Toma que o filho é teu


Do Abundacalha

Já está em curso a tentativa das classes dominantes de repartir o resultado da falência do projeto neoliberal com toda a população. 

A receita é simples: arrocho salarial, nova reforma da previdência, penalizando aposentadorias e pensões, redução de investimentos nos programas sociais e demissão de trabalhadores, principalmente no serviço público. 

É roteiro conhecido. 

Quando as coisas vão bem, privatizam os lucros. 

Quando vão mal, socializam os prejuízos. 

Assim mais uma vez será feito se os trabalhadores aceitarem pagar as dívidas que não fizeram. 

Mas já há sintomas de reação. 

No próximo dia 3 de dezembro, espera-se que mais de 15 mil trabalhadores de todo o país marchem na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para exigir que “os ricos paguem a crise do capitalismo”. 

É assim como convocam as principais centrais sindicais brasileiras (CTB, CUT, FS, NCST, UGT e CGTB), com o apoio de diversos movimentos sociais. 

Não podemos cair no caô que a mídia tenta impor, com seus amestrados colunistas. 

A crise é de quem especula com o capital, que não produz, não investe.

É modelo que apenas favorece o grande cassino mundial. 

O santo mercado, amplamente defendido pelos abonados especuladores, foi a pique. 

Não conheço proleta que tenha se locupletado com a especulação. 

Não faz o menor sentido que venham agora pedir ajuda. 

Sugiro a leitura de quatro posts do Blog do Miro

Altamiro Borges recupera textos já publicados, com fartas referências, para explicar o mecanismo do atual capitalismo. 

Leiam o Post 1, o Post 2, o Post 3 e oPost 4.

E entendam o fundamental da economia, onde a Miriam Leitão não tem como explicar.

2 comentários:

  1. É isso mesmo: o governo americano socorre os bancos, as seguradoras e, possivelmente, socorrerá as montadoras de automóveis. É claro que, além da ajuda, teremos arrocho salarial, corte nas aposentadorias, demissões, “reengenharia”, etc. Não haverá socorro aos que perderam seus empregos, suas casas, seus pequenos investimentos. Esses pagarão a conta da crise. Outro dia assisti a um programa de televisão em que uma ONG dava assistência aos norte-americanos desempregados que não têm plano de saúde. Esse pessoal fica ao Deus dará, dependendo da caridade alheia.

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  2. Enquanto isto no Brasil...

    O governo Lula socorre os bancos que nunca lucraram tanto nos últimos 500 anos

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