As três possibilidades de quem patrocinou o grampo apresentadas pelo general Jorge Felix são:
1. Encomenda privada: para o general, a escuta clandestina pode ser obra de Daniel Dantas, o mandachuva do Opportunity.
Uma maneira de tumultuar a cena, desmoralizando a ação da Abin e da PF na Operação Satiagraha e desviando o foco das acusações que pesam contra Dantas;
2. Briga interna: Félix não exclui a hipótese de que o grampo seja obra de gente da Abin. Nada, porém, com o assentimento de Paulo Lacerda.
Longe disso. Segundo essa tese, a coisa teria partido de servidores da agência interessados em minar o trabalho de “modernização” conduzido por Lacerda;
3. A opção Senado: para Félix, a conversa entre o presidente do STF, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEMO-GO) pode não ter sido grampeada no tribunal.
A escuta bem pode ter partido, segundo o general, do quadro de linhas telefônicas do próprio Senado.
Resumindo: todas as alternativas apresentadas pelo general mostram que os beneficiados pelos grampos são, o Rabudo e seus colegas criminosos ricos, os tucademos e o PIG.
Tá mais que na hora de rasgar essa constituição de faz-de-conta que temos, ou pelo menos reescreve-la como de fato as coisa são no Brasil.
Em especial o Art. 5º.
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