Briguilina do dia

A Folha de São Paulo vai passar circular com um novo Caderno: Erramos. Retificara toda a Edição do dia anterior.

@kelfrenn

Empresários doam a Aécio pelos seus dentes brancos e hálito escocês

Somos todos idiotas.

É, pelo menos, o que a grande mídia pensa.

O ridículo estardalhaço em torno das alardeadas revelações do dono da UTC ultrapassa todos os limites do descaro, da hipocrisia e da desonestidade.

Colunistas – os suspeitos de sempre –parecem fingir que acreditam nos disparates que escrevem.

Mais uma, o coro é pelo impeachment de Dilma. Dia sim, dia não, aparecem supostas novidades que levam os colunistas das empresas de mídia a gritar, histéricos, pelo fim de um governo eleito há pouco tempo com 54 milhões de votos.

O caso particular do UTC é icônico.

Todos os holofotes vão, condenatórios, para Dilma e para o PT, pelo dinheiro dado para a campanha petista.

Foram, segundo cálculos de um site ligado à Transparência Brasil, 7,5 milhões de reais.

Não é doação: é achacamento, propina, roubo.

Ninguém diz que a campanha de Aécio levou ainda mais da UTC: 8,7 milhões.

Neste caso, não é propina, não é achaque, não é roubo. É demonstração de afeto e reconhecimento pelos dentes brancos do candidato Aécio.

E eles querem que a sociedade acredite nesse tipo de embuste.

A mídia presta mais um enorme desserviço ao Brasil com essa manipulação grosseira e farisaica.

Você foge do real problema: o financiamento privado de campanhas, a forma como a plutocracia tomou de assalto a democracia.

É um problema mundial, e não apenas brasileiro. Dezenas de países já trataram de evitar que doações de grandes empresas desvirtuem a voz rouca das ruas e das urnas.

No Brasil, a mídia não trata desse assunto, em conluio com políticos atrasados e guiados pelo dinheiro, porque se beneficia da situação.

Nem o mais rematado crédulo compra a história de que as doações empresariais são desinteressadas.

A conta vem depois do resultado, na forma de obras ou leis que beneficiam os doadores.

Veja os projetos de Eduardo Cunha, para ficar num caso clássico, e depois observe as companhias que o têm patrocinado.

Em alguma publicação, li até uma lição de moral na forma como o PT teria abordado o dono da UTC para pedir dinheiro para a campanha de Dilma.

A abordagem não teria sido "elegante".

Imagina-se que quando o PSDB solicita dinheiro seja coisa de lorde inglês, pelo que pude entender: ninguém fala em dinheiro, ninguém toca em dinheiro. É como uma reunião social, entre amigos, em que o dinheiro é a última coisa que importa.

Como disse Wellington, quem acredita nisso acredita em tudo.

Outro crime jornalístico que é cometido é dar como verdadeiras quaisquer coisas ditas nas delações, como se elas estivessem acima de suspeita.

Quer dizer, esse tratamento só vale contra o PT. Quando se trata dos amigos da mídia, aí sim entram as ressalvas. Há que investigar, provar etc – coisas que absolutamente não valem para o PT.

Que a imprensa, movida pelo interesse de seus donos, aja assim, até que você pode entender.

O que não dá para aceitar é que a justiça faça a mesma coisa, e com ela a Polícia Federal.

Porque aí você subverte, por completo, o conceito de justiça, e retrocede aos tempos de João V no Brasil.

Sua mulher, a rainha Carlota Joaquina, mandou matar uma rival no amor.

Dom João pediu investigação rigorosa.

Quando chegaram a ele os resultados do trabalho, com Carlota Joaquina comprovadamente culpada da morte, ele refletiu, refletiu – e queimou os documentos que a incriminavam.

Aquela era a justiça, e esta nossa não é muito diferente quando se trata da plutocracia.

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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Briguilinks

Luis Nassif

"O tempo político de Dilma está prestes a esgotar".

O tempo de cientista político do Luís Nassif já esgotou faz tempo!

