Poesia da hora
Citações de Charles Chaplin
Mensagem do dia
Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”. É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “eu te amo”. É ter humildade da receptividade.
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz. E, quando você errar o caminho, recomece. Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.
Senador Humberto Costa critica utilização de vídeos clandestinos para produção de “ajuntamento de tolices”
Humberto: 'É preciso forçar muito a barra
para supor que houve algum crime.
A denúncia é ridícula"
"É uma matéria fraca, frouxa e insustentável". Assim o líder do PT no Senado, o médico psiquiatra e jornalista Humberto Costa (PE), definiu a matéria que mereceu capa de uma das principais revistas semanais do País e causou a euforia da oposição – o caso da gravação que pretendeu comprometer a CPI da Petrobras.
Em discurso ao plenário nesta terça-feira (5), Humberto fez questão de lembrar aos presentes que a oposição que se empolga com denúncias vazias e não comparece para exercer o trabalho de investigar, é a mesma em que, em passado não muito distante, utilizou o recurso que agora lhe causa indignação - a orientação dos depoimentos de aliados.
"Quero ressaltar aqui que, durante a chamada CPI do Cachoeira, o próprio PSDB trabalhou arduamente para blindar o governador de Goiás, Marconi Perillo", disse, lembrando que Perillo é do partido. "E o fez para evitar perguntas que o constrangessem, em razão da sua grande amizade com aquele bicheiro e com Demóstenes Torres, que era do DEM e cujo mandato de senador esta Casa cassou por quebra de decoro parlamentar" recordou, também citando o encontro do ex-diretor da Dersa (estatal de rodovias paulista), Paulo Preto, com parlamentares do PSDB, para decidir o que poderia e não poderia ser dito na mesma CPI.
Os fatos estão relatados nos jornais da época. Há dois anos, durante a CPI do Cachoeira, parlamentares do PSDB e do DEM reuniram assessores jurídicos para combinar as perguntas que seriam feitas ao governador de Goiás. Um dos senadores chegou até mesmo a pedir parcimônia aos parlamentares da situação, pedindo "civilidade. "Esse relato está em minúcias na Folha de S.Paulo e na própria Veja, que, na época, ensaiou até um media training para o governador ao publicar uma lista de questões sob o título As perguntas que Perillo precisa responder na CPI", recordou o líder.
A oposição – que hoje se diz surpresa com esse tipo de procedimento legislativo – é rigorosamente useira e vezeira dessa prática", retomou Humberto. "Talvez, esteja com a memória momentaneamente turvada pelas conveniências eleitorais, mas estamos aqui para ajudá-la a relembrar", cutucou.
Humberto também estranhou que, ao mesmo tempo em que o PT não se recusou a participar das duas comissões parlamentares de inquérito sobre a Petrobras que tramitam no Congresso, o PSDB tem se utilizado de outro expediente – o de impedir a realização de CPIs para investigar suspeitas de irregularidades.
Como exemplo maior deste bloqueio às investigações, o senador Humberto Costa apontou o caso do escândalo do Metrô de São Paulo que, durante 20 anos desviou recursos do Tesouro. Sucessivos governos do PSDB impediram a abertura de investigação. Mas mesmo esse silêncio forçado, frisou Humberto, vai terminar em breve, assim que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), determinar aos partidos a escolha dos integrantes. Será, então, finalmente instalada a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Alstom,espera o senador.
CPI política
Humberto lembrou que a oposição não compareceu para participar da investigação que insistiu em iniciar no Senado. "Nós sempre deixamos claro, desde o primeiro momento, que a CPI pretendida aqui nesta Casa para investigar denúncias envolvendo a Petrobras era parte de uma estratégia política da oposição para desqualificar o governo, com a finalidade de atingir a presidenta da República", enfatizou o líder, destacando que tentar envolver a presidenta nessa suposta articulação para blindar o Governo é "ridícula".
"Se a oposição queria investigar, por que sequer compareceu às reuniões?", perguntou, afirmando que não há qualquer irregularidade em que os assessores preparem perguntas para seus assessorados. "É para isso que servem as assessorias; ou é de se imaginar que os parlamentares passem noites fazendo pesquisas?", questionou
Troca de informações é natural
"Estão querendo transformar essa história em crime, mas é preciso forçar muito a barra para dizer que houve crime, porque é absolutamente natural que haja trocas de informações institucionais entre as assessorias da CPI e das lideranças com a empresa", disse.
