Sempre estão me perguntando sobre a Relação de Verônica Dantas com Verônica Serra.
O que tenho cansado de falar é que um erro não justifica o outro. Os crimes cometidos pelo PSDB não justificam os crimes do PT.
O anônimo vive falando sobre Verônica Serra e Verônica Dantas sem dar detalhes, provávelmente é por que ouviu o galo cantar e não sabe onde.
Dois anônimos escreveram:
Anônimo disse...
E quem foi que levou o digníssimo cidadão para o convivio dos políticos em Brasilia?E quem foi que abriu as porteiras das privatisações? E quem foi que privatizou as telescomunicações?Esse sujeito se "fêz" no governo de quem?Ou êle surgiu do nada, justo agora nesse governo?E vc continua não me respondendo o que sabe da filha do seu "presidente eleito" José Serra, mas sabe TUDO do filho do Lula. E depois vem dizer que não tem partido.
29 de Julho de 2008 12:29
Anônimo disse...
Laguardia, o cidadao acima esta perguntando pela filha do Serra. O que eh que voce sabe sobre isso?Fiquei curioso. Quero detalhes, pois me parece que voce eh muito bem informado.
29 de Julho de 2008 16:46
Pesquisado na Internet encontrei no site de Vermelho o seguinte:
"Ombudsman cita elo Dantas-Serra e põe 'Folha' em saia-justa
Em sua última coluna dominical na Folha de S.Paulo, Carlos Eduardo Lins da Silva, o ombudsman do jornal, comprou uma “briga” com o veículo que será interessante acompanhar, se é que terá desdobramentos.
Por Eduardo Guimarães, no blog Cidadania.com
Na verdade, um ponto nevrálgico que a coluna de ontem (20) do ombudsman abordou foi um assunto que já me tinha sido antecipado por ele no almoço que compartilhamos na quinta-feira passada. Ele tratou da supressão pela Folha de boatos de que a filha de José Serra, Verônica Serra, teve relações com a irmã do banqueiro Daniel Dantas, presa recentemente pela Polícia Federal na Operação Satiagraha.
Vejam o que o ombudsman escreveu.
“O jornal (...) não mostrou ainda com detalhe o grau de enraizamento do grupo de Daniel Dantas na política brasileira. O perfil do financista foi curto e ralo. Não foram exploradas a fundo suas relações com PSDB, DEM, PMDB, além do PT, nem com figuras de frente desses partidos.
Houve omissões importantes e injustificáveis. Nenhuma linha foi publicada sobre a relação de negócios entre a irmã de Dantas e a filha de José Serra, apesar de esta ter até divulgado um comunicado de imprensa para esclarecê-la”
Vejam só, dessa eu não sabia. Não vi em lugar nenhum nota de Verônica Serra à imprensa tratando de “relação de negócios” entre ela e a outra Verônica, a Dantas. Mas a filha do governador escreveu hoje na Folha contestando o ombudsman:
Em referência à coluna do ombudsman da Folha "O acessório e o essencial" (20/7, pág. A8), quero dizer que nunca tive nenhuma relação com a sra. Verônica Dantas. Não a conheço pessoalmente nem por telefone ou e-mail. As matérias que falaram sobre sociedade são de 2002, durante a campanha presidencial, por razões políticas.
Elas tiveram como base o fato de que estivemos em um mesmo conselho de administração de uma empresa de internet, durante 18 meses. Ela nunca compareceu às reuniões e por isso nunca tive nenhum contato com ela. Não mandei nenhum comunicado para a imprensa; apenas esclareci e alertei alguns blogs que recentemente voltaram ao assunto com base nas matérias antigas que distorcem os fatos."
VERÔNICA SERRA (São Paulo, SP)
Particularmente, acho meio nazista essa coisa de ficar usando a família do adversário para atacá-lo. Com o Lula e seu filho fizeram a mesmíssima coisa. Lulinha recebeu investimentos em sua empresa de uma empresa ligada a Dantas que se financiou com dinheiro público e, por isso, foi feita a suposição de que Lula teria agido em favor da empresa de Dantas para este ajudar seu filho.
Jamais se achou o menor indício disso. O filho de Lula poderia usar o mesmíssimo argumento da filha de Serra, de que não teve relações pessoais com Dantas, apesar de este, tanto com o filho de um quanto com a filha de outro ter mantido interesses comuns, no mesmo filão de negócios.
A Folha usará esse argumento (correto) de que não havia elementos para acusar a filha de Serra, mas o jornal – e o resto da mídia – não hesitaram nem um segundo em dar ENORME repercussão às acusações contra o filho de Lula, igualmente baseadas em boatos.
Já que foi assim com o filho de Lula, e já que faltam muitas informações sobre as relações sobre a filha de Serra com a irmã de Dantas, pois não se sabe o nome da empresa da qual as duas Verônicas compartilhavam interesses, e tampouco se fez para a filha de Serra a pergunta que se fez para o filho de Lula, sobre como é que alguém tão jovem consegue chegar ao conselho de administração de uma empresa que, se tem a irmã de Daniel Dantas envolvida, por certo não é pouca coisa.
Eu e o ombudsman concluímos juntos que o mais correto teria sido a Folha esclarecer tudo de uma vez, quem é a empresa, quais são as relações, se essa empresa, em 2002 — época que o PSDB governava o Brasil —, tinha recebido dinheiro do governo FHC...
