Petrobras: o acerto de não privatizá-la

A boa performance da Petrobras em 2009, conforme revela seu balanço econômico divulgado nessa 6ª feira (19.03), mostra como ela vem sendo bem administrada nos oito anos de governo Lula e possibilita inevitáveis comparações com os oito anteriores de Fernando Henrique Cardoso em que o único sonho e meta do tucanato era privatizá-la.

O balanço divulgado (leia os números nas duas notas abaixo) mostra uma empresa que além de ser administrada com eficiência e profissionalismo, é gerida a partir de uma estratégia política e de uma definição clara de seus papel e objetivos. Diametralmente opostos, como eu disse, aos da era FHC.

No tucanato - marcado pelos oito anos da maior privataria já registrada na história do país - o objetivo central em relação à empresa era a sua privatização, a entrega do petróleo e de nosso mercado de gás, combustíveis e derivados a empresas privadas estrangeiras. Só não conseguiram porque não tiveram coragem de enrentar a resistência popular e das oposições à medida.

No governo Lula o objetivo da Petrobras foi não apenas desenvolver pesquisas, prospecção e exploração do petróleo, como consolidar no Brasil uma indústria de petróleo e gás, de máquinas e equipamentos, além de consolidar a empresa como líder na prospecção e exploração de petróleo em águas profundas.

Resistência salvou Petrobras da privataria


Daí o aumento das reservas até o fantástico descobrimento do pré-sal, com a vantagem adicional da reconstrução da indústria naval, da produção de plataformas e sondas no Brasil, da ampliação das refinarias e da expansão da empresa para as áreas não apenas de etanol e biocombustivel, mas para as petroquímica e de fertilizantes, setores reestruturados sob a liderança da Petrobras.

A estatal deixa, assim, de ser uma empresa de petróleo apenas e passa a ser uma empresa líder do setor de energia no mais amplo sentido da palavra, assumindo a vanguarda da modernização tecnológica do país e da reestruturação de sua indústria.

Essa é a verdade comprovada pelo balanço de ontem, seus números, o lucro, a posição da empresa no mercado e no mundo. Os dados são a conseqüência dessa decisão política estratégica imprimida à direção da Petrobras.

A eficiência e o  profissionalismo com que foi gerida são o outro lado dessa história. Mas, os dois precisam ser destacados igualmente, para desmascarar a propaganda tucana que, para esconder a reviravolta que imprimimos na gestão da empresa, mente para a sociedade
e luta contra os objetivos da Petrobras.

Daí a oposição tucana e dos seus demais aliados conservadores ao pré-sal (ao novo marco regulatório), a CPI fracassada da Petrobras e toda campanha midiática que, com calúnias e falsas denúncias, fazem sobre o aparelhamento da empresa. Mas, o povo não é bobo. Sabe que a oposição e a grande midia mentem. Sabe haver todos os motivos para considerar a Petrobras orgulho do Brasil.

Um comentário:

  1. O réu José Dirceu mente.

    A Petrobrás é, e sempre foi, um cabide de emprego. Uma empresa usada como moeda de troca para apoios políticos.

    Uma empresa cujos recursos são desviados ilegalmente para as campanhas eleitorais do partido no poder.

    A mentira é a marca registrada de José Dirceu e Dilma

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