O tempo é como o vento que sopra e embaraça o cabelo, ele passa sem que a gente o veja, com um detalhe que faz enorme diferença: não o percebemos.
Ainda que me esforce, não consigo dimensionar a ação do tempo e do que ele fez em mim.
Ele foi impiedoso, às vezes. Mas piedoso, sempre.
Sei que ele – o tempo – é intransigente e não costuma pedir licença para passar e agir.
Ninguém o detém.
E ele passa... e deixa suas marcas em nós.
Ainda que me esforce, não consigo dimensionar a ação do tempo e do que ele fez em mim.
Ele foi impiedoso, às vezes. Mas piedoso, sempre.
Sei que ele – o tempo – é intransigente e não costuma pedir licença para passar e agir.
Ninguém o detém.
E ele passa... e deixa suas marcas em nós.
De imediato, ele nos deixa as lembranças, as marcas e recordações de fatos e acontecimentos, de casos e episódios que, de alguma forma vivenciamos, nos marcaram e nos envolveram, dos quais fomos ou não protaganistas.
Todavia, ele – o tempo – se encarrega de apagar, tão sutil e despercibidamente de nossas mentes aquilo que imaginávamos impossível esquecer.
E isso vale para as alegrias e para as tristezas.
Para as nossas vitórias e para os infortúnios.
O tempo nos auxilia na superação das derrotas e faz secar, pouco a pouco as nossas lágrimas.
Alguém disse, certa vez, que o sol é o melhor desifentante.
Eu digo que o tempo é o melhor calmante.
O bálsamo infalível dos que tem a grandeza, a dignidade,a paciência e humildade de esperá-lo.
Ele acalma e acalanta nossas almas.
Alguém disse, certa vez, que o sol é o melhor desifentante.
Eu digo que o tempo é o melhor calmante.
O bálsamo infalível dos que tem a grandeza, a dignidade,a paciência e humildade de esperá-lo.
Ele acalma e acalanta nossas almas.
A brisa que suavisa e refrigera o coração que arde nas dores sentimentais das desilusões...
O tempo é o melhor remédio para os que sofrem perdas “agudas” e “irreparáveis” e que sempre acham que não resistirão a próxima noite.
O tempo já me ministrou grandes e pequenas lições das quais, não por culpa sua, pouco o quase nada aprendi.
O tempo é o melhor remédio para os que sofrem perdas “agudas” e “irreparáveis” e que sempre acham que não resistirão a próxima noite.
O tempo já me ministrou grandes e pequenas lições das quais, não por culpa sua, pouco o quase nada aprendi.
Ele tem sido excepcionalmente bom e justo para comigo.
De um espetacular e milagroso encontro fui fecundado e ganhei de presente a vida. E com o tempo transpus, no devido tempo, cada passagem - várias passagens. Elas me modificaram substancialmente, por dentro e por fora. Física e intelectualmente. Huamana e espiritualmente.
Já fui esperma, ovo ou zigoto e embrião. Fui feto e bebê.
Até que o tempo me fez ser criança, adolescente e depois, adulto.
Um homem. Um seu sobrevivente.
De um espetacular e milagroso encontro fui fecundado e ganhei de presente a vida. E com o tempo transpus, no devido tempo, cada passagem - várias passagens. Elas me modificaram substancialmente, por dentro e por fora. Física e intelectualmente. Huamana e espiritualmente.
Já fui esperma, ovo ou zigoto e embrião. Fui feto e bebê.
Até que o tempo me fez ser criança, adolescente e depois, adulto.
Um homem. Um seu sobrevivente.
Eu e o tempo: aquele resiste a este e este por sua vez, vai dando chance àquele de escrever a sua história – contada através da linha da vida e do tempo...
Enquanto há tempo.
Enquanto há tempo.
e por falar no tempo…
ResponderExcluirO TEMPO
Um autor desconhecido escreveu certa vez que a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros sentimentos habitavam uma pequena ilha. Certo dia foram avisados que essa ilha seria inundada.
Preocupado, o amor cuidou para que todos os outros se salvassem, falando: Fujam todos, a ilha vai ser inundada.
Todos se apressaram a pegar seu barquinho para se abrigar em um morro bem alto, no continente. Só o amor não teve pressa. Quando percebeu que ia se afogar, correu a pedir ajuda.
Para a riqueza apavorada, ele pediu:
- Riqueza, leve-me com você. Ao que ela respondeu: não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e não tem lugar para você.
Passou então a vaidade e ele disse:
- Dona vaidade, leve-me com você…
- Sinto muito, mas você vai sujar meu barco.
Em seguida veio a tristeza e o amor suplicou:
- Senhora tristeza, posso ir com você?
Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha.
Passou a alegria, mas se encontrava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela.
Então passou um barquinho, onde remava um senhor idoso, e ele disse:
- Sobe, amor, que eu te levo.
O amor ficou tão feliz que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
Chegando ao morro alto, onde já estavam os outros sentimentos, ele perguntou à sabedoria:
- Dona sabedoria, quem era o senhor que me amparou? Ela respondeu: o tempo.
- O tempo? Mas porque ele me trouxe aqui?
- Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor.
Dentre todos os dons que a divindade concede ao homem, o tempo tem lugar especial. É ele que acalma as paixões indevidas, ensinando que tudo tem sua hora e local certos.
É ele que cicatriza as feridas das profundas dores, colocando o algodão anestesiante nas chagas abertas.
É o tempo que nos permite amadurecer, através do exercício sadio da reflexão, adquirindo ponderação e bom senso.
É o tempo que desenha marcas nas faces, espalha neve nos cabelos, leciona calma e paciência quando o passo já se faz mais lento.
É o tempo que confirma as grandes verdades e destrói as falsidades, os valores ilusórios.
O tempo é, enfim, um grande mestre que ensina sem pressa, aguarda um tanto mais e espera que cada um a sua vez, se disponha a crescer, servir e ser feliz.
E é o tempo, em verdade, que nos demonstra, no correr dos anos, que o verdadeiro amor supera a idade, a doença, a dificuldade, e permanece conosco para sempre.
Veja ai amigo, como o tempo é maravilhoso conosco
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