Um discurso rotineiro sobre a confiança da população no governo, feito pelo presidente Lula para comemorar a volta do crescimento econômico, mostra exatamente o caminho a ser seguido por nós nesse momento: informar e mobilizar o povo, o real agente das mudanças ocorridas no país desde que elegeu esse governo e atendeu aos seus apelos para não se intimidar e continuar a tocar para a frente a nossa economia.
"Graças ao povo e, sobretudo à parte mais pobre deste país, a economia sobreviveu com o comércio crescendo praticamente durante 23 meses seguidos" disse o presidente da República em Pernambuco.
Nas palavras do chefe do governo, o povo não cedeu ao "pânico", ao contrário de muitos outros, principalmente empresários, que preferiram acreditar nas manchetes negativas dos jornais.
Um age; o outro pede orações
Seu discurso tem um mérito a mais: mostra a diferença abissal entre ele e o presidenciável tucano governador de São Paulo, José Serra.
Lula, um estadista, enfrentou a crise governando, adotando praticamente todos os dias medidas concretas para debelá-la; Serra, ficou parado e demorou nada menos que seis meses para adotar as primeiras e tímidas medidas anticrise no âmbito de São Paulo, apesar de o Estado, por sua economia, ser o mais afetado pela turbulência econômica.
Pior, ante a crise e o caos gerados pelas enchentes dessa semana em São Paulo, ao governador paulista só ocorreu culpar a natureza e apelar ao povo para recorrer a rezas, que podem até ser necessárias mas, como sabemos, sozinhas não ajudam a quem as faz. É preciso trabalhar, e não acordar depois do meio dia para cuidar somente de 2010.
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