Por exigência da FIFA, Cabral estuda reduzir a capacidade das festas de rua durante os jogos

PRAÇA SAENS PEÑA 
Cansado de receber críticas por ameaçar demolir creches, escolas, museus, teatros e albergues para a Copa, o governador Sérgio Cabral decidiu tomar uma medida drástica: "Vou botar abaixo todo o bairro da Tijuca. Quem importa nesta cidade não liga mesmo praquilo lá. A ideia é substituir aquela cafonalha por um amplo estacionamento para 12 mil vagas de carros, 130 helicópteros, 12 jatinhos e 5 bicicletas", anunciou.


Para não ferir susceptibilidades, o governo anunciou a construção do Museu do Orgulho Tijucano, no Méier. "Faremos exposições itinerantes de camisetas regata, bandeiras do Vasco da Gama e estampas do Iron Maiden. Num salão anexo, exibiremos automóveis envenenados decorados com luz neon à altura do para-choque.” Conduzidos por charretes puxadas por bodes enfeitados com lantejoulas, os visitantes serão recepcionados numa instalação holográfica que emula o som dos pombos da Praça Saens Peña. Filhas e esposas de militares terão um desconto de 50%, e quem vier ao museu de meia combinando com a camisa entrará de graça.

A demolição da Tijuca foi saudada com uma festa promovida por Narcisa Tamborindeguy. "Finalmente o Rio de Janeiro está deixando para trás os seus ares de província", declarou a socialite.

Eike Batista não se interessou em investir na remoção da Tijuca. “No momento, meu foco é destruir o Aterro do Flamengo”, declarou.

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