Digno de atenção o discurso dos senadores petistas no debate sobre a medida provisória da regularização de terras na Amazônia. Impressiona a resistência a que proprietários de terras legalizadas possam delas dispor comercialmente.
O Brasil será um país melhor quando nossa gigantesca massa de capital “morto” de terras públicas próprias para o cultivo (ou a criação), mas hoje não utilizadas, for libertada de sua condição pré-capitalista e puder ser plenamente mobilizada. O que pressupõe o direito de comercializá-la.
Reforma agrária para valer, só com o direito pleno de propriedade. Sem isso, a reforma se limita a experimentos regressistas, a tentativas tão utópicas quanto frustradas de recriar a comunidade primitiva, anterior à divisão social do trabalho.
Autonomeados puristas que andam de mãos dadas com o colonialismo do século 21.
NA VIDA PARA TUDO PAGAMOS UM PREÇO ALTO
ResponderExcluirO pobre é descriminado socialmente.
O miserável é abandonado à própria sorte.
A criança desamparada pela família vive de migalhas da elite.
O velho tem como morada definitiva um dos muitos asilos espalhados pelo país.
O homem do campo não tem um quinhão de terra para plantar sua alimentação.
O negro sofre na pele o racismo de uma sociedade carcomida pela diferença entre irmãos.
O jovem sem posses é obrigado a viver nas periferias onde impera a violência.
A menina pouco favorecida é obrigada a se prostituir para levar coisa nenhuma para a família.
O operário é descriminado através do pouco salário que percebe.
A mulher não recebe tratamento igualitário ao homem em todos os níveis da atividade humana.
O gay é colocado a margem da sociedade por opção sexual.
O ex-presidiário não encontra uma oportunidade em função de seu passado nebuloso.
O doente mental é tratado como cão sarnento, pois o sistema não dispensa um tratamento psiquiátrico decente, a fim de recuperá-lo, entre outras aberrações dos brancos de olhos azuis.
Essa situação tem muito a ver com a falta de uma política de inclusão, pois aqueles que governam esta nação só pensam em roubar em detrimento ao sofrido povo brasileiro.