E prosseguiu: "Qual é a farsa que há nisso; onde está o erro em funcionários da Petrobras forneceram à CPI informações com base em questões formuladas pela assessoria da Comissão?"
Humberto reiterou que não houve qualquer vazamento de documentos ou informações sigilosas. "Então, qual a surpresa para a oposição, que se diz tão surpresa? Do que reclamam os surpreendidos?", perguntou o líder informando que nesta quarta-feira (6), durante a reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que também investiga supostas irregularidades na Petrobrás, vai pedir investigação sobre quem vazou para a imprensa documentos – esses sim – sigilosos.
Sem avanços
Ainda falando sobre CPMI, Humberto argumentou que, se houvesse qualquer favorecimento na comissão exclusiva do Senado, haveria diferenças entre as conclusões das duas investigações. " Me digam: em que essa CPMI, que já ouviu diversos depoentes também já inquiridos pela CPI, avançou mais do que a Comissão do Senado? Em que os parlamentares da oposição – que se julgam tão brilhantes e definidores no papel de inquiridores – fizeram andar mais a investigação na Comissão Mista em relação à Comissão do Senado?- Eu respondo: em nada"
O líder enfatizou que as duas estão "rigorosamente no mesmo ponto" o que, segundo ele, comprova que a CPI do Senado não operou qualquer tipo de beneficiamento a quem quer que seja.
No final, Humberto Costa fez um convite à oposição: "somem-se a nós na elucidação de outros casos sobre os quais o Brasil espera uma explicação", conclamou, lembrando casos como o aeroporto de Cláudio, em Minas Gerais, que o então governador do Estado e hoje candidato a presidente, Aécio Neves, do PSDB, teria mandado construir nas terras da própria família e o caso do metrô de São Paulo, em que teriam sido desviados quase 5 bilhões de reais dos cofres públicos.
"Eu concluo dizendo que vamos atrás da verdade, vamos atrás do esclarecimento de todos os casos. Nossa prática é a de não botar malfeitos pra debaixo do tapete, como se fazia muito aqui nos governos do PSDB, quando foi criada a figura do engavetador-geral da República e a Polícia Federal era usada para molestar adversários políticos", finalizou.
Giselle Chassot
Tucanistão, por Vladimir Saflate
"Bem-vindos ao Tucanistão, a terra da plena felicidade. Vocês acabam de desembarcar no aeroporto internacional que leva o nome do fundador de nossa dinastia, governador de nossa terra há 32 anos. Desde então, nossa amada dinastia está presente no coração de nosso povo de maneira praticamente ininterrupta.
Em nossos planos, haveria um Expresso Bandeirante que ligaria o aeroporto ao centro de nossa capital por trens rápidos. Ele não saiu do papel, mas isso não importa. Isso permitirá vocês passarem de carro lentamente pelo mais novo campus de nossa grande universidade, que leva o nome de nosso Segundo grande líder. No momento, ela está falida, com um deficit de 1 bilhão de reais produzido depois da passagem de um interventor nomeado pelo nosso Quarto grande líder. O próprio campus está sem aula por ter sido construído em terreno contaminado, mas tudo isso também não importa.
Depois do campus, vocês conhecerão o caudaloso rio Tietê. Há décadas ele está sendo despoluído. Grandes especialistas internacionais garantem que seu nível de poluição está caindo, mas ainda demorará algumas décadas para que os incautos sejam capazes de enxergar tal maravilha. Por falar em água, estamos passando atualmente por um "estresse hídrico de proporções não negligenciáveis", mas não se preocupem. Como disse uma rainha francesa: quem não tem água que tome suco.
Se vocês olharem mais à frente verão nosso maravilhoso metrô cruzando velozmente nossa marginal. Não se deixem impressionar pelo fato de ele ser menor do que o de cidades como Santiago, Buenos Aires ou Cidade do México. Nós amamos nosso metrô do jeito que ele é, mesmo que inimigos tenham espalhado a informação de que investigações na Suíça e na França descobriram esquemas milionários de desvio e superfaturamento. Todos sabem que nossa dinastia é incorruptível. Se algo aconteceu, nosso Terceiro-Quinto grande líder não sabia de nada.
Não se espantem também com o tamanho dos muros e aparatos de segurança. Nossa polícia, que mata mais do que toda a polícia norte-americana junta, um dia conseguirá dar conta de todos esses bandidos. Nosso Terceiro-Quinto grande líder está pessoalmente empenhado nisso.
