A partir de hoje, mais do que nas outras quintas-feiras, não se encontrará um deputado ou senador em Brasília. Só por milagre, porque apesar de o recesso parlamentar de julho iniciar-se na próxima segunda-feira, ninguém é de ferro. Funcionamento do Congresso, agora, só em agosto.
A pergunta que se faz, acima do balanço sobre os trabalhos legislativos, refere-se ao relacionamento do Congresso com o governo Dilma Rousseff. Estaria tudo maravilhoso se fosse pelo coquetel oferecido ontem à noite pela presidente aos líderes e dirigentes partidários, no palácio da Alvorada. Só evoés, alvíssaras e lantejoulas. Na realidade, as coisas não se passaram assim. Momentos houve em que bateram de frente, desde a escolha do novo ministério ao preenchimento ainda inconcluso dos cargos de segundo escalão, sem esquecer a mais recente lambança interrompida pela presidente ao afastar o PR da copa e cozinha do ministério dos Transportes.
Ainda existem contas a ajustar entre Dilma e os partidos da base parlamentar do governo. A presidente sofreu pressões, em especial do PMDB, mas também do PT. Chegou a atritar-se com o vice-presidente Michel Temer, o líder maior do PMDB. Não terá gostado de alguns ministros que lhe foram impostos pelo partido, como ministros de outros partidos, também, mas sem ser uma expert na arte de engolir sapos, conseguiu degluti-los. Entendeu e foi entendida, até agora. Sendo assim, o saldo desses primeiros seis meses é positivo. Alguns reclamam que ela poderia ter sido mais dura, mais inflexível, como era de seu estilo na chefia da Casa Civil. Melhor assim
Por Carlos ChagasA pergunta que se faz, acima do balanço sobre os trabalhos legislativos, refere-se ao relacionamento do Congresso com o governo Dilma Rousseff. Estaria tudo maravilhoso se fosse pelo coquetel oferecido ontem à noite pela presidente aos líderes e dirigentes partidários, no palácio da Alvorada. Só evoés, alvíssaras e lantejoulas. Na realidade, as coisas não se passaram assim. Momentos houve em que bateram de frente, desde a escolha do novo ministério ao preenchimento ainda inconcluso dos cargos de segundo escalão, sem esquecer a mais recente lambança interrompida pela presidente ao afastar o PR da copa e cozinha do ministério dos Transportes.
Ainda existem contas a ajustar entre Dilma e os partidos da base parlamentar do governo. A presidente sofreu pressões, em especial do PMDB, mas também do PT. Chegou a atritar-se com o vice-presidente Michel Temer, o líder maior do PMDB. Não terá gostado de alguns ministros que lhe foram impostos pelo partido, como ministros de outros partidos, também, mas sem ser uma expert na arte de engolir sapos, conseguiu degluti-los. Entendeu e foi entendida, até agora. Sendo assim, o saldo desses primeiros seis meses é positivo. Alguns reclamam que ela poderia ter sido mais dura, mais inflexível, como era de seu estilo na chefia da Casa Civil. Melhor assim
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