Neno Cavalcante: a prática e o jogo sujo


Nos tenebrosos tempos da ditadura militar-civil (de maus militares e civis piores, pois todos antidemocratas), havendo eleições legislativas (houve período de Congresso fechado), os políticos de posição crítica do regime quando ganhavam, não levavam. E uma das marcantes vítimas disso foi o pernambucano Jarbas Vasconcelos - atualmente renegando o próprio passado. Hoje, em democracia não ainda 100% absoluta, perdem-se nas urnas, não são capazes de retornar pelo voto, e ficam querendo derrubar o vencedor no grito.

Para tanto, armam uma rede de mentiras divulgadas de forma massificada, contando com a imprescindível cumplicidade dos jornais amigos e dos jornalistas amestrados. Felizmente tem muita gente que raciocina e não cai nessa.

"Analistas" da chamada "grande imprensa" brasileira estão criticando Dilma Rousseff por recusar-se a seguir a vontade vinda lá do Reino Unido de mudar a nossa política econômica e substituir o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Prefiro não dizer nada sobre essa estranhíssima posição desses setores da mídia. Apenas peço que invertamos os papéis: quando é que iríamos ver a imprensa inglesa, por exemplo, fazer com coro com autoridade brasileira que se intrometesse?

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