Arrecadação de impostos atinge valor recorde de R$ 51 bi

Elaine LinaDireto de Brasília

Apesar do fim da CPMF, a arrecadação dos impostos e contribuições pela Receita Federal cresceu pelo terceiro mês consecutivo e atingiu o valor de R$ 51,001 bilhões no mês de março de 2008, o maior volume da história para o período, segundo informou hoje o órgão, em Brasília. Em relação ao mesmo mês de 2007, a alta foi de mais de 7,42%. Em 2007, o valor no período foi de R$ 44,455 bilhões.

De acordo com o Ministério da Fazenda, de janeiro a março, a Receita arrecadou um total de R$ 162,581 bilhões, uma alta de 12,97% em relação ao registrado no primeiro trimestre do ano passado.

Os dados, divulgados pelo órgão nesta sexta-feira, são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

"Continuamos tendo crescimento de arrecadação no período, puxado pelo aumento significativo que tivemos no mês de janeiro", disse o coordenador-geral de Previsão e Análise da Receita, Raimundo Eloi de Carvalho.

Ele acrescentou que o crescimento está relacionado à maior lucratividade das empresas e ao aumento das vendas e da produção industrial, mas disse não ser possível prever se as receitas seguirão no ritmo atual de crescimento ao longo do ano.

Em janeiro, primeiro mês de arrecadação após o Congresso ter rejeitado a renovação da CPMF - tributo que gerava cerca de R$ 3 bilhões ao mês aos cofres públicos -, as receitas do governo federal cresceram 20% frente ao mesmo período do ano anterior.

A Receita atribuiu o resultado expressivo do período a uma elevação "atípica" das receitas com impostos incidentes sobre o lucro das empresas apurado no ano anterior.

Em março, a arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) subiu 14,43% ante o mesmo mês de 2007, para R$ 7,707 bilhões e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) recuou em 1,82%, para R$ 3,019 bilhões, como resultado, principalmente, da redução da arrecadação de depósitos judiciais.

Considerando a arrecadação do IRPJ e da CSLL, o desempenho foi puxado pelo recolhimento de 10 setores, entre os quais a extração de minerais metálicos (45,3%), atividades auxiliares dos serviços financeiros (38,3%) e o comércio atacadista (13,4%).

A arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) - cuja taxação foi elevada em janeiro para compensar parcialmente o fim da CPMF - subiu 161,5% no período, para R$ 1,667 bilhão. No trimestre, as receitas do IOF cresceram 142,30%, para R$ 4,495 bilhões.

Também puxaram o resultado os aumento de arrecadação do Imposto de Importação (6,21% acima de março de 2007), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vinculado à importação (2,87% acima de 2007), além do IPI sobre o fumo (49,40%), sobre automóveis (37,99%) e IPI outros (23,70%).

Depois os lulopetistas dizem que precisavam da CPMF. O que o governo precisa aprender é:

1. Gastar os impostos arrecadados com mais critério visando o bem social do povo.

2. Acabar com a corrupção que drena milhões dos cofres públicos.

3. Aprender que com redução de impostos se arrecada mais. Mais vale dois de 7 do que um de dez.

4. O mesmo com a redução dos juros

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