| 2. O sucesso foi duplo: a saída se deu de forma espaçada por 2 horas, sem o tumulto de antes. As críticas foram muitas, de que com isso o réveillon se descaracterizava, pois devia ser uma festa religiosa junto ao mar e de queima de fogos e nada mais. Os nomes dos críticos estavam entre os mais midiáticos intelectuais. 3. No ano seguinte o show de Rod Stewart bateu recordes de público e espaçou ainda mais a saída do réveillon por 3 horas. Finalmente, o Tributo a Tom Jobim -com Gal, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Paulinho da Viola...- consolidou o réveillon com shows. Mas havia a necessidade de transformar a queima de fogos num espetáculo da mesma qualidade. A queima de fogos foi criada pelos empresários Ricardo Amaral e Mariu's e, ao lado, a cascata do Méridien. 4. Dos 8 a 10 minutos anteriores, o tempo foi dobrado para 20 minutos e a qualidade e diversidade dos fogos também. Um problema técnico na queima de fogos de 2000, num último ano de governo, terminou por exigir o uso de balsas, o que passou a ocorrer no réveillon 2001-2002. Finalmente ocorreu o previsto: o réveillon passou a concorrer com o carnaval na ocupação da rede hoteleira e passou a ser um atrativo turístico, o que não era até 1992. 5. Em tempo: a confusão ocorrida no show do Roberto Carlos, este ano, foi apenas por não terem aberto as gavetas com o planejamento do show do Rolling Stones. Shows dessa importância têm planejamento inverso ao réveillon. Neles, o público chega horas antes do show e sai todo junto logo após. Não há necessidade de se fechar cedo a avenida, deve-se flexibilizar o estacionamento, e deve-se concentrar tudo nos corredores de escoamento do público, no final, com filas dos ônibus estacionados esperando o público, além do metrô. * * * CÂMARA MUNICIPAL APROVA AS CONTAS DOS PREFEITOS DE 2008 E 2009! 1. Parecer prévio do Tribunal de Contas das Contas de 2009, que foi aprovado pela Câmara Municipal. Conheça. 2. Trechos do discurso do líder do DEM -vereador Eider Dantas-, se referindo às Contas de 2008 (e por desdobramento as de 2009), que também foram aprovadas: 2.1- A lei do Fundeb não abordou a questão de municípios que matriculam muito mais alunos que a média do Estado. Explica-se, pois nas grandes cidades, apenas uma -a prefeitura do Rio de Janeiro- tem 100% das escolas públicas municipais de ensino fundamental. A prefeitura de S. Paulo, por exemplo, tem 50% delas, dividindo com o Governo do Estado de SP. O Rio-Capital como é caso único e tem 100% das escolas públicas de ensino fundamental, tem "sobra", como chamam alguns e, naturalmente, aplica esta chamada "sobra", em Educação, nas escolas municipais. O ministério da fazenda, na avaliação da LRF reconhece essa aplicação. Naturalmente, pois seria curioso aplicar os recursos em Educação e não poder contabilizá-los na função Educação. A omissão no texto da lei do Fundeb se deu, provavelmente, por ser um caso único e o relator não ter sido alertado. A alternativa nunca poderia ser reduzir as matriculas proporcionalmente, o que seria um absurdo. 2.2- Em 2004 a prefeitura do Rio aplicou em Educação R$ 1.207.942.000. Em 2005, aplicou R$ 1.341.857.000. Em 2006 aplicou R$ 1.441.166.000. Em 2007 aplicou R$ 1.542.849.000. Em 2008 aplicou R$ 1.915.544.000. E em 2009 aplicou R$ 1.987.310.362,67. Descontando a inflação pelo IPCA, aplicou 2009, abaixo de 2008, conforme mostra o Diário Oficial. Um crescimento nominal em 4 anos do governo anterior de +58,6%. Nesse período o IPCA cresceu +20,7%. Com isso a participação da Educação nas Receitas Constitucionais na forma prevista na lei do Fundeb, foi de 25,76% em 2004, foi de 25,66% em 2005, foi de 25,41% em 2006, foi de 27,27% em 2007 e 28,91% em 2008, um recorde histórico no Rio. Isso não inclui o pagamento dos aposentados, o que elevaria para 38,5% essa relação. Em 2009 o Diário Oficial registra 27,57%, um pouco abaixo de 2008. 2.3- A lei do Fundeb exclui explicitamente contabilizar em Educação as aplicações com recursos do Salário Educação, as aplicações em merenda escolar, e as aplicações em transporte escolar. Mesmo que pareça paradoxal, é isso assim, seja antes quanto agora e é rigorosamente cumprido, pois é texto explicito da lei. Se fosse possível inclui-los na função Educação na forma do Fundeb, a prefeitura do Rio em 2008 em vez dos 28,91% aplicados teria contabilizado aplicações de 31,2%, (incluindo é claro, esses valores também nas receitas). * * * BRASIL PASSA A SER PERIFERIA COMERCIAL DA CHINA! (Folha de SP, 31) Em 2005, a China respondia por mais de 10% das importações brasileiras em apenas 6 de 19 setores industriais; já nos doze meses encerrados em agosto de 2010, isso ocorria em 12 setores. Nesse período, US$ 21,4 bilhões foram importados dos chineses, valor que representa 14,5% das compras brasileiras -contra 7,3% em 2005. |
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