Joel Neto

Dos pena paga do pig, Josias de Souza é um dos mais canalha

...Mas que escreve bem, ninguém pode negar. Lê mais uma canalhice do pulha, abaixo:

Edinho Silva assume papel de biombo de Dilma
Com o óleo queimado da Petrobras a tocar-lhe o bico dos sapatos, Dilma Rousseff atrasou sua partida para os Estados Unidos neste sábado. Antes de decolar, a presidente retirou os pés da realidade numa minireunião ministerial. Voou para encontrar-se com Barack Obama imaginando que a crise que subiu a rampa do Palácio do Planalto com a delação do empreiteiro Ricardo Pessoa ficará restrita ao gabinete de Edinho Silva, tesoureiro de sua campanha e atual ministro de Comunicação Social da Presidência.
Comandante suprema de uma campanha eleitoral sob questionamento, Dilma subverteu a hierarquia. Transferiu todas as responsabilidades e eventuais culpas para o oficial da intendência, que, numa tropa, é quem cuida das tarefas financeiras e das provisões. Concluída a conversa com Dilma, Edinho foi conduzido à fogueira pelo colega José Eduardo Cardozo, que mandara chamar os jornalistas para uma entrevista no Ministério da Justiça.
— Como foi a conversa com a presidente? Qual é a posição dela sobre essa delação de Ricardo Pessoa?, quis saber um repórter
— A presidenta me concedeu total autonomia para que eu defenda a minha honra, para que eu tome todas as medidas necessárias em defesa da minha honra. Causa estranheza a mim, como causou a outros ministros, que o vazamento tenha ocorrido e que tenha sido de forma seletiva, respondeu Edinho, tenso dentro dos sapatos.
— Essa é uma justificativa pessoal. A presidente Dilma pretende explicar os R$ 7,5 milhões da campanha, que estão relacionados ao nome dela?, insistiu uma repórter.
— Quem arrecadou para a campanha presidencial fui eu. Portanto, quem responde pelas doações da campanha da presidenta Dilma sou eu, disse Edinho, bem ensaiado para o papel de biombo.
O ministro José Eduardo Cardozo não falou muito. E o pouco que disse foi para enfatizar a condição de anteparo reservada a Edinho. Indagado sobre as orientações deixadas por Dilma antes de viajar, o titular da Justiça jogou mais lenha ao redor dos pés do tesoureiro:
— A presidenta Dilma Rousseff, eu sou testemunha disso, desde o início, sempre orientou a todos os membros da sua campanha e, particularmente, o seu tesoureiro Edinho, para que agissem estritamente dentro da lei. Ela tem absoluta certeza de que a sua determinação foi cumprida pelo ministro Edinho. Se eventualmente alguém fala o contrário, que demonstre. Tenho certeza que não demonstrará, porque tudo aquilo que eu vi nessa campanha eleitoral […] atesta que, efetivamente, o ministro Edinho cumpriu a determinação da presidente da República. Foi por isso, então, que ela disse ao ministro Edinho e a todos os outros que por ventura tenham sido atingidos […] que agissem. Ou seja, defendam-se.”
Levado ao microondas, o tesoureiro-ministro Edinho, já bem passado, cuidou de colocar em pé a segunda estaca da estratégia de defesa montada para tentar blindar Dilma. Ele disse estranhar a seletividade dos vazamentos, já que a campanha de Dilma não foi a única beneficiária de doações das empresas do delator Ricardo Pessoa. Em privado, Dilma e seus ministros citam a campanha presidencial de Aécio Neves e de governadores tucanos como Geraldo Alckmin, de São Paulo.  Sob holofotes, Edinho se absteve de mencioná-los:
— As doações são públicas. É só vocês irem no site do TSE que elas estão lá. O que eu digo é que a UTC ou as empresas ligadas ao grupo UTC não fizeram doações apenas para a campanha da presidente Dilma. O que me estranha é que as suspeitas sejam colocadas apenas em relação às doações legais da campanha da presidenta Dilma.
Edinho anunciou, de resto, que contratará um advogado. Quer ser ouvido no processo em que seu nome foi mencionado. E planeja requisitar cópia dos depoimentos do seu algoz Ricardo Pessoa. Tudo o que fugir ao script das doações limpinhas e legais, será objeto de futuros processos judiciais, ameaçou.
— Caso se confirmem as mentiras divulgadas pela imprensa, eu tomarei as medidas judiciais em defesa da minha honra. O que farão cessar os benefícios decorrentes de uma delação premiada que não expressa a verdade dos fatos.
Conforme já comentado, a coreografia montada para proteger Dilma é frágil. Em sua viagem aos Estados Unidos, quando for questionada sobre o incêndio, a presidente sempre poderá dizer que as dúvidas relacionadas ao caixa de sua campanha devem ser dirimidas com o tesoureiro. O diabo é que, aos olhos da Justiça, que é cega mas não pode ignorar a lei, quem responde por eventuais crimes é a titular da campanha.

