Ceará ganha nova concessionária de tratores para suprir demanda de prefeituras e de construtoras

Uma nova concessionária de máquinas e equipamentos pesados para construção chega ao Ceará, para disputar o mercado de obras de habitação e de infraestrutura em ebulição no Estado e no Nordeste. Somente no primeiro semestre deste ano, construtoras e prefeituras municipais no Estado adquiriram cerca de 300 mini, pequenas e grandes pás carregadeiras, retro escavadeiras e tratores de esteira, além de serviços e peças.

Com investimentos anunciados de R$ 5 milhões, a Bamaq, concessionária da marca New Holland, do Fiat Group, instala-se hoje, em Fortaleza, de olho nas obras de construção e modernização das arenas esportivas à Copa do Mundo de 2014, das termelétricas, da refinaria e de ampliação dos portos da região. Para marcar a chegada da New Holland, ao Ceará, a Bamaq lança hoje à noite, para todo o País, o novo trator de esteira D150B.

Produzido no Brasil, o equipamento pode ser empregado em várias tarefas nas áreas de mineração à construção civil. Segundo o diretor de Vendas e de Marketing da New Holland, Marco Borba, o D150 destaca-se pela simplicidade da transmissão hidrostática e pela durabilidade do equipamento.

Competição
A partir da nova concessionária, Borba já projeta conquista de 20% do mercado de máquinas e equipamentos à construção nos Estados do Ceará e Piauí, atualmente dominado pela Caterpillar, Volvo e Komatsu. Segundo ele, o mercado brasileiro é crescente e demanda cerca de 18 mil máquinas, sendo entre 300 e 400 somente no Ceará. "O Nordeste é hoje um polo de desenvolvimento com taxas acima da média brasileira, o que sugere uma ação mais agressiva", explica o executivo, ao justificar a inauguração da nova concessionária New Holland, no Estado. No Nordeste, a marca já se encontra representada pela Bamaq nos estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte, onde já dispõe de 60 modelos, distribuídos em 13 linhas de produtos.

"A New Holland, hoje, conta com mais de 100 pontos de distribuição na América Latina. Temos cobertura total, com sedes completas e toda estrutura de peças e serviços", anuncia Borba. "A ideia não é apenas vender máquinas, mas também atender o pós-venda", complementa.

Mão-de-obra
Diante de máquinas especializadas e modernas, com preços que variam de R$ 80 a R$ 800 mil, um novo problema surge: ao mesmo tempo em que cresce o mercado de trabalho para operadores desses equipamentos, reduz-se a mão-de-obra qualificada disponível para dirigir e operar o maquinário. Neste cenário, o executivo explica que a estratégia no Ceará será a mesma adotada em outros estados, ou seja, buscar a parceria com o Senai para capacitação de pessoas para atuar no setor. "A iniciativa será a de buscar parcerias para treinar a mão-de-obra das empresas e prefeituras", aponta executivo.

CARLOS EUGÊNIOREPÓRTER
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