Eu os vejo invadindo as ruas, sonhando mudar meu país; conquistando as praças, tocando o futuro com mãos de ternura; sorrindo nos bailes, contando histórias alucinantes; correndo em tribos, fugindo da solidão urbana; com roupas exóticas, vestindo seus planos mais secretos. Eu os vejo tão perto, mas algumas vezes tão distantes.
Eu os vejo assim, porque também sou um deles. Anseio que um dia nossos olhos se encontrem, nossos sonhos se toquem. E sem temer a força do medo, nem o dissabor das suas palavras, enfrentando a fúria do vento, com voz de menino, dizendo: Nós cremos na vida, no sorriso mais puro e sincero, no encanto da noite e no brilho do dia.
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