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Embora seja mais barato que o rival homônimo, o iphone é o modelo mais caro da Gradiente e roda a versão Gingerbread do Android. Vendido sob o título específico Neo One GC 500 SF, o aparelho pertence à linha G da fabricante, aparentemente voltada a seus aparelhos mais potentes.
O dispositivo tem tela capacitiva de 3,7 polegadas e resolução de 320 x 480. Seu processador roda com frequência de 700 MHz. Essas características estão aquém do poderio apresentado pelo concorrente na última geração do iPhone.
As semelhanças estão nas cores disponíveis, preto e branco. Além disso, o iphone também é QuadriBand e suporta a WiFi, Bluetooth e 3G. Ao contrário da Apple, o dispositivo da Gradiente oferece entrada para cartão de memória -- um modelo de 2 GB vem integrado.
Polêmica
Não demorou para que o mercado de tecnologia questionasse o direito da Gradiente sobre o uso do nome iphone, por causa da referência direta ao ‘primo rico’ da Apple. À época do anúncio, em 18 de dezembro, a polêmica foi tamanha que repercutiu no noticiário internacional na forma de sátiras e até piadas.
No entanto, a companhia logo comprovou ser dona da marca no Brasil desde 2008, depois de enfrentar processo que durou oito anos junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual.
A empresa teve de correr contra o tempo para lançar o telefone com este nome. Ao conceder um registro de marca, a lei brasileira exige que ela seja usada no prazo de cinco anos. Depois, entra em estado de 'caducidade', podendo ser questionada por outros interessados. No caso da Gradiente, o direito sobre o termo venceria em 2 de janeiro de 2013.
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