E a pec da Maldade ainda não começou o genocídio

Depois que passou a ser controlado pelo Globo, o PiG cheiroso parece ter adotado um certo viés terrorista - na contra-mão da Cegonhóloga.

Veja na TV Afiada como o Moro, o imparcial de Curitiba, quebrou o Brasil, só nessa segunda-feira - e no Valor!

Nessa terça-feira 25/X, o alarmismo atinge em cheio o balanço do terceiro trimestre - vai que é teu, Temer! - dos bancos.

No Santander, os lucros serão 4,6% menores; no Bradesco, menos 9%; no Itaúúú, apesar do controle ideológico sobre o Banco Central, a queda será de espantosos 17% - imaginem se o BC fosse contra... - e no BB, agora sob administração devidamente privatista, a queda é pré-falimentar: 21,5%!

E qual a causa dessa mortandade?

Segundo o Valor são:
- um calote record, especialmente das empresas!
- e a "estagnação" do crédito.

Pagar as dívidas, como?
Com mais dívidas?
Por que, se a Economia está longe do que, debaixo do arco-íris, a Cegonhóloga promete?

Pegar dinheiro pra que?
Pra produzir?
Quem vai comprar?

E olha que a PEC 241 ainda não começou o genocídio...

Mas, o imparcial Moro de Curitiba está aí pra isso mesmo: botar a Economia na cadeia.

PHA

Mensagem da noite

O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa..
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêm.
O amor fica mais frouxo.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração se rompe.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Os filhos seguem a sua vida como você tão bem ensinou.

MAS... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estão entre vocês.
Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, e abençoando sua vida!

E quando a velhice chega, não existe papo mais gostoso do que o dos velhos amigos... As histórias e recordações dos tempos vividos juntos, das viagens, das férias, das noitadas, das paqueras... Ah!!! tempo bom que não volta mais... Não volta, mas pode ser lembrado numa boa conversa debaixo da sombra de uma árvore, deitado na rede de uma varanda confortável ou à mesa de um restaurante, regada a um bom vinho, não com um desconhecido, mas com os velhos amigos.

Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante, nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.

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Renan Calheiros: Juizeco de primeira instância tem rei na barriga e mininistro da justiça de Temer não passa de chefete de polícia

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse na tarde desta segunda-feira que vai entrar com uma ação amanhã para definir competências dos Poderes. Agentes da Polícia Legislativa da Casa foram presos após terem sido acusados de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato, ao fazer varredura em busca de escutas ambientais em imóveis dos senadores.

— Estou repelindo essa invasão — disse Renan, completando:

—A Polícia do Senado não é invenção de ninguém, como tentam aparentar. É constitucional. De 2013 a 2016, foram 17 varreduras em residências de senadores, a pedido. Fazer varredura para detectar grampos ilegais, a pedido dos senadores, é rotina.

Renan disse que vai ingressar com uma ação nesta terça-feira:

— Amanhã, vamos ingressar com uma ação judicial para fixar as competências dos Poderes. Veja onde chegamos — afirmou o presidente do Senado, que também falou sobre a Operação Lava-Jato:

— A Lava-Jato é sagrada, mas não podemos dizer que não podemos comentar os excessos. Se a cada dia um juiz tomar uma decisão, estaremos passando a um Estado de exceção depois de um estado policialesco, como disse Gilmar Mendes em 2009.

O presidente do Senado fez críticas ao juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, que autorizou as ordens de busca e apreensão no Senado. Visivelmente irritado, Renan disse que não deixará se reagir porque é investigado na Lava-Jato.

— Um juizeco de primeira instância não pode, a qualquer momento, atentar contra um Poder. Busca e apreensão no Senado só pode se fazer por decisão do Supremo e não por um juiz de primeira instância — declarou.

Renan disse que a Polícia Federal agiu com "métodos fascistas". Ele afirmou que nem na ditadura militar ocorreu um episódio como a operação. Também voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes (Justiça), que defendeu a operação e disse que os agentes da Polícia Legislativa tinham extrapolado suas funções:

— O ministro da Justiça está atuando como um chefete de Polícia.

Em outro momento, disse disse que falaria novamente com Temer a respeito, mas afirmou que não cabia a ele pedir a demissão de um ministro.

— É lamentável que isso aconteça num espetáculo inusitado, que nem a ditadura militar o fez, com a participação do ministro do governo federal, que não tem se portado como um ministro de Estado. No máximo ele tem se portando como um ministro circunstancial de governo, chefete de polícia. Estive ontem com Temer e novamente cabe a mim repelir as agressões e não concordar com a extrapolação do ministro. Outro dia o ministro chegou a defender o abuso da autoridade — disse Renan, afirmando:

— Lamento que o ministro tenha se portado sempre da mesma forma, falando mais do que devia, dando bom dia a cavalo.

cristovam Cara de Pau confessa que o golpe foi para aprovar a PEC da Maldade

por : Kiko Nogueira

Cristovam vive

 

Cristovam Buarque fez uma confissão no plenário do Senado que, em circunstâncias normais, estaria causando um barulho absurdo.

