Não existe propina para particulares, por André Araújo

Jose Dirceu já estava fora do governo em 2008 quando a  Engevix
pagou contra nota, fatura e recibo alguns valores nada significativos no mundo da engenharia a firma de Jose Dirceu.
Onde está o delito?
Jose Dirceu era na ocasião um particular, não tinha nehum cargo publico ou politico, portanto não
poderia nem por hipótese se configurar o crime de corrupção que só é possível tendo como sujeito funcionário publico.
A JD Consultoria não era um firma fictícia, tinha um escritório de considerável porte na Av. República do Líbano em São Paulo, com muitos funcionarios e clientes de todos os tamanhos.
Quando um particular paga a outro um valor por serviços de consultoria e o prestador de serviços dá nota e recolhe todos os impostos não cabe a mais ninguem indagar porque um pagou ao outro.
Há transações importantes que geram alta comissão feitas por pessoas privadas que por sua experiencia e network podem resalizar um grande negocio trabalhando em casa sem funcionarios. Conheço um sujeito que vendeu uma jazida de minerio na Bahia em conversa de bar com outro que conhecia uma grande mineradora canadense que tinha interesse nesse minerio. O negocio gerou uma alta comissão, o intermediario deu recibo e pagou impostos, não cabe a ninguem contestar o porque da comissão, é negocio privado, um pagou porque achou que devia pagar e o outro recebeu porque proporcionou um grande negócio a quem pagou.
O que tem o Governo a ver com isso?  Pagou os impostos? Então acabou.
Esse fascismo de perseguição está acabando com os negocios, com a economia, com a vida.

Bom dia

Que hoje tenha um dia abençoado, cheio de vitórias e alegrias.
Vamos fazer o dia de hoje o melhor de todos, até aqui.
Amanhã a gente repete a fórmula e teremos outro dia mais feliz que hoje.
Felicidade!

Briguilina da hora

Sérgio Moro já garantiu o lugar dele na história como Vazador-Geral da República.
Mas, isso é muito seletivo.
Corrijo:
Relativo.

Abraão Crispim

A carranca vaginica da oposição

Em razão da multiplicação dos abusos jornalísticos, políticos, judiciários e parlamentares nesta semana resolvi hoje fazer algumas comparações. Aviso desde logo que elas serão todas abusivas.

Costa e Silva era alcoólatra e viciado em jogo, mas não usava tanta cocaína como Aécio Neves.

João Batista Figueiredo era valentão e tinha mais escrúpulos democráticos que Eduardo Cunha.

Instigado pelo embaixador dos EUA, Castelo Branco rasgou uma Constituição. Apesar disto, ele nunca cogitou entregar o nosso petróleo aos norte-americanos como José Serra.

Armando Falcão nunca tinha nada a declarar. Nada do que Eduardo Cardoso declare será levado a sério pelos seus subordinados na Polícia Federal.

Ibrahim Abi-Ackel caiu em desgraça em razão de ter sido acusado de traficar pedras preciosas. 450 quilos de cocaína num helicóptero do Perella e ele nem mesmo foi denunciado.

Emilio Garrastazu Médici governou com mão de ferro, seus esbirros quebraram ossos para o Brasil construir estatais. FHC governou mão de gato, privatizou as estatais a preço de banana, enriqueceu os amigos dele e quebrou o país três vezes.

O militar Jarbas Passarinho destruiu a educação universitária que o operário Lula procurou fortalecer.

Unidos no sadismo para fazer a democracia sangrar no Congresso Nacional, Aloysio Nunes (ex-terrorista de esquerda) e Jair Bolsonaro (terrorista de direita frustrado) evocam a imagem de Sérgio Fernando Paranhos Fleury. O delegado do terror colocou seus instintos sádicos a serviço de uma Ditadura Militar e seus duplos fazem isto em benefício próprio.

Os Comandantes das Forças Armadas rejeitaram publicamente dar o golpe de estado muito desejado por FHC, Aécio Neves, José Serra, Eduardo Cunha, Jair Bolsonaro e outros de calibre igual ou pior. Empresas de comunicação que apoiaram os ditadores e lucraram com a Ditadura atacam ferozmente Dilma Rousseff porque ela ousou derrotar democraticamente seu adversário. "Ela governa e se recusa a renunciar!" rosnam diariamente os jornalistas.

