ASSIM É SE LHE PARECE
Era uma vez, por Ricardo Noblat
Aí Lula sentou ao lado de Dilma num dos sofás do Palácio do Alvorada, pôs uma das mãos na cintura e começou a falar sem alterar o tom da voz. Estavam sozinhos. Haviam acabado de jantar.
- Então eu elegi o que todo mundo chamava de poste. Entreguei ao poste um país que crescia 7% ao ano; a maior coligação de partidos da história do país, capaz de aprovar no Congresso tudo o que o governo desejasse. Os movimentos sociais, quase todos, estavam pacificados, felizes da vida e no bolso do governo. Escalei metade dos ministros para poupar-lhe de eventuais erros. E em pouco mais de dois anos a senhora me põe quase tudo a perder... Que bonito, dona Dilma, que bonito! Que grande lambança!
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