Como não vivemos circunstâncias normais, mas o marasmo de uma república bananeira, o que o senador falou passa em brancas nuvens, como mais uma blague no meio da piada trágica que viramos.

Foi num embate com Gleisi Hoffmann. No final de sua insuportável peroração, naquele tom subprofessoral que deve deixar seus antigos eleitores em coma, Cristovam falava da "credibilidade necessária do governo" para a PEC 241 ser efetivada.

— Essa credibilidade não vem da cara do Temer. A cara do Temer é a cara da Dilma, gente. Ficaram dez anos juntos, conta ele.

— Pra que vocês mudaram, então?, devolve Gleisi. Pra que fizeram o impeachment?

— Pela PEC do Teto, que a senhora não quer votar.

Gleisi pondera o óbvio: se esse projeto fosse posto em votação por qualquer candidato, não seria eleito. "Desculpe", é o máximo que Buarque consegue responder.

Cristovam já ultrapassou há muito tempo a barreira do cinismo e da desfaçatez. Talvez esteja beirando o alambrado da loucura, mas isso é dar-lhe indulgência pelo que faz.

A admissão de Cristovam é tenebrosa. O fato de ele não estar nem aí para isso é emblemático do momento nacional.

O golpe foi dado para que uma proposta de emenda constitucional que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos seja aprovada sem o incômodo de passar pelo crivo popular.

Já temos um presidente inepto que mente na maior sobre uma reunião que não teve com Putin na cúpula dos BRICS em Goa. Nada acontece.

Cristovam, ao menos, é verdadeiro em sua imensa, facinorosa, cara de pau.

Avacalhação da PF

Polícia Federal concluiu que o apelido "picolé de xuxu", que consta numa planilha de pagamentos de propina apreendida com funcionários da Odebrecht, não faz referência ao governador Geraldo Alckmin (Psdb/SP).

É o que afirma o despacho que também concluiu que o codinome "JS Careca" não se refere ao ex-governador José Serra.

Há respaldo probatório e coerência investigativa em se considerar que os apelidos não tem nada a ver com os tucanos paulistas. O mesmo se aplica a alcunha de "garoto do Rio" que a polícia federal nega com veemência ter algo a ver com Aécio Neves.

Despacho melhor não seria assinado pelo Sensacionalista.

O Torquemada de Curitiba: "As pessoas precisam ter fé nas suas instituições democráticas"

Deus togado, as pessoas não precisam ter fé nas suas instituições  democráticas. As pessoas precisam ter confiança nas suas instituições democráticas. E tendo autoridade como você é seus comparsas da lava jato,  com certeza ninguém confia.

Fhc - farsante, hipócrita, Covarde -.

A pior das ditaduras é a do Judiciário, pois nelas não se tem a quem recorrer


lavatoga

João Batista Damasceno*, em O Dia

A independência judicial, com atuação dos juízes pautada pela ordem jurídica, é garantia para a sociedade; não é privilégio que os coloca acima do bem e do mal. A pior das ditaduras é a do Judiciário, pois nelas não se tem a quem recorrer. De um juiz se espera que respeite o ordenamento jurídico. Um cirurgião que sonega Imposto de Renda pode continuar sendo um grande médico, diferentemente de um juiz. Por isso, juízes não podem defender, em nome do corporativismo, o arbítrio judicial, a ascensão do fascismo, a supressão das garantias constitucionais e o sacrifício de direitos fundamentais.

Dispõe a Constituição que ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente. Na periferia das grandes cidades, o direito de ir e vir é constantemente violado com prisões para averiguação. Neste contexto de violação à Constituição, comentaristas televisivos justificam arbitrariedades. Mas anterior atuação marginal ao sistema legal não é fundamento justo para novas marginalidades. Praças podem ser brutalizados para executar política de extermínio de direitos e de vidas, na crença de que estão lutando contra o mal. Mas juízes devem saber que são guardiães da legalidade, marco civilizatório que nos distingue da barbárie.

O editorial do jornal 'O Globo' de 22 de outubro de 1965 dizia que "Não pode haver um Executivo pró-revolucionário, um Legislativo variante e um Judiciário neutro quando é a continuidade da Revolução que está em jogo. Os três Poderes, no que for essencial à Revolução, devem marchar juntos. Não se alcançará o objetivo, que tem que ser comum, sem que todos caminhem num só sentido. A direção quem dá é o presidente Castello Branco, expressão política da Revolução e seu único e autorizado intérprete". Alguns juízes aderiram ao golpe empresarial-militar e lucraram. Outros preferiram o difícil papel de intérpretes independentes da Constituição, para garantia da cidadania, e foram perseguidos ou cassados. O obscurantismo se alastrou e, com eles, os lucros das empresas de comunicação. De juízes há de esperar que atuem como contrapoder, em prol da sociedade e dos cidadãos, e não como parceiros do Estado Policial, que já dispõe de força suficiente para atrocidades. Entre a toga e a Constituição eu fico com a Constituição!

 *Juiz de Direito no Rio de Janeiro, Mestre em Ciência Política pela UFRJ e membro da  associação Juízes para a Democracia.