Eleição 2014 - oposição começa terceiro turno no tapetao, antes do primeiro

Laurita Vaz (TSE) concede terceira liminar a favor do PSDB - contra o PT -.
Já pode pedir música no Fimtastico!

by  Paulo Galvão via Twitter

A imprensa e a irresponsabilidade sem limites

Os limites da responsabilidade estão sendo testados pela televisão brasileira. Sob a falsa ideia da existência de uma liberdade absoluta, a TV permite aos que a ela tem acesso dizer qualquer coisa, sem medir as conseqüências causadas pelas palavras.

Vale para toda a programação, incluindo a publicidade e o jornalismo. Casos, por exemplo, da propaganda dirigida à crianças e adolescentes e da incitação ao crime perpetrada por uma apresentadora do SBT. Quando a sociedade tenta colocar limites a esses abusos surgem reações calcadas nos argumentos frágeis da autorregulamentação ou do direito à liberdade de expressão.

Recente resolução do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) voltou a enfurecer anunciantes e publicitários. O órgão, vinculado a Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, proibiu a publicidade dirigida ao público infantil, fazendo cumprir determinações constitucionais e aquelas contidas no Código de Defesa do Consumidor e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

A resposta dos publicitários veio através de manifesto  atribuindo apenas ao Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) o direito de "evitar os abusos da comunicação comercial".  Como se um órgão formado por anunciantes e publicitários pudesse, de forma equilibrada e eqüidistante, regular a relação da própria atividade com o conjunto maior da sociedade.

Ainda mais quando se sabe do desprezo que o Conar tem pelas demandas do cidadão. Recentemente veiculou na TV dois vídeos mostrando situações fictícias de reclamações, numa tentativa grotesca de ressaltar a inconsistência desse tipo de atitude e de ridicularizar quem critica a propaganda mostrada na TV.

Laurindo Lalo Leal Filho
Exemplo de irresponsabilidade

(*) Artigo publicado da edição de maio de 2014 da Revista do Brasil

A imprensa e a irresponsabilidade sem limites

Os limites da responsabilidade estão sendo testados pela televisão brasileira. Sob a falsa ideia da existência de uma liberdade absoluta, a TV permite aos que a ela tem acesso dizer qualquer coisa, sem medir as conseqüências causadas pelas palavras.

Vale para toda a programação, incluindo a publicidade e o jornalismo. Casos, por exemplo, da propaganda dirigida à crianças e adolescentes e da incitação ao crime perpetrada por uma apresentadora do SBT. Quando a sociedade tenta colocar limites a esses abusos surgem reações calcadas nos argumentos frágeis da autorregulamentação ou do direito à liberdade de expressão.

Recente resolução do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) voltou a enfurecer anunciantes e publicitários. O órgão, vinculado a Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, proibiu a publicidade dirigida ao público infantil, fazendo cumprir determinações constitucionais e aquelas contidas no Código de Defesa do Consumidor e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

A resposta dos publicitários veio através de manifesto  atribuindo apenas ao Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) o direito de "evitar os abusos da comunicação comercial".  Como se um órgão formado por anunciantes e publicitários pudesse, de forma equilibrada e eqüidistante, regular a relação da própria atividade com o conjunto maior da sociedade.

Ainda mais quando se sabe do desprezo que o Conar tem pelas demandas do cidadão. Recentemente veiculou na TV dois vídeos mostrando situações fictícias de reclamações, numa tentativa grotesca de ressaltar a inconsistência desse tipo de atitude e de ridicularizar quem critica a propaganda mostrada na TV.

Laurindo Lalo Leal Filho
Exemplo de irresponsabilidade

(*) Artigo publicado da edição de maio de 2014 da Revista do Brasil

A ordem dos fatores não altera a babaquice

Oraite

Oposição não tem votos. Mas togados tem as pencas

A tucana ministra Laurita Vaz, do Tribunal Superior Eleitoral, atendeu nesta sexta-feira 23 ao terceiro pedido do PSDB, em menos de um mês, contra inserções partidárias do PT. A decisão de agora proíbe o Partido dos Trabalhadores de exibir o comercial que faz referência aos "fantasmas do passado" na inserção nacional que vai ao ar no dia 10 de junho.

Na última quarta-feira, a ministra do TSE já havia suspendido o mesmo filme, com base em outra ação do PSDB. Ela alegou, tanto na quarta como hoje, que a propaganda sinaliza "ainda que de forma dissimulada, necessidade de continuação do governo comandado pela presidente Dilma Rousseff".

No vídeo, o narrador diz que o Brasil não pode deixar que "fantasmas do passado voltem", com imagens de pessoas, hoje com empregos e acesso a estudos e saúde, se vendo no passado, em situações muito piores, como pedindo esmola. O PT informou que já recorreu da decisão de quarta-feira.

Para o PSDB, as circunstâncias em que foram veiculadas as inserções induzem à "promoção pessoal" da presidente e tem "propósitos eleitoreiros para alavancar a popularidade" de Dilma. Na mesma ação, o partido pede para que o TSE casse o direito do PT de veicular o programa partidário no segundo semestre e aplique multa máxima - que pode chegar a R$ 25 mil - ao diretório nacional do partido e à presidente. Esse pedido ainda não foi julgado.

