ABIN grampos ontem e hoje

Desde que a ABIN foi criada vem sendo acusada de fazer grampos, e por que antes não houve essa histeria indignada do judiciário, do legislativo e dos meios de comunicação?

Nos tempos bicudos eis alguns exemplos: O “atentado” de ontem, pendurado nas manchetes de 99 como “Grampo do BNDES”, tinha áudio farto (46 fitas), diálogos apimentados e personagens mais graúdos.

Numa das fitas, ouve-se o próprio FHC. Pérsio Arida pergunta ao presidente se o nome dele podia ser usado na montagem de um dos consórcios que disputavam a Telebrás.

E FHC, peremptório: "Não tenha dúvida, não tenha dúvida." Pronto. Lá estava o presidente metido nos negócios da privatização.

Negócios trançados sob atmosfera de risco ("no limite da irresponsabilidade"), com linguagem vulgar ("se der m..., estamos juntos") e métodos truculentos ("temos de fazer os italianos na marra").

No "escândalo" atual o grampo revela o trafico de influência existente entre o demonis torres e o gilmarmerd@facilidades.com.dvd .

São dois os motivos para os tucademos, judiciário, pig e cia estarem ouriçados:
  1. Estas eleições estão demonstrando que "postes" são eleitos e com facilidades.
  2. Porque membros do judiciário e a bancada do DvD vão fazer e usar todos os recursos possíveis e imagináveis para facilitar, livrar o rabudo.

Isto é a verdade.

O resto?... É manchete para vender revistas e jornais.

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