A boa nova do Senado
a Comissão da Reforma Política aprovou, nesta 3ª feira, o voto em lista fechada - o que torna o voto partidário e fortalece os partidos - e manteve o voto proporcional, uma conquista democrática de nossa sociedade.
A Comissão optou pelo voto em lista fechada, aprovou, e as outras propostas de voto distrital misto e voto majoritário (distritão) foram derrotadas. O distrital puro que o PSDB defendia foi deixado de lado. Até porque, ao final, os tucanos defenderam o distrital misto pelo qual metade dos vereadores, deputados estatuais e federais seria eleita pela lista fechada e a outra metade pelo voto distrital (misto).
Os tucanos, segundo o novo líder nacional da oposição, senador Aécio Neves (PSDB-MG), ainda tem a expectativa de, no caso de um impasse quando da votação da proposta pelos plenários da Câmara e do Senado, surgir um acordo e, ao final, vingar a lista fechada e o distritão.
Lista fechada, sim. Distritão, tomara que seja só um sonho de verão deles (leiam, também, os posts Mídia engaja-se pela "sua" reforma política e Como fica o voto se a proposta passar).
Depois de lutar por eleições diretas para presidente da república, a esquerda brasileira, principalmente o PT dão uma volta de 180 graus e passam a defender eleição indireta para senadores, deputados e vereadores, no melhor estilo comunista cubano.
ResponderExcluirNunca na história deste país houve uma tentativa tão descarada de se acabar com a democracia de uma penada só.
O voto em lista não é democrático e tira do eleitor o direito de escolher seus representantes.
No Brasil onde não há ideologia partidária, onde os políticos mudam de partido a seu bel prazer, não há como votar em partido.
O sistema democrático exige voto distrital puro em que o eleitor possa cobrar do eleito a fidelidade ao eleitor e aos compromissos de campanha.
Voto em lista é mais uma forma de ditadura, de perpetuar no poder aqueles que se servem do povo em benefício próprio.