A primeira decisão da ministra Laurita Vaz contra programas do PT foi do dia 14 de maio, suspendendo um comercial veiculado no último dia 6 em rádio e televisão. O filme trazia falas da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, com críticas indiretas à oposição.

O Brasil cumpriu integralmente dois dos oito Objetivos do Milênio (ODM) das Nações Unidas (ONU) com anos de antecedência

A meta de reduzir a mortalidade infantil em dois terços em relação aos níveis de 1990 até 2015 foi cumprida em 2011, quatro anos antes do prazo assumido perante a organização. A meta de reduzir a fome e a miséria foi outro objetivo cumprido antes do prazo. De acordo com a ONU, a extrema pobreza tinha de ser reduzida pela metade até 2015 em relação aos níveis de 1990. O Brasil adotou metas mais rigorosas e estabeleceu a redução a um quarto desse mesmo nível, o que foi cumprido em 2012.

Os dados estão no Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, entregue hoje (23) à presidenta Dilma Rousseff, durante cerimônia de lançamento da Política Nacional de Participação Social. No documento estão dados sobre os principais indicadores sociais relacionados a esses objetivos – como índices nas áreas de saúde, educação, trabalho e meio ambiente.

Dilma comemorou os dados do Brasil. "Nós, de fato, reduzimos a desigualdade, não reduzimos tirando de ninguém, mas aumentando o crescimento da renda dos mais pobres. Os mais ricos do Brasil, a renda deles cresceu, mas foi muito menos do que cresceu a renda dos mais pobres. É uma onda que vai empurrando de baixo para cima todo mundo e a onda é mais forte naqueles que queremos pegar primeiro, que são os eternamente excluídos deste país".

Em relação às metas cumpridas com antecedência, a taxa de mortalidade no Brasil, de 53,7 óbitos por mil nascidos vivos em 1990, diminuiu para 17,7 em 2011. Os dados do relatório mostram que a redução mais intensa dos óbitos ocorreu na faixa de 1 a 4 anos de idade. O avanço é atribuído ao incentivo ao aleitamento materno, ao acompanhamento pelos programa Saúde da Família e Saúde Indígena.

"Porém, o nível de mortalidade ainda é elevado. Por essa razão, muita ênfase tem sido dada às políticas, aos programas e às ações que contribuem para a redução da mortalidade na infância", informa o relatório.

Sobre a redução da extrema pobreza, o nível atingiu 3,6%, mais de 10 pontos percentuais a menos do que em 1990 – quando 13,4% da população viviam com menos de R$ 70 por mês, considerado o limite de extrema pobreza para a ONU.

"Já atingimos há alguns anos a meta de redução da extrema pobreza. Com isso, estamos próximos da superação", explicou o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Marcelo Neri. De acordo com parâmetros do Banco Mundial, quando a taxa de extrema pobreza está abaixo dos 3%, considera-se que está superada.

O Objetivo do Milênio de melhorar a saúde da gestante e reduzir a mortalidade materna não será cumprido – nem pelo Brasil nem pelo restante do mundo. O número de óbitos maternos a cada 100 mil nascimentos no país passou de 143, em 1990, para 63,9, em 2011. Para reduzir a meta a um quarto do nível de 1990, seria preciso chegar a 35. Ainda assim, os níveis do Brasil são melhores do que os dos países em desenvolvimento em geral e da América Latina – de 240 e 72 óbitos a cada 100 mil nascidos vivo, respectivamente.

"No Brasil, um fator que dificulta a redução da mortalidade materna é o elevado número de cesarianas. O percentual desse tipo de parto tem se mantido em patamares muito altos e com tendência de crescimento em todas as regiões", conforme o relatório. Do total de partos feitos em 2011, 54% foram cesáreas. Em 1996, esse índice era menos de 41%.

Em relação aos demais objetivos, as perspectivas são positivas e o Brasil acredita que as metas serão cumpridas. Em educação, cuja meta é a universalização da educação primária, o país está com 97,7% das crianças de 7 a 14 anos frequentando o ensino fundamental – mais do que os 81,2% de 1990.

Nos demais ODMs – paridade de gêneros, combate a HIV/aids, qualidade de vida, respeito ao meio ambiente e parceria mundial para o desenvolvimento – a expectativa é seguir avançando nos índices.

"Tendemos a olhar a mudança [no Brasil] como superficial e quando vemos os objetivos [cumpridos] e características estruturais, como mortalidade infantil, acesso à creche, vamos ver que é uma transformação profunda, no sentido de estrutural e na base", disse Marcelo Neri.

da Agência Brasil

Há muito tempo atrás eu li um artigo do Ferreira Gular

...Ele reduzia a Semana de Arte Moderna de São Paulo a um movimento de burgueses. Deve ter feito a crítica na época em que era comunista. Agora que converteu-se ao conservadorismo de direita (antes ele era conservador de esquerda) usa o mesmo simplismo  para analizar a questão política. O que prova que o fato de ser poeta não o gabarita a ser crítico de qualquer coisa.

Quanto ao presidente do TJ, que usou o mote de Goulart para profetizar o caos, deve ser jurista da escola de Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes. Uns ridículos e autoritários juizes que desmerecem o Poder Judicário. Sabe-se lá a que sabugices se submeteram para subir na carreira. Porque por respeito a ética da profissão que exercem é que não foi.