Sob FHC, José Serra foi o ministro dos genéricos.
Sob si próprio, Serra tornou-se o próprio genérico.
Submetido à crise global, o governador tucano de São Paulo freqüenta o noticiário como genérico de Lula.
Contra os males da crise, Serra vem servindo, em âmbito estadual, versões módicas de remédios que Lula administra na esfera federal.
Nesta sexta (12), o genérico voltou a mimetizar o genuíno. Serra baixoumedidas análogas às contidas no pacote que desembrulhara na véspera.
Os rótulos são ligeiramente diferentes. Mas as receitas contêm os mesmos princípios ativos anticrise: analgésicos tributários e tônicos creditícios.
Os remédios de São Paulo e de Brasília surtem os mesmos efeitos benfazejos no organismo da economia, debilitado pela crise.
Mas a fórmula de Serra provoca um curioso efeito colateral. Uma ziquizira política: o presidenciável do PSDB informa à platéia que a fórmula do presidente do PT é boa.
O genérico equipara-se ao genuíno até mesmo na crítica ao Copom.
Isso é o que chamo de Falta de Perssonalidade. O homem não consegue ser autêntico. Tá querendo ir no vácum da popularidade do Lula. É im-pres-si-o-nan-te!!!!
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