Alguns podem se impressionar com o fato de tanto fracasso não abalar nosso amor por nossa dinastia. É que eles ainda acham que devemos avaliar nosso líderes por aquilo que eles são capazes de fazer, mas nós descobrimos o valor do amor incondicional. Nós os amamos porque… nós os amamos. Por isso, nossa terra é o lugar da pura felicidade.
O Tucanistão é a locomotiva do progresso imaginário, alimentada por choques tortos de gestão."
O paulista gosta de ser tratado como idiota!
Geraldo Alckmin voltou a dizer, numa sabatina do Estadão, que São Paulo não precisa de racionamento de água. Não seria "tecnicamente adequado".
Segundo ele, há uma exploração política do tema. Seu governo teria feito investimentos vultosos nessa área.
A balela é derrubada pelos fatos. Já existe racionamento, de maneira mais ou menos escamoteada, em diversos bairros da capital. Santana, Vila Mariana, Vila Madalena, Lapa, Butantã, Casa Verde, Perus, Itaquera, Cidade Líder convivem com corte à noite.
No interior, a situação é mais dramática. Em Itu, por exemplo, o fornecimento ocorre apenas entre as 18h e as 4h. Em Holambra, toda uma economia voltada para o cultivo de flores está comprometida.
As causas, do ponto de vista ambiental, têm sido discutidas no DCM por nosso colaborador Edson Domingues numa série de posts. Edson apontou as fragilidades do Sistema Cantareira e a inação da Sabesp.
O uso político da crise é feito por Alckmin e não pela oposição. A razão para não falar em racionar e não dar respostas decentes é eleitoreira. Em janeiro, quando foi revelado que o Palácio dos Bandeirantes consumiu 22% a mais do que em dezembro, ele atribuiu o gasto ao calor excessivo. Mais tarde, revelou ao mundo que tem adotado práticas revolucionárias no banho e na hora de escovar os dentes (ele desliga a torneira).
Ora é o verão mais quente das últimas décadas, ora é o "fato climático atípico". É uma manobra covarde. Em 2001, São Paulo passou por um racionamento. O que se apreendeu da experiência? O que ele pode contar sobre isso?
Digamos que ele encampe a tese de que a questão é a seca recorde. Ou o aquecimento global. Se assim for, ele precisa avisar a população de que algo precisa ser feito.
A título de ilustração: a Califórnia passa por uma seca histórica. O Projeto Hídrico Estadual, responsável pela distribuição, avisou que terá de fechar as torneiras pela primeira vez em 54 anos. Empresas e casas têm uma meta a cumprir. Gado morre nos pastos e há níveis de poluição alarmantes em algumas cidades.
O governador Jerry Brown não mentiu, não atribuiu nada a Odin ou contou que lava as mãos uma vez por semana com suco de laranja Maguary. Num encontro sobre desenvolvimento sustentável, fez um apelo: "Peço a todos os californianos, agências hídricas municipais e qualquer um que utilize água para fazer todo o possível para conservá-la".
Alckmin faz o que faz porque conta, ainda, com a enorme complacência e ajuda dos suspeitos de sempre. No domingo, o Fantástico fez uma reportagem sobre a falta de água no estado. Mencionou a recomendação do MP Federal para começar de imediato um racionamento.
O nome de Alckmin simplesmente não é citado. Em compensação, ficou registrado que Guarulhos é administrada pelo PT, Saltinho, pelo PDT, e Itu pelo PSD.
No final, ao falar da "região abastecida pelo sistema Cantareira, que inclui a cidade de São Paulo", é lida uma nota da Sabesp, garantindo "o abastecimento de toda região até março de 2015" graças ao apoio da população e a uma "série de medidas adotadas pela companhia".
Se Alckmin cresceu de algum maneira nessa crise, foi num outro setor: no talento de tratar o eleitor como um idiota, chova ou faça sol.
Pra desopilar
O detetive particular prestava contas à cliente. Disse ele:
-De acordo com as instruções, segui seu marido na noite de ontem. Primeiro ele comprou presentes, depois foi a um restaurante, em seguida a um bar, mais tarde a uma discoteca e, por fim, foi parar no motel.
A mulher ficou possessa:
- "Ordinário, isto é o que ele é! E o que ele estava fazendo em todos esses lugares?"
- Estava seguindo a senhora!