Desmatamento

[...] e o novo Código Florestal

Sem anistia e sem brechas para desmatamento
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Excelente que os parlamentares, os integrantes de comissões atinentes ao assunto, as lideranças partidárias, os ambientalistas e o governo busquem um acordo para votação o quanto antes do novo Código Florestal para o país.

É ótimo que depois de um tempo de radicalismos e da manutenção de posições inarredáveis, agora ambientalistas e ruralistas (que constituem numerosas e poderosas bancadas) consigam discutir a questão entre si. E que se reúnam com o governo e o relator, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) e busquem um acordo que contemple, se não tudo - porque, impossível - pelo menos minimamente o que reivindica cada uma das partes.

Agora, vamos ficar alertas: em todo esse processo de negociação pode haver tudo, menos anistia para os desmatadores e brechas para desmatamento. Não, depois da vitória que foi reduzir o desmatamento na Amazônia - que vai chegar a zero nos próximos anos - nos cerrados e em outras áreas ameaçadas que constituem o bioma brasileiro.

Repor matas ciliares nas nascentes, encostas, morros...

Não se discute que já é hora de recompor nossas matas ciliares e a vegetação nas nascentes dos rios, nas encostas e morros. Este é ponto pacífico, temos de começar já este trabalho. Mas, por outro lado, reconheçamos, é preciso viabilizar a compensação ao que já foi desmatado e não tem como recompor sem reduzir drasticamente a produção agrícola e/ou bancar seus custos.

Precisamos, assim, inexoravelmente, de financiamento e alternativas para os produtores, para que possam compensar o que foi desmatado no passado. Mas, insistamos: sem anistias e sem qualquer espaço para novos desmatamentos “legalizados”.
Se não, teremos simplesmente o pior dos mundos e o país e nosso meio ambiente já não podem mais - e de novo - arcar com isto! Com a palavra o nosso relator, deputado Aldo Rebelo.

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