O Brasil deve romper dogmas e paradigmas

A crise internacional não arrefece. Pelo contrário, agrava-se nos Estados Unidos e na Europa. Na China temos inflação. E, por mais que cresça e já seja a segunda economia do mundo, o gigante asiático já começa dar sinais que vai aumentar os juros. Idem os Estados Unidos.
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Assim, o Brasil tem de se cuidar. Nosso maior patrimônio é o nosso mercado interno e a nossa capacidade de investir, a nossa demanda, o consumo, nossos recursos naturais, nossa produção de alimentos e matérias primas, sem falar na nossa indústria, uma das dez maiores do mundo. É tudo isso que temos que preservar. E é nisso que temos que nos apoiar. Temos nossos bancos públicos, fundos de pensão, grandes programas de investimento em infra-estrutura, petróleo, gás, energia e uma rede de proteção social, que poucos países têm.

Não devemos esperar nada do mundo, só problemas e crise. Mas podemos - e devemos -avançar na integração sul-americana. É na crise que surgem as oportunidades, como aconteceu em 2008-09, quando demos um grande salto. Derrubamos velhas teses e dogmas e ainda passamos ao largo da crise.

Tudo indica, agora, com o problema do câmbio e os riscos do agravamento da crise, que precisaremos de um novo salto e novamente romper com dogmas e paradigmas do século passado. Basta ver o que esta acontecendo na Europa e nos Estados Unidos. Não sobrou de pé um só dos dogmas que nos impuseram durante décadas.

Zé Dirceu

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