As urnas falaram e por mais que doam a angústia e o receio com o que está por vir, não é hora de lamúrias e recriminações.
É hora de firmeza e serenidade, porque são elas que nos podem manter lúcidos e fortes para enfrentar o que virá e não se iludam com as declarações moderadas de Jair Bolsonaro nesta noite, na entrevista às televisões, entremeadas de clamores a Deus.
É mais próximo da realidade o Bolsonaro da live do Facebook: raivoso, ressentido, ameaçador.
Ainda que tivesse um programa econômico que fosse além do “liberou geral” para o mercado, não é provável que algum efeito se possa fazer sentir para a população, embora a turma do dinheiro vá fazer a festa amanhã.
A bandeira que pode desfraldar e, até, encaminhar antecipadamente ao Congresso é a do afrouxamento do controle da posse de armas.
Vai ter o auxílio “luxuoso” de Sérgio Moro e do Judiciário que se prevalecerão do resultado eleitoral para tornar maior e mais fundo o processo de perseguição a Lula.
Estes tempos terão, ainda, no ódio o combustível desta gente.
Vai ser preciso que passem os dias. Curemos nossas feridas com coragem para que possamos resistir.
Não é possível governar o Brasil com “lives” e “whatsapp”.
Tijolaço
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