Todo mundo conhece a expressão "Boi de piranha". A expressão veio do meio rural por causa da realidade enfrentada para atravessar o rio infestado de piranhas. Para garantir a passagem da boiada sacrifica o animal mais combalido. Esse animal é jogado para saciar o apetite das piranhas enquanto o rebanho atravessa rio em segurança. Na política esta tática é muito usada. O presidente Jair Bolsonaro acaba de adotar. Jogou o ministro Gustavo Bebianno, Secretaria-Geral da Presidência, para ser devorado, enquanto outros palacianos escapam ilesos.
O governo Bolsonaro tem 22 ministros. Sete ostentam algum tipo de suspeição. Repetindo: a suspeição ronda um terço da equipe do presidente que se elegeu como paladino da ética. Há um ministro condenado por improbidade administrativa, um denunciado por fraude em licitação e tráfico de influência, um investigado por transações suspeitas com fundos de pensão, uma citada em delação da JBS e um beneficiário confesso de caixa dois. Agora, mais dois ministros encrencaram-se no escândalo dos candidatos laranjas do PSL, o partido de Bolsonaro.
Vida que segue...
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