o nome ligado ao grupo é Arminio Fraga.

Os Rockefeller gostam de criar esses grupos, nos anos 60 fundaram a Comissão Trilateral, ainda no tempo da Guerra Fria, com um sentido mais geopolitico do que economico, o Grupo dos Trinta é mais focado em finanças e incorpora

evidentemente o credo neoliberal da ortodoxia economica como uma especie de agenda básica.

O que é relevante no Grupo é que não são academicos mas sim homens politicos de grande experiencia prática

e que dispõe de uma rede de relacionamentos que poucos outros grupos podem acumular.
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Marco Antonio Almeida Terra

E precisou de um torneiro mecânico pra salvar o Brasil da incompetência desses 30 analistas de latrina.

Doing for sleep