A dívida externa é História para os brasileiros nascidos na última década. A inflação galopante deixou de existir. Há universidade para ricos e pobres. O desemprego é moderado e tende a estabilizar ou reduzir. O crescimento econômico é esperado pelos empresários alemães, japoneses e chineses que investem no Brasil. O petróleo do Pré-Sal é uma poupança que começa a ser sacada do fundo do oceano pela Petrobrás. As reservas cambiais do Brasil são consideráveis. As Forças Armadas estão sendo modernizadas. O Brasil adquiriu um status que nunca teve na arena internacional. No seu melhor momento o país enlouquece, porque um punhado de birutas quer governar sem ter ganho a eleição.

Eu, que nasci em 1964, fui vítima da ditadura em 1967, cresci num país odiado dentro e fora de suas fronteiras, amadureci sendo torturado pela inflação e perseguido pelo desemprego, estou bem a vontade para dizer o que penso. Vou vivendo, observando e rindo desta nova loucura nacional. O sucesso e o fracasso são incapazes de afetar a alma do Brasil. Nosso país padece de um mal qualquer que se revela nas tragédias cotidianas e se esconde nos discursos judiciários. Nunca entendi o Brasil. Não o entendo agora e provavelmente vou morrer sem conseguir entendê-lo.

Entre o "ser em si" e o "ente do ser" (a imagem que dele é vista) há um abismo. O Brasil não é "ser para si", nem "ente do ser" de qualquer outro país. Vivemos num abismo e nossas vidas vão sendo desorganizadas de maneira abismática pela irracionalidade da oposição e da imprensa.

As meninas sofrem por causa da ausência do pênis que não tem, dizem os psicólogos. Os homens que citei não despertam inveja em ninguém. Alguns deles, contudo, invejam intensamente a mulher que, por seus próprios méritos, foi reeleita presidenta contra tudo e contra todos. Num país normal isto não faria sentido. No Brasil isto pode fornecer uma explicação pouco usual para a essência nacional.

O vazio abissal que se apoderou das existências dos políticos da oposição os faz sofrer pela ausência da vagina presidencial. Eles não querem copular com a presidenta e sim roubar a vagina dela. Homens vagínicos os tucanos são. E aqueles que se mostram mais machões são justamente os menos viris. Nesse contexto, conseguimos enfim começar a entender como e porque surgiram os famosos adesivos da presidenta se expondo à penetração das mangueiras de gasolina.

Nota 1
Nota 2
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Nota 5
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O outro lado da moeda

Se Ali Kamel publicasse um livro com o titúlo:

"Não somos estrupadores"

Na mesma hora teria gente afirmando:

Somos estrupadores!

E demostrariam por A mais B que somos estrupadores.

Índices, estatísticas, manchetes e jornais seriam usado para provar que somos estrupadores.

E tenha certeza, é perca de tempo e argumento você dizer:

Mas, eu nunca estrupei ninguém.

Eles de bate e pronto diriam:

- Por enquanto.

É, o clima tá contaminado...


Josias de Souza, cada dia mais canalha

Repito:
Dos jorna-listas da grande e mafiosa (para mim) o que tem o melhor ritmo nos seus textos é o Josis de Souza. Quanto a canalhice, acho que só perde para o Reinaldo Azevedo, mas esse eu nem consigo ler.

A penúltima do Josias, é um primor de safadeza. Porém, na ansia de criticar Lula ele escreveu uma frase que é o primor:

"como se as petrorroubalheiras não tivessem nascido na sua administração..."

Resumindo:
Como eu venho dizendo, a muito tem: De 1500 a 2002 o Brazil era o País das Maravilhas...

  • Fome
  • Miséria
  • Inflação
  • Desemprego
  • Roubalheira?
Isso não existia. É criação do PT.

E tenho dito.

Corja de tucademopigolpistas canalhas...


Porque a lava jato pode ser anulada

É nas entrelinhas desta reportagem que está o "segredo" ou melhor dizendo os Castelos de areia

Por Fábio Serapião - na CartaCapital

As consultorias na mira da Lava Jato


O executivo Dalton Avancini, da Camargo Corrêa, precisará falar mais e apresentar provas

Embora amplamente divulgado pelo fato de expor os pagamentos da Camargo Corrêa ao Instituto Lula, o laudo pericial 1047/2015, anexado aos processos da Lava Jato, é valioso por outros motivos. Elaborado pelo perito Ivan Roberto Ferreira Pinto, o documento tem como base a análise de um HD da marca Samsung apreendido na empreiteira. Nele, os investigadores da força-tarefa encontraram 1 terabyte de "registros contábeis" cujo conteúdo abarca as doações eleitorais realizadas pela empreiteira, valores recebidos de obras públicas e os pagamentos efetuados a consultorias no período entre 2008 e 2013.

