A penúltima da Dona Lunga

- Amor, traz meu café?
- Sim querida. Levo na xícara?
- Não!!! Joga no chão e vem puxando com o todo &#*&"':;-?.,+.#...

Mensagem da noite

Fernando Brito - a medida do ter nunca enche

O maior juro real do mundo.
Lucros recordes para os bancos.
Crescimento do crédito.
E quem disse que isso basta?
É preciso mais.
Ou melhor: é preciso menos.
Menos Governo porque, com menos governo, o dinheiro manda mais.
A reportagem descreve que os "financistas" – fina flor da turma da bufunfa" – pensam como Fernando Henrique.
Serve Aécio.
Serve Eduardo Campos.
Serve até Marina Silva.
Só não serve Dilma, porque com ela eles podem até ganhar muito dinheiro, mas não mandar no país.
Mas tem mais.
Eles têm horror ao desenvolvimento produtivo do Brasil.
Adorariam que o país não tivesse ferrovias, refinarias, sobretudo que não tivesse o horizonte do pré-sal.
Onde já se viu o Brasil ter uma economia que dependa menos da especulação de capitais?
Eles gostam é de tipos como Armínio Fraga e Eduardo Giannetti, bons sargentos fazendo o país obedecer as ordens do general Mercado.
Não essa mulher pretensiosa que acha que, só porque foi eleita, tem o direito de comandar o Brasil.
Mas são rapazes espertos.
Sabem que vão perder a eleição.
Mas vão, até lá, fazer muito barulho.
E sabotagem, com a mídia que os santifica num altar.
Eles não estão nem aí para o Brasil.
Mas, na hora de votar, o Brasil também não está nem aí para eles.

Miruna Genuíno - A vida e suas escolhas

Será que eu teria tido coragem de lutar como eles lutaram?

Alcançamos o valor da multa em dez dias de campanha familiar. Essa é uma vitória que tem um significado enorme dentro de nossa incansável luta em busca de verdadeira justiça para José Genoino

por Miruna Kayano Genoino, especial para Rede Brasil Atual

Quando eu tinha por volta de 13, 14 anos, comecei a ter consciência de tudo o que meu pai e minha mãe tinham feito na época da ditadura. Abriram mão de família, amigos, conforto, estabilidade e entraram em clandestinidade, fuga, medo, prisão e tortura porque não duvidaram um minuto sobre de que lado estavam: o de quem lutava pela liberdade para todos. Apesar de ser para mim claro o fato de que tinham lutado por algo sem dúvida muito importante, sempre me vinha à mente uma pergunta: será que se eu vivesse naquela época, teria tido coragem de fazer tudo isso? Será que eu teria tido essa força? Será?

Hoje percebo que em alguns momentos da vida não temos escolha quanto a tomar essa ou aquela decisão, quando tudo em que acreditamos está em risco, seja, como naquela época, a liberdade, seja, como agora, a justiça para uma pessoa honesta, como meu amado pai, José Genoino Neto. Ao longo de mais de oito anos de martírio e sofrimento, foram muitas as situações de desespero, de angústia e de muita, muita solidão.

E por isso, quando de repente percebemos pequenos espaços de luz e força que vão se abrindo e se construindo por meio de atitudes generosas de tantas pessoas, o alívio e a emoção são sentimentos que ocupam totalmente tudo aquilo que pensamos e vemos acontecer nessa trilha tão difícil que temos percorrido nos últimos tempos.

Gostaria de mencionar uma grande amiga que no dia 15 de novembro levou meus filhos para passear, dispondo de seu tempo para nos ajudar a lidar com toda a perseguição que estávamos sofrendo na casa sitiada pela mídia. Com seu pequeno gesto, poupou duas crianças de 7 e de 5 anos, de presenciar o momento em que o avô saiu de casa para ser preso injustamente.

Aquele gesto, de dar carinho e acolhimento para meus filhos, quando eu apenas podia ser filha, e não mãe, vai marcar sempre minha vida e meu coração, porque mostra que mesmo em meio a tanta desgraça, sempre existe o lado da humanidade pura, bondosa, generosa, e capaz de acolher, verdadeiramente.

