O caso das irmãs que nunca trabalharam no Senado apesar de lotadas no gabinete de Efraim Morais (DEM-PB), revela outra prática nefasta do Legislativo.
Registros da folha de pessoal mostram que o parlamentar democrata abonava as faltas ao trabalho de Kelly Janaína Nascimento Silva, 32 anos.
A funcionária fantasma estava incluída na categoria de “servidor em regime especial de frequência”, ou seja, dispensada de bater ponto.
Dos 68 assessores que compõem o gabinete de Efraim Morais, 43 recebem abono do chefe e não prestam contas à Diretoria de Recursos Humanos da Casa.
A Polícia Legislativa colheu ontem o depoimento de Kelly e da irmã, Kelriany.
Também será ouvida a suposta advogada Mônica da Conceição Bicalho, suspeita de estelionato e acusada por Efraim Morais de ser a responsável pela contratação das funcionárias fantasmas.
Antes de ser exonerada, Mônica integrava a lista dos abonados e não precisava comprovar a presença no local de trabalho para receber salário com dinheiro público.
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