Fernando Brito: “Padrão Fifa” elegeu Congresso “padrão Blatter”. Não eram só R$ 0,20. Era o pré-sal…

Autor: Fernando Brito

cunhurubu

O mundo real, infelizmente, não é idílico. É bruto e cruel e quem tem só boas intenções, dizia a minha avó, lota o inferno.

O Brasil está na iminência de sofrer um saque que deixa Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef, Pedro Brusco e toda esta turma como micróbios.

Retirar a Petrobras do controle do pré-sal – parcial, nos direitos exploratórios,  com ao menos 30%, e estratégico, como operadora exclusiva, controlando a torneira – não representa milhões de dólares, como aqueles ratos embolsaram, mas trilhões de dólares que nos vão tirar, ao longo de gerações.

Ontem, na Folha, o Malafaia das leis, Eduardo Cunha, abriu o jogo.

Vai "corrigir" aquele maldito "erro" que foi revogar o regime de concessão, forma encontrada por Fernando Henrique para entregar nosso petróleo, para instituir a partilha, que garante ao país a propriedade das jazidas e a remuneração sobre o ganho na produção, e não apenas a "comissão" representada pelos royalties.

Os estrangeiros estão livres para explorar petróleo no Brasil há quase 20 anos e durante todo este tempo não operam a produção de nem 5% do petróleo e gás extraídos no Brasil.

É , só isso, porque 94,3% de tudo o que se produz são operados pela Petrobras e cerca de 1% por operadoras nacionais de pequeno porte, segundo os números oficiais de abril deste ano.

E não é distante da verdade dizer que as multinacionais chegaram a isso porque contam com a infraestrutura – portos, pessoal, suprimentos e transporte naval e aéreo de ambos para suas plataformas – criada em função da operação da petroleira do Brasil.

Estão livres para construir refinarias e não fizeram nenhuma.

E não fizeram porque não querem tirar do bolso o suficiente para serem maiores, inclusive operacionalmente.

É estes  investidores, os operadores eficientes e probos a quem vamos entregar a maior jazida de petróleo descoberta no século 21?

Não há lei que proíba nenhuma empresa, de parte alguma do mundo, de explorar petróleo aqui. tanto é que a Shell, a Total (francesa) e duas chinesas se tornaram sócias da Petrobras no megacampo de Libra, com parcela de 60% nos investimentos, custos e lucros.

Mas fazendo o que eles não querem que se faça: ter obrigações de aplicar dinheiro, especialmente na cadeia produtiva de máquinas, suprimentos e engenharia, atuando dentro dos padrões que servem ao paíse deixar ao Brasil o controle de quanto petróleo se tira.

Mas Cunha, recém sagrado bispo da seita entreguista de José Serra pretende, que gentil, "aliviar" a Petrobras dos investimentos e das tarefas de operadora da extração deste petróleo.

O enfraquecimento político do Governo, que começou a se erodir com as tais "jornadas de junho" (de 2013), os "não vai ter Copa", os "padrão-Fifa" deu neste Congresso que está aí, correndo para entregar nossa maior riqueza, nossa esperança de redenção econômica e social aos "velhinhos da Fifa" do mundo do petróleo, que corromperam, subornaram, assassinaram e fizeram guerras para controlar o combustível e a energia do planeta.

Claro que o governo petista tem muitas culpas neste processo, tanto por permitir que "ladrões de carreira" de dentro da Petrobras terem montado esquemas de ladroagem como, até, por alguns que tenham ido dar "umas bicadas" por lá, num sistema eleitoral de natureza corrupta, sobre o qual podia ter colocado ao menos travas, quando tinha força para isso.

O essencial, porém, é ter subestimado a reação do mundo dos bilhões e do poder internacional à modestíssima afirmação dos interesses nacionais que procurou fazer.

E, na hora em que os abutres avançam, termos um governo tão fraco que nem mesmo percebe ter forças para gritar-lhes: xô, canalhas!

Mas nossos pequenos pulmões estão cheios e vamos gritar-lhes.

XÔ, Canalhas!!!

Resposta ao presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)

Opinando sobre a legalização das drogas, o canalha-mor do momento, citou um vídeo que diz o seguinte: 

"[o viciado] começa na maconha, passa para a cocaína e acaba votando no PT"

Não sou viciado e voto no PT.

Nunca votei e jamais votarei é em:

Trombadinha da Telerj, que passou a roubar na CEHAB - Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro, e hoje rouba na Câmara Federal.

Ladrão!!!