Esse gesto pequeno, individual, pode ser comparado ao que estamos vivendo agora, com a multa imposta a meu pai em decorrência de sua condenação injusta. No primeiro momento de desespero, pelo valor solicitado, tão enormemente distante de nossas possibilidades, já surgia um primeiro site que se dispôs a unir muita gente e assim iniciar uma primeira arrecadação para meu pai. E ainda que aquele site não tenha seguido em frente por questões técnicas, acredito profundamente que foi uma ação que nos deu força para prepararmos o segundo site que possibilitou a arrecadação do valor total da multa.

Foram muitas doações, muitas. Pessoas que dedicaram parte de seu tempo para enviar a nós R$ 10, R$ 20, R$ 50, R$ 100 reais, às vezes mais, R$ 1.000, R$ 5.000… e mensagens, muitas mensagens, de carinho e solidariedade.

Aposentados, desempregados, professores, advogados, secretárias, jornalistas, dentistas, bordadeiras, gente, muita gente, que quis de alguma maneira, mostrar que estão conosco, que sabem que apenas assim poderíamos pagar esta enorme multa, porque José Genoino nunca acumulou riqueza material, nunca, ainda que alguns tenham tido coragem de condená-lo por corrupção. Sua riqueza é apenas de ideias, de sonhos, de esperança, de verdade e de justiça – que um dia, de alguma forma, acreditamos que chegará.

Essa campanha foi criada pela mulher e pelos filhos de José Genoino. Nós mesmos elaboramos e escrevemos cada uma das palavras que aparecem no site. Nós mesmos mandamos os e-mails a amigos e familiares contando sobre o início desse pedido de ajuda. Nós mesmos fomos em busca de tentar compreender e organizar toda a burocracia necessária para que tal arrecadação desse certo.

E com a ajuda de amigos queridos, que nunca deixaremos de agradecer, fomos lendo os e-mails um a um, cadastrando cada pessoa, respondendo cada mensagem, ainda que, pela forma familiar de ação, esteja acontecendo em uma velocidade nem sempre compreendida por um mundo sempre recheado de grandes grupos administrando eficazmente grandes gestões e situações. Nossa resposta não é automática, mas sim manual, e foi feita por outras tantas pessoas especiais que também dedicaram seu tempo e sua alma, para permitir que a campanha funcionasse.

Alcançamos o valor da multa em dez dias de campanha familiar. Essa é uma vitória que tem um significado enorme dentro de nossa incansável luta em busca de verdadeira justiça para José Genoino. Em nome dele, que está impedido de falar publicamente, precisamos agradecer com toda a intensidade possível a todas essas pessoas que tornaram esse momento de vitória possível.

A você, que contribuiu. A você que divulgou o site. A você que respondeu os emails. A você que nos informou. A você que escreveu honestamente sobre nós. A você que são tantos vocês, nosso agradecimento por não terem tido nenhuma dúvida de que sim, quando chega o momento de dificuldade, vocês são daquele grupo de pessoas que têm coragem de lutar por algo que é verdadeiro e no qual acreditam. De verdade.

Obrigado, sempre.

Miruna Genoino, em nome da família Genoino

Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, cumpriu a promessa e encaminhou um e-mail ao jornalista Diogo Mainardi, do programa Manhattan Connection, da Globo News, com dados que comprovam a queda da inadimplência no varejo brasileiro

Os dados do Instituto do Desenvolvimento do Varejo (IDV) comprovam a afirmação da empresária de que a economia está melhorando no varejo. O jornalista perguntou à empresária quando ela vai vender o Magazine Luiza para a Amazon, ao criticar o desempenho do varejo nacional e os preços altos.

A empresária foi contestada no programa por dizer que a imprensa tende a mostrar 'apenas a metade vazia do copo', sem falar da parte que vai bem na economia.

Os dados apresentados pela empresária, no e-mail, mostram que o nível de inadimplência das pessoas físicas fechou o mês de novembro do ano passado em 4,5%, com queda de 1,2 ponto porcentual em relação ao mesmo mês de 2012, quando o índice era de 5,7%.

Outra pesquisa, divulgada nesta terça pela Serasa Experian, mostra que a inadimplência do consumidor fechou 2013 com queda de 2%, o primeiro recuo em 14 anos.

