Uma grande campanha


O ano de 2008 será lembrado pela mais esforçada campanha da mídia (GmC)e de altas autoridades do País, todas muito bem remuneradas, pela absolvição do megaguabiru das privatizações. 

Ninguém nega os crimes e delitos de Daniel Dantas. 

Sua defesa tomou o viés de denegrir o inquérito bem como o delegado que presidiu o inquérito e provou as acusações como o juiz que aplicou a condenação. 

O ano será lembrado para mostrar que ladrão de colarinho branco faz e acontece e nada lhe ocorre.

2 comentários:

  1. Realmente - ladrâo de colarinho branco faz e acontece e nada lhe ocorre.

    Vejam só a quadrilha do Planalto. Pega em 2005 com a boca na butija no caso mensalão.

    Nada aconteceu e o Cappo Dei Tutti Cappi Lula continua reinando em Brasilia

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  2. A União Soviética não existe mais, o comunismo está morto, mas, Karl Marx, não pode ser enterrado junto. Leon Tolstói já havia percebido o valor mínimo dos “grandes homens” nos acontecimentos históricos. Mas o grande romancista acreditava que a invasão napoleônica na Rússia, por exemplo, foi obra da fatalidade. Coube a Marx expor as leis científicas da história, baseando-se nas disputas econômicas e nas lutas de classes. O modelo antagônico de interpretação da história é o carlyliano, de Thomas Carlyle, historiador que via no pensamento dos grandes homens o fio condutor da história. Nossa mídia é carlyliana. Nada tem sido mais comentado, desde os tempos de FHC, que a saga de Daniel Dantas. O banqueiro teria jantado com o ex-presidente que nega peremptoriamente o ágape. José Dirceu teria participado de um encontro no Marrocos com emissários de Dantas. O banqueiro, que teria sido íntimo de FHC, agora é apontado como protegido de Dirceu, Lula e Gilmar Mendes. O que está em jogo é uma disputa financeira pelo domínio do milionário mercado da telefonia celular. A mídia, porém, apresenta essa querela como uma questão de polícia, judicial ou moral. É preciso colocar na cadeia o banqueiro contraventor, como se na nossa história nunca tivessem existido banqueiros ligados ao poder, lobistas, testas-de-ferro e disputas financeiras. A questão não é puramente moral, mas, apresenta nítidos contornos financeiros. Se alguém comete crime, aí estão o MP, a polícia, a Receita Federal e a Justiça para processá-lo. O que não é correto é apresentar a questão moral como fulcro da contenda, negando a disputa econômica subjacente. Será que dá para escrever a história dos dias atuais baseada apenas nas declarações de Protógenes e nas denúncias de grampo de Demóstenes?

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