A diferença de pesos e medidas é escandalosa. Aliás, só para vocês saberem, a Folha continua só permitindo manifestações de leitores que afirmam que Lula mandou abafar a investigação contra Dantas. Eu mesmo não mandei cartas sobre isso para o jornal porque sei que é perda de tempo, mas vários leitores meus mandaram, porém o jornal bloqueia.
Conhecendo o Carlos Eduardo como estou começando a conhecer, duvido de que ele não irá aumentar suas críticas no decorrer do tempo, conforme for constatando as manipulações que a Folha faz. Essa é uma das razões pelas quais aceitei o convite dele para nos reunirmos em almoço pelo menos uma vez por mês, para analisarmos essas questões. A outra é a de que ele é um ótimo sujeito e um excelente papo"
Encontrei também a seguinete nota de Verônica Serra:
'Visando esclarecer matérias publicadas em órgãos imprensa e na internet, que envolvem minha atividade profissional, eu gostaria de esclarecer o seguinte:
1. A diferença entre ser sócia e membro do conselho:A Decidir foi um investimento feito pelo fundo chamado International Real Returns (IRR), para o qual trabalhei entre Set/1998-Mar/2001. O IRR investiu na Decidir e deteve uma participação minoritária (4.2%). Eu era representante do IRR – não sua sócia e nem acionista . Nunca recebi ações do fundo e sim o representava em alguns de seus investimentos. Fiz parte do Conselho da Decidir, que significa Board of Directors em inglês. Na época do primeiro investimento, o fundo Citibank Venture Capital (CVC) através de seu escritório de NY, que cuidava de investimentos para a America Latina, foi líder na rodada de investimentos. Por ter um acordo com o CVC Opportunity no Brasil, decidiu convidá-lo para co-investir na Decidir. Outros investidores incluiam grandes fundos americanos que tinham experiência em investir no setor de tecnologia.
2. Veronica DantasFoi indicada pelo CVC Opportunity para representá-lo no conselho de administração da Decidir. Não conheço Veronica Dantas, nem pessoalmente, nem de vista, nem por telefone, nem por e-mail. Ela nunca participou de nenhuma reunião de conselho da Decidir – todas ocorriam mensalmente em Buenos Aires. O Citibank Venture Capital com sede em NY é quem mantinha o CVC Opportunity informado sobre a Decidir.
3. Serviços prestados pela DecidirA empresa era uma "ponto-com" que provia três serviços: checagem de crédito, verificação de identidade e processamento de pagamentos. São estas as áreas de atuação não havendo qualquer ligação com licitações públicas como afirma a matéria. A própria empresa soltou uma nota em 2002 – na época das eleições, para desmentir este e outros fatos publicados erroneamente. Nunca houve nada ligado a licitações.
4. Empresa sediada em Miami.A Decidir sempre foi sediada em Buenos Aires, onde viviam seus fundadores e onde estava o grupo de desenvolvimento de software. No auge da bolha da internet, foi aberta uma subsidiária em Miami pois havia a perspectiva de poder operar no mercado americano. Este plano foi logo abandonado, assim como foram abandonados os projetos de manter uma filial no Mexico e no Chile (vendidas aos executivos locais). Os investidores originais já não participam mais da Decidir. Eu não tenho nenhuma ligação com a empresa desde o primeiro semestre de 2001, quando me desliguei do fundo para o qual trabalhei e por consequência do conselho da Decidir.
5. Política e vida privadaCompreendo o interesse, independente da motivação, em vasculhar a vida de pessoas públicas. No meu caso, não foi minha escolha e me mantenho distante da vida pública, especialmente no que se refere `a minha atuação profissional. Quem trabalha ou trabalhou comigo sabe disto e pode testemunhar a respeito. Já `aqueles que se dedicam a inventar e distorcer os fatos, só me resta ter de gastar meu tempo – que preferiria dedicar `a minha família – tendo que explicar fatos e me defender de calúnias, passando pela desagradável experiência de ver meu nome publicado por aí ligado a um emaranhado de inverdades.
Veronica Serra"
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Bom, meu querido Laguardia, então ficamos assim; vc. não fala nada do Lulinha e eu não falarei nada da Verôniquinha. Tá Bom!?
ResponderExcluirVivo falando das Verônicas da mesma forma que vc. vive falando do Lulinha.
ResponderExcluirQuanto as atividades das Verônicas, é muito simples. Antes das eleições presidenciais de 2002, Dantas pensando que Serra seria o próximo presidente da República (rsrsrsrs) quiz logo fazer um MIMO a filhinha do próximo presidente.
A irmã Verônica e a Verônica Serra abriram um escritório de auditoria no estado na Flórida, mais precisamente em Miami (paraíso de muitos milionários sul americanos) e com filiais espalhadas por várias cidades da América Latina. Estes escritórios nada mais são do que "LAVANDERIAS".
Primeiro anônimo
ResponderExcluirNão está bom. Como já falei uma coisa não justifica a outra.
Prefiro que você continue falando, e muito, bote mesmo a boca no trombone com relação a Verônica Serra. É o seu dever como cidadão denunciar estes crimes. Todo o mundo deve saber detalhes disto.
Por outro lado, eu continuarei botando a boca no trombone no caso Lulinha. Também é meu dever como cidadão denunciar a quadrilha de Brasilia.