Pisquila: A cara dos "entrevistadores do Jornal Nacional", depois da entrevista (?) com Dilma

Me liga amigo distante e pergunta qual a minha opinião sobre a performance da presidenta Dilma na entrevista(?) do Jornal Nacional, que já estava no seu finalzinho. Na verdade, mais parecia que ela estava numa inquisição diretamente conduzida pelo próprio Torquemada. Se a intenção do Bonner e da Patrícia Poeta (leia-se, irmãos Marinho) era encurralar a Dilma, passaram do ponto e a coisa virou um angu de caroço. A Dilma saiu como agredida e os dois entrevistadores e principalmente ele, como grossos e sem a devida educação. Eu virei para outro amigo e lhe perguntei: 

"Fulano, olha para a cara desses dois entrevistadores neste final de entrevista e diga rápido: com o que elas parecem? De pronto ele me respondeu: 

"Com cara de bunda...". Bem, então a sua pergunta já está respondida. 

A Dilma escapou dessa e eles não tiveram o resultado que esperavam. Como faltou a Fátima Bernades naquela bancada para dar outro pito no Bonner... O dedo em riste da Patrícia Poeta para a presidente de um País, foi o cúmulo da deselegância e falta de educação. A Globo deixou a máscara cair de vez. Creio que a Dilma ganhou alguns pontos com essa malfadada inquisição.  A jogada armada pela Globo foi o Bonner fazer (e com gosto, diga-se de passagem), perguntas quilométricas colocando a pecha de corrupção no PT, criticando a Saúde e a Economia, não para serem respondidas e sim para ficarem como acusações no subconsciente coletivo dos telespectadores. E além disso, com esse esquema, encurtar o tempo que a Dilma tinha para responder e quando respondia, a ordem foi interrompê-la direto para não concatenar as respostas. Só que a coisa saiu do prumo. O meu sobrinho (15 anos) que estava assistindo, comparou o Bonner ao Faustão: 

"o cara fala, fala e não deixa a Dilma responder. Tá igual ao Faustão". 
A minha filha (23 anos) foi mais objetiva: "Que cara chato!"
Pisquila