Dados de novembro. A inadimplência para a pessoas jurídicas ficou em 1,9%, também em queda de 0,4 ponto porcentual na comparação anual. No conjunto, a inadimplência geral apresentou queda e encerrou o mês em 3,1%, com redução de 0,7 ponto porcentual na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Em relação à inadimplência entre as modalidades de crédito, destaque positivo para cartão de crédito, que registrou queda de 0,5 ponto porcentual em relação ao mês anterior e 3,5 pontos porcentuais em relação a novembro de 2012. 

Já o cheque especial apresentou taxa de inadimplência de 8,1%, com queda de 0,6 pontos porcentuais em relação ao mês anterior e estabilidade na comparação anual.

Para o IDV, o mercado de trabalho ainda em ritmo forte e a renda em seu crescimento real, mostram a viabilidade de expansão da oferta de crédito. 

85 pessoas são donas de 50% da riqueza mundial

Um relatório da ONG britânica Oxfam divulgado nesta segunda-feira mostra que o patrimônio das 85 pessoas mais ricas do mundo equivale às posses de metade da população mundial.

Segundo o documento chamado Working for the Few ("Trabalhando Para Poucos", em tradução livre), as 85 pessoas mais ricas do mundo têm um patrimônio de US$ 1,7 trilhão, o que equivale ao patrimônio de 3,5 bilhões de pessoas, as mais pobres do mundo.

O relatório ainda afirma que a riqueza do 1% das pessoas mais ricas do mundo equivale a um total de US$ 110 trilhões, 65 vezes a riqueza total da metade mais pobre da população mundial.

A Oxfam observou em seu relatório que, nos últimos 25 anos, a riqueza ficou cada vez mais concentrada nas mãos de poucos. "Este fenômeno global levou a uma situação na qual 1% das famílias do mundo são donas de quase metade (46%) da riqueza do mundo", afirmou o documento.

"É chocante que no século 21 metade da população do mundo – 3,5 bilhões de pessoas – não tenham mais do que a minúscula elite cujos números podem caber confortavelmente em um ônibus de dois andares", afirmou Winnie Byanyima, diretora-executiva da Oxfam.

"Sem um esforço concentrado para enfrentar a desigualdade, a cascata de privilégios e de desvantagens vai continuar pelas gerações. Em breve vamos viver em um mundo onde a igualdade de oportunidades é apenas um sonho", acrescentou.

O relatório da Oxfam apontou que alguns países, especialmente na América Latina, estão conseguindo ir contra esta tendência, diminuindo a desigualdade na última década.

A Oxfam destaca o caso brasileiro, apontando que o país teve "sucesso significativo na redução da desigualdade desde o início do novo século".

"Em parte devido ao crescente gasto público social, uma ênfase no gasto com saúde pública e educação, um programa de transferência de renda de larga escala que impõe condições para o recebimento (Bolsa Família) e um aumento no salário mínimo que subiu mais de 50% em termos reais desde 2003″, afirmou o relatório.

Saiba Mais: BBC Brasil

Na linha doida

Espanto, e enorme, causou-me a reação do governo dos Estados Unidos ante uma brincadeirinha feita pelo estudante brasileiro, Francisco Fernando Cruz, na flor dos 22 anos: por troça, enviou à TAM e à polícia torpedos com ameaça de bomba no avião que sairia de Miami ao Brasil - e nesse ele também estaria. Encontra-se, agora, numa penitenciária federal. Consultei um de meus botões - especialista em "Atirei o pau no gato" - e o tal botão tranquilizou-me, lembrando-me a brandura da lei naquele País.

Linha doida...2

- Mas, meu caro, para ele falar da cadeia com a família, aflita, aqui, no Brasil, só se ela mandar-lhe dinheiro e o diretor autorizar; ainda, assim, pode ser que... - Não terminei a frase; e o tal botão, ajeitando a linha, recolheu-se, solerte, a uma de suas casas.

Linha doida... 3

Deixou-me à mão uma matéria de jornal sobre a libertação de traficantes, estelionatários, assaltantes de banco - tão comum aqui no Brasil, sem esquecer os assassinos. Nada entendi. Também quem me mandou ter tão somente o Diploma do Curso de Datilografia?

por Carlos Augusto Viana