Para a Igreja, o casamento continua sendo indissolúvel. Na vida real, é uma instituição que submete as pessoas a grilhões de barbante. Não resiste a um peteleco.
Rendidos às evidências, os deputados aprovaram na noite desta terça (2) uma emenda constitucional que vai facilitar a vida daqueles que se casam em comunhão de males.
A proposta acaba com os prazos exigidos para a formalização de um divórcio –separação judicial por um ano ou separação de fato por dois anos.
A emenda foi votada em segundo turno. Segue agora para o Senado. Ali, tabém terá de ser aprovada em dois turnos de votação.
O texto, da lavra do deputado Joseph Bandeira (PT-BA), resulta da fusão de propostas de dois colegas: Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ) e Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA).
Para Biscaia, a "emenda vai ao encontro do sentimento da sociedade". Sérgio Carneiro disse que é preciso admitir que o casamento “não é apenas papel e aliança”.
É, acima de tudo, “uma comunhão de afetos e de propósitos de Cida em comum”.
Faz sentido. Certas pessoas, quando são casadas há muitos anos, mal se dão conta de que não se vêem há muito tempo.
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