Licitações foram superfaturadas pelas multinacionais Siemens e Alstom em conluio com políticos tucanos. Não só nos governos do PSDB paulista, mas também no governo federal de Fernando Henrique Cardoso (FHC), como no caso do setor elétrico (o que confirma a existência do esquema da Lista de Furnas, aquele do caixa dois de campanhas tucanas financiadas com desvio de dinheiro público).
As multinacionais Siemens e Alstom depositaram as propinas na conta “Marília” do Leumi Private Bank da Suiça. Foram 20 milhões de Euros (R$ 64 milhões) depositados nesta conta entre 1998 e 2002 (período do segundo mandato de FHC).
O banco era controlado pelo banqueiro Edmundo Safdié na época.
Pois este banqueiro vendeu para FHC o apartamento de luxo onde ele mora, em preço e condições de pai para filho. O preço foi R$ 1,1 milhão e ainda parcelado, segundo noticiado na época. O valor foi considerado baixo para o padrão do apartamento de 470 metros quadrados e 5 vagas na garagem, em localização nobre e edifício tradicional de milionários (o apartamento foi residência do banqueiro durante anos).
O negócio do apartamento se deu no apagar das luzes do mandato de FHC.
O que FHC tem a dizer sobre esse fato?
E o Ministério Público tem que criar coragem e investigar essa tucanada até o fim, doa a quem doer. Tem muito dinheiro público para ser recuperado, se trabalhar direito. Se tiver que reaver apartamentos para ressarcir os cofres públicos, que faça e logo.
Curiosidade: Em 2006, o referido banqueiro tornou-se réu, acusado de lavagem de dinheiro do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, incurso na Ação Pena Pública no. 2004.61.81.004588-1, que tramita em segredo de Justiça.
(Com informações da matéria "Banqueiro do propinoduto paulista vendeu apartamento a FHC")
Nenhum comentário:
Postar um comentário