A mídia em virtude do poder desmedido que possui, subjuga qualquer juiz e até alguns membros de cortes superiores e até membros da Suprema Corte. Todos os membros do STF são seres humanos, com históricos de erros e de acertos. Porém, a mídia tinha uma grande parte deles no bolso do colete. A subjugação e cooptação foi tarefa fácil. Como a partir do dia seguinte à posse de LULA a grande mídia começou o trabalho coordenado para defenestrá-lo do poder.
por Eliseu F. Santana
- Esse trabalho casou perfeitamente com os interesses do Procurador-Geral da República em Salvador amigos tucanos do Banco do Brasil, nomeados por FHC, além de livrar o poderoso chefão Daniel Dantas que apareceu como uma bomba dentro do processo. Até aqui encaixou-se como uma luva os interesses da mídia golpista com os interesses do Procurador-Geral da República. Aí vem a parte mais decisiva que foi a de convencer o ministro Relator a participar da empreitada. Novamente os objetivos do Relator Joaquim Barbosa encaixaram-se com tal perfeição que lo acordo foi fechado e a solução encontrada. Além de defender os amigos nomeados por FHC, os quais autorizaram os pagamentos da Visanet à DNA de Marcus Valério, o ministro Joaquim Barbosa tinha um interesse todo especial, evitar o aparecimento do nome de seu filho Felipe Barbosa, cujo empregador, a TOM BRASIL, recebeu 2,5 milhões de reais da DNA de Marcus Valério por serviços de publicidade prestados. Observe-se que manter o filho distante de tudo, o ministro chegou a afirmar peremptoriamente que nenhum serviço foi realizado. Por esse raciocínio a empresa do Felipe Barbosa recebeu valores indevidamente, sem a contraprestação dos serviços. Conjugados com perfeição todos os interesses em jogo, a etapa seguinte seria montar uma história fantasiosa e encontrar os personagens certos para serem decapitados. O primeiro mártir foi Henrique Pizzolato, completamente inocente, mas que pagaria pelo erros de todos os outros que seriam protegidos. E assim aconteceu. Temos inocente condenado sem ter praticado nenhum ato desabonador, enquanto as pessoas que pagaram à DNA sequer foram mencionados do processo. Todos o dinheiro foi desviado para o PT comprar votos de parlamentares para a provar matérias, cuja maioria absoluta dos votantes favoráveis foram do PFL e do PSDB. Nunca jamais apareceu alguém afirmando que recebeu recursos para votar com o presidente Lula. Ocorreu que apareceram percalços na história montada, Perícia do Instituto Nacional de Criminalística, bem co mo Auditoria Interna do Banco do Brasil, sequer falaram no nome de Henrique Pizzolato, segundo esses importantes documentos, completamente inocente. Imagino que depois de sucessivas treuniões entre os membros da grande mídia, O Procurador-Geral Antonio Fernando de Souza e o ministro Relator, Joaquim Barbosa, outra importante decisão foi adotada. A Perícia do Instituto Nacional de Criminalística, a Auditoria do Banco do Brasil e o Regulamento do Fundo de Incentivo Visanet não poderiam aparecer para os advogados de defesa dos réus, nem para os outros Ministros do STF. Como providência inteligentíssima, esses malditos documentos foram jogados no inquérito judicial 2474, sob relatoria do mesmo ministro Joaquim Barbosa, e com tramitação em absoluto segredo de justiça. Assim se desenvolveu a farsa do mensalão. Personagens escolhidas para fazerem justiça, embarcaram de corpo e alma nessa podridão. Mesmo sem nenhum méritos dos que praticaram essas ignomínias, ainda pelo a Deus que poupem seus inocentes descendentes como filhos, netos e bisnetos de tragédias e sofrimentos insuportáveis. Ressalte-se que todos os serviços publicitários foram realizados, sendo que a Rede Globo recebeu a maior fatