No covil de um juiz parcial enterram a democracia

Na cova do juiz natural, enterram a democracia

por Armando Rodrigues Coelho Neto

 “Minha hipótese existencialista é que somos o produto de um devaneio de Salvador Dali. Só nesse contexto surreal podemos conceber que a imoralidade generalizada seja filtrada por um grupo política e economicamente dominante para um processo sistemático de escandalização seletiva, com objetivo de consolidar e aprofundar ainda mais os seus próprios e imorais privilégios”.

A fala é de um colaborador anônimo que não pode denunciar publicamente a Farsa Jato - golpe Cunha/Temer/Serra/Obama. Ele está perplexo com a “parcialidade do magistrado e procuradores” da Farsa Jato, bem como com “o alargamento injustificado das regras de conexão”. Leia-se, “a elasticidade dos poderes de Moro”, enquanto as Ilegalidades são convalidadas pela opinião pública e até aplaude a tirania curitibana, fruto da manipulação midiática com sua cobertura parcial e insidiosa.

Hoje escrevo com palavras emprestadas, depois de apressar meu texto passado, indignado por ver que o ex-Presidente Lula foi acusado 396 mil vezes no Google, embora no relatório da PF tenha sido citado aleatoriamente por apenas duas vezes, sem qualquer conotação criminosa. Noutras palavras, reflexos do que disse o colaborador anônimo, uma mensagem tem a ver com um texto que li do ínclito Jurista Sérgio Sérvulo da Cunha, cujo título é “Jurisdição e competência: a morte do juiz natural”. 

Na obra, ele destaca que os juízes têm jurisdição apenas no território da respectiva comarca ou circunscrição, conforme as leis de organização judiciária. Sua competência - diz ele, é definida nas leis processuais. De forma didática, assinala que os tribunais superiores (tais como o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal Superior do Trabalho) têm jurisdição em todo o território nacional. O que não significa ter competência para decidir todo e qualquer assunto no território nacional.
Os critérios legais para definir a competência são o domicílio do réu e o lugar do fato (ou da coisa), exceto ações de alimentos, por exemplo. Não cabe ao juiz decidir quais os casos quer julgar, nem arrastar alguém à sua jurisdição. Juiz algum pode ser escolhido para um caso, como se fosse um jogador eleito para enfrentar determinado adversário. Sua competência não é determinada por alguma autoridade e sim por critérios impessoais definidos em lei. É o que ensina aquele Mestre sobre “juiz natural”.

Tribunais de exceção ou “ad hoc” ocorreram no Estado Novo, com o Tribunal de Segurança. Na ditadura de 1964, tribunais militares foram “escolhidos” para julgar civis acusados de crimes contra a segurança nacional. Didático, diz ele que, por ter julgado um caso da multinacional X, esse juiz não é competente para julgar todos os casos da multinacional X, subsidiárias, fornecedores, consumidores e dos respectivos parentes, sócios e empregados. Isso é matar o juiz natural.

Ainda seguindo exemplos do autor, um juiz que oficia no caso de um criminoso vestido de amarelo não é competente para julgar todos os casos de criminosos vestidos de amarelo. A hipótese apresentada é um puxão de orelha nos juízes que tem ousado ampliar sua jurisdição para estendê-la a todo o território nacional - preocupação apontada lá em cima. O mais grave, diz o Mestre, seria a hipótese desse juiz impostor/invasor “receber a solidariedade de seus órgãos de classe”.

Inspirado no Mestre, cabe ressaltar: o Brasil, parecer viver a morte do juiz natural, e muitos estão aproveitando a cova para enterrar junto a Constituição e a Democracia. Um estranho rito medieval repleto de coroas de flores de grifes sofisticadas, com detalhes verde-amarelo e salpicos de ouro olímpico. Algumas delas têm assinaturas conhecidas. A mais cruel, porém, é a que se presume ter o rótulo de “solidariedade de seus órgãos de classe”.

Nesse teatro de absurdo com ares surrealistas no estado de exceção, retorno a fala de colaborador anônimo: “Minha hipótese existencialista é que somos o produto de um devaneio de Salvador Dali... Só nesse contexto surreal podemos conceber que a imoralidade generalizada...” Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é certamente proposital.

Armando Rodrigues Coelho Neto é jornalista e advogado, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-representante da Interpol em São Paulo.

A estatura moral de Dilma e a do Traíra

por : Kiko Nogueira

Covarde

Não que faça diferença a essa altura — deveria —, mas se havia alguma dúvida sobre a estatura moral de Temer e a de Dilma, ela ficou mais clara nestes dias de Olimpíada e reta final do impeachment.

Por pânico das vaias, o interino não foi ao encerramento dos Jogos. O pau mandado Rodrigo Maia estava em seu lugar.

O ato de covardia criou um constrangimento com a delegação japonesa, que foi ao Rio para a passagem de bastão para Tóquio, próxima sede.

O primeiro-ministro Shinzo Abe acabou recebido por Maia, presidente da Câmara dos Deputados. O protocolo manda que um chefe de governo seja recebido por outro, mas protocolo e respeito às regras não é a maneira como esse pessoal opera. Temer mandou — adivinhe — uma carta para o homem.

Numa coletiva de imprensa na manhã de sábado, dia 20, a prefeita da capital japonesa deu um resposta sutil a essa questão.

"Não acho que esse deve ser um tema para ser respondido por mim", disse Yuriko Koike. A entrevista foi encerrada rapidamente.

Antes disso, o próprio MT fora evasivo quando indagado se estava fugindo. "Virei para a abertura da Paralímpiadas", falou, como se estivesse enganado alguém.

Dilma, lembre-se, foi mandada tomar naquele lugar no primeiro dia de Copa do Mundo. No último, estava na mesma tribuna de honra.

Ela também avisou que vai fazer sua defesa no Senado no dia 29 pessoalmente. Declarou que não tem medo de ser xingada. "Se me hostilizarem, não será problema meu. Se o Senado quiser repetir a sessão da Câmara, é um problema do Senado", disse.

O Senado vai, sim, repetir a Câmara, apenas com um pouco, bem pouco, mais de decoro. A figura de Dilma deve inibir, eventualmente, um ou outro corrupto disposto a fazer alguma palhaçada mais circense, do tipo estourar um rojão com confetes.

A senadora Vanessa Grazziotin diz que tem esperança de impedir o golpe. Lula também. Já Michel Temer tem a caneta. E é essa a moeda que circula ali, não o respeito à Constituição ou à Democracia.

Lula, aliás, falou à BBC Brasil sobre a presença de Dilma: "Vai ser um momento importante, um momento histórico porque a presidenta vai ao Senado se expor. Ela corajosamente vai se colocar diante de seus acusadores para que o Judas Iscariotes possa acusá-la na frente dela."

Quem é o Judas Iscariotes. Renan Calheiros? Sim. Seus colegas? Sim. Há seis ex-ministros de Dilma que estão a favor derrubada da ex-chefe.

São eles Marta Suplicy, Garibaldi Alves, Eduardo Braga, Eduardo Lopes, Edison Lobão e Fernando Bezerra Coelho. Um ex-ministro de Lula, Cristovam Buarque, se transformou num exemplo acabado do canalha menor golpista.

Dilma vai encarar o Judas Futebol Clube e mais os torcedores num dia decisivo para a história do Brasil. Seu ex-vice decorativo prefere ficar no sofá e dar cano num premiê porque é medrosa e não sabe viver fora das sombras.

Faça as contas.

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Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

‘O que tu fez pelas Olimpíadas, golpista e usurpador?’: como as pessoas responderam a um post autocongratulatório de Temer sobre a Rio 16. por Paulo Nogueira

Dickens tem uma abertura de romance que passou para a história do melhor da literatura mundial. É do livro Conto de Duas Cidades.

Vou simplificar.

“Foram os melhores dos tempos, foram os piores dos tempos, foi a era da sabedoria, foi a era da estupidez, foi a estação da luz foi a estação das trevas.”

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É a perfeita definição dos Jogos do Rio.

Foram sublimes e foram deprimentes.

A beleza esteve na competência com que o Brasil administrou a Olimpíada, a despeito dos vaticínios da imprensa abutre.

Fazia parte do jornalismo de guerra dads grandes empresas jornalísticas descrever o Brasil de Lula e de Dilma numa selva, num país primitivo, incapaz de ser sede digna de uma Copa ou de uma Olimpíada.

É claro que, se o golpe tivesse vindo antes, o comportamento da mídia teria sido bem diferente. Os Jogos do Rio teriam sido antecipadamente um grande triunfo.

A beleza esteve também no desempenho dos atletas. Num país cuja autoestima está ancestralmente tão vinculada ao futebol, a medalha de ouro da turma de Neymar tem um significado simbólico extraordinário.

O ouro final do vôlei, no último dia dos Jogos, foi um acréscimo majestoso à glória futebolística.

A beleza esteve também na sagração de atletas de origem humilde, beneficiados por programas sociais dos governos de Lula e de Dilma. De Rafaela a Isaquias, foi a confirmação da importância vital dos programas sociais.

De volta a Dickens, o horror esteve num governo ilegítimo, covarde, usurpador, emasculado, personificado em Michel Temer.

Seu comportamento foi vil, pusilânime e oportunista ao longo das duas semanas da Rio 2016.

Começou na abertura, quando Temer montou um esquema — fracassado, de resto — para não ser vaiado. Parecia não um estadista, que nunca foi, mas um indivíduo acoelhado, um fugitivo com medo da própria sombra.

A postura abjeta perdurou ao longo da competição. No Twitter, Temer chamou a si o crédito pela vitória no futebol.

“A seleção olímpica de futebol conquista ouro inédito em momento histórico do país”, escreveu.

Ora, ora, ora.

Momento histórico? Só se for pelo lado da vergonha. A plutocracia roubou 54 milhões de votos e suprimiu uma democracia jovem e frágil.

O jornalista Glenn Greenwald retuitou o disparate de Temer, com a seguinte observação: vale a pena ver as respostas.

Vale mesmo.

Selecionei dez, com as grafias originais. Peço desculpas pelos palavrões, mas as circunstâncias são especiais:

1) SAI DAQUI RIDÍCULO.

2) cala a boca golpista.

3) VAI TOMAR NO CU SEU FILHO DA PUTA.

4) Primeiramente, #foratemer.

5) FORA TEMER OPORTUNISTA DO CARALHO.

6) vai se fuder.

7) momento histórico da vergonha! O Brasil sendo destruído por vcs, golpistas e inimigos da nação.

8) O QUE TU FEZ PELAS OLIMPÍADAS, GOLPISTA E USURPADOR?

9) agora só falta tu voltar pro lugar de onde nunca deveria ter saído: o nada. IMUNDOOOOOOOOO!!!

10) FORA VAMPIRO, GOLPISTA DOS INFERNOS, MORRE DIABO!!!

Enfim: a Rio 2016 trouxe momentos de luz e trouxe momentos de trevas.

A escuridão residiu em Temer e em tudo aquilo que ele representa.

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Michê Treme - Eu estou aqui!

Com sua mundialmente famosa modéstia e coragem, o eterno presidente do Brasil e do Pmdb, Michê Treme, agradeceu a colaboração dos incompetentes e ingratos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff por terem tentado atrapalhar a realização da Olimpíada:

"Mostramos ao mundo e aos derrotistas petistas do Brasil a nossa inegável capacidade de realizar grandes eventos. A Copa e os Jogos Olímpicos foram apenas o começo. Durante nosso governo teremos o primeiro Game intergaláctico do Universo. Os marcianos vão ter de me engolir", enfatizou o Traíra.

Quanto a Globo não ter dado a ele os devidos créditos pelo melhor desempenho do país em uma Olimpíada,  Michê foi enfático:

É apenas uma questão de VB, a partir de amanhã a conversa será outra, as moedas de ouro começarão a plimplimplar nos caixas 3 da venal prateada."

Feliz um Povo que tem um líder como o nosso.

Viva o Brazil!

Viva Michê Treme Treme!

“Lula Triplex” no Google 396 mil. Só duas na PF por Armando Rodrigues Coelho Neto

Li, ontem, o relatório da PF sobre o tríplex do Guarujá, que vazou atrasado. Quem ousaria dizer não estarmos diante de uma peça bem feita? Índice, citações, transcrições, aranhas, documentos, gráficos, etc, tudo como manda o figurino. Está, tecnicamente, como deve ser um bom trabalho. Mas, ainda é cedo para proclamar a inocência de Lula e ou Marisa, pelo simples fato de não estarem indiciados.

A PF prova que o tríplex 163-B (Guarujá/SP) está registrado em nome da offshore MURRAY HOLDINGS LLC (NEVADA/EUA), representada no Brasil por Eliana Pinheiro de Freitas, pessoa simples, cujo padrão de vida destoa do alto padrão do apartamento. A verdadeira proprietária seria Nelci Warken, procuradora de outras offshores. Para o leigo, "offshore " é uma entidade situada no exterior, sujeita a um regime legal diferente do pais onde vive um "associado".

A PF solicita o envio de peças para aqui, para acolá, para um monte de siglas que não cito para confundir o leigo. Afinal, já o diz a perspicaz observadora Marilena Chauí: no Brasil, "sigla só serve pra esconder a finalidade das coisas". A PF também diz que não faz isso ou aquilo "para não perder o foco". Que foco?!! Posso presumir do baixo ou do alto de meus mais de 30 anos de casa, mas não arrisco dizer.

Como tudo na Farsa Jato é calculado, chama a atenção o atraso no vazamento do relatório. É um relatório bem feito. Tão bem feito quanto os bolinhos envenenados que Joana queria mandar pro Jasão, na peça Gota D'Agua (Chico Buarque). Tão bem feito quanto uma estátua de Hitler esculpida pelo mais radical e talentoso escultor antinazista. Tão bem feito quanto os argumentos de um pastor para roubar um fiel. Mas, esconde maldades, não do meu colega.

É um relatório a altura de um Poder Judiciário com partido. Contém um rol de verdades, que é a melhor forma de mentir. Como o documento é longo, joguei de cara um "Control F" para localizar rapidamente o nome do ex-presidente Lula. Seu nome aparece duas vezes de forma quase aleatória. A pretensa proprietária (Nelci Warken ) diz que havia um boato entre condôminos de que Lula seria dono de um tríplex (Guarujá/SP). Na outra, a testemunha diz que Lula "tem", mas não informa prova nem referências de pesquisas para comprovação.

A testemunha diz que pra fugir da fúria fiscal do ex-prefeito Kassab, passou a blindar bens. Assim, criou uma dívida fantasma com uma empresa fantasma dela mesma e firma essa tomou seus bens para pagar a dívida. Mas, sobre Lula/Marisa só boatos e inconsistências. Boatos que alimentaram o ódio útil ao golpe. A grande imprensa, que o GGN por uma questão de princípios não quer que eu trate por "latrina", não passa disso mesmo: latrina criminosa.

Além do atraso no vazamento, da falta de provas (até agora) contra Lula/Marisa, do explícito uso da Farsa Jato para o golpe, o que se extrai de real no relatório é o mecanismo de ocultação de capitais. O relatório mostra um sofisticado esquema de lesa-Pátria - que não foi criado, inventado, nem concebido no governo petista. Sérgio Moro sabe disso, pois autuou em caso semelhante com o mesmo esquema, o mesmo doleiro, ainda quando as técnicas eram mais artesanais e, portanto, mais fáceis de serem apuradas.

O esquema não tão novo mostrado pela Farsa Jato serve pra roubar mesmo, razão pela qual precisa ser investigado, combatido e não usá-lo contra o Lula, Marisa, o PT, nem para destruir o patrimônio nacional. Afinal, a Farsa Jato tem a obrigação de saber que a diferença entre o antídoto e o veneno está na dose. A dose está destruindo o patrimônio nacional, matando empregos, a democracia, matando o Brasil.

Mas, o que me chamou mais atenção está fora do relatório. Quem pesquisa "Lula Triplex" no Google encontra 396 mil citações! Já no relatório da PF, apenas duas vezes! Leia-se, um destroçamento moral patrocinado por um "juiz de primeira instância", em conluio com a mídia, sem precedentes numa verdadeira democracia. Não sei que nome a dita Suprema Corte do Brasil dá pra isso, nem o Tribunal Penal Internacional, menos ainda a ONU - que ainda se dá ao trabalho de responder minhas mensagens.

Só falta o pedalinho. Pode prender o Lula. Eu vou lá, levar rapadura, tapioca e pinga pra ele. Se o Judiciário têm bandidos de estimação, já escolhi o meu!

Armando Rodrigues Coelho Neto é advogado e jornalista, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-representante da Interpol em São Paulo

Jogos, doping e golpe

Não sei de quais países são as atletas que tiveram um acidente numa corrida,  tropecaram, caíram, se ajudaram, se levantaram e continuaram a correr.

A que chegou em penúltimo lugar esperou a última.

As duas são medalha de ouro.

Este foi para mim o momento sublime, inesquecível e que me orgulhou de ser humano.

Mas, como humano que sou também deve dizer o momento que me causou mais vergonha nestes Jogos.

Na prova 4 por 100 com bastão das mulheres também aconteceu um acidente entre uma atleta brasileira e uma Yanque, qual o resultado?

O EUA recorreu, o COI acatou o recurso e as estadunidenses correram sozinha e fizeram o melhor tempo.

Resultado? As brasileiras foram eliminadas.

Que isso tem a vê com o golpe?

Qual o crime das brasileiras?

Qual o crime da Presidenta Dilma Rousseff?

Ouvi o locutor dizer que:

As brasileiras atrapalharam as americanas.

Neste momento temos um traíra na presidência e um tucano mre?

Kkk

Lambemerdastaonalatrinadahistoria

Virou golpechmerd

O Supremo Tribunal Federal - Stf - decidiu que a lei da ficha limpa foi feita por bêbados. Mas eis que de repente, não mas que de repente percebeu que vinculada está decisão impedirá o golpe, o que fazer?

Enviar a decisão para o sóbrio presidente do TSE - Tribunal superior eleitoral -, Gilmar Mendes.

Que beleza. 

Mas...e se a quadrilha de Curitiba não concordar?...

Isso não vem ao caso.

Os aquáticos decidem.