Em uma primeira análise, o conteúdo bruto do HD revela as três partes envolvidas no modus operandi descoberto pela Lava Jato. A saber: as obras públicas possivelmente fraudadas, as consultorias utilizadas para maquiar os repasses de propina e os destinatários de doações eleitorais efetuadas com o objetivo de garantir a boa relação com os políticos detentores de poder nas estatais. Com as novas informações, a força-tarefa deve ampliar seu escopo de atuação.

Nesse cenário, procuradores e delegados devem mapear o caminho do dinheiro da empreiteira, passando pelas consultorias, até chegar aos políticos e agentes públicos por meio de doações eleitorais e propina. Além de aumentar o leque de obras investigadas, o laudo demonstra a possibilidade de irregularidades descobertas no passado, e mantidas impunes pelas altas cortes brasileiras, serem revisitadas. Um desses casos envolve a Soft Consultoria. Segundo o laudo, a empresa recebeu ao menos 7,1 milhões de reais da construtora desde 2008. Em um primeiro momento, os repasses aparentam legalidade, mas, assim como as empresas do doleiro Alberto Youssef, a Soft serviu como intermediária do pagamento de propina.

Embora a força-tarefa não possa utilizar os documentos da Operação Castelo de Areia, ao seguir o caminho do dinheiro será possível desvendar a mecânica dos repasses. De acordo com a investigação realizada em 2009, a Soft era utilizada por doleiros do Rio de Janeiro, em especial José Diney Matos e Jadair Fernandes de Almeira, para receber dinheiro da construtora e, posteriormente, enviar os valores ao exterior. Lá fora, o dinheiro era utilizado no pagamento de agentes públicos e lobistas envolvidos nas fraudes em obras públicas.

Sobre umas dessas transações entre a consultoria e a construtora, a PF aponta em um relatório da Castelo de Areia: "Salientamos que o contrato foi pago pela empresa Camargo Corrêa para a Soft, que subcontratou a Admaster, que subcontratou, no exterior, a Surpark, que por sua vez efetuava os depósitos nas contas indicadas pela construtora". Caso consiga alcançar essas transações por meio das quebras de sigilo da consultoria e da construtora, os investigadores poderão, sem a necessidade de se valer do material da Castelo, mapear repasses a obras da própria Petrobras e de vários órgãos públicos.

Outra consultoria citada no laudo da PF é a PFGB Assessoria. Com 7,3 milhões de reais recebidos desde 2008, a empresa é do ex-vice-presidente da construtora, Pietro Francesco Giavina Bianchi. Para os investigadores da Castelo de Areia, Bianchi era o "orquestrador" do esquema de pagamento de propina descoberto à época. Com o ex-funcionário foi apreendida uma vasta documentação relacionada a pagamentos realizados a políticos e movimentações em offshore e contas no exterior. "Sua liderança no complexo esquema de pagamento de supostas propinas, evasão de divisas e lavagem de dinheiro fica clara pela quantidade de informações apreendidas em seu poder. Seja na residência, seja no escritório, em papel ou em mídia, Pietro foi o investigado que mais gerou provas a esta investigação", afirma o relatório final da Castelo.

Além de revisitar os crimes apurados, porém não punidos, na Castelo de Areia, o mapeamento deve aumentar exponencialmente o leque de obras investigadas pela Lava Jato. Um indício está no fato de a Globalbank Assessoria aparecer como destinatária de ao menos 3,5 milhões de reais pagos pela empreiteira. O dono da empresa é o ex-ministro de Fernando Collor, Pedro Paulo Leoni Ramos. PP, apelido do empresário, seria um lobista do setor elétrico. Uma investigação de sua consultoria deverá contribuir na apuração de desvios em obras como a Usina de Jirau, de Belo Monte, de Tucuruí e mais de uma dezena de empreendimentos relacionados ao sistema elétrico.

Abordar como fato principal do laudo as doações ao Instituto Lula, se não desnecessário, serve apenas para esconder que a Lava Jato alcança um momento crucial no qual terá de escolher entre restringir-se aos delitos cometidos na Petrobras ou expandir suas frentes de investigação para todos os setores nos quais o cartel de empreiteiras atuou.

Uma prova de que a escolha deve ser pela segunda opção pode estar no despacho de homologação da delação de Dalton Avancini, ex-diretor da Camargo Corrêa. Nele, o juiz Sergio Moro, além de requisitar detalhes de doações eleitorais, apontou a necessidade de o delator apresentar as provas sobre desvios não só na petroquímica, mas da Infraero e da Sanasa, empresa de Saneamento de Campinas. Aí, talvez, a caixa de Pandora venha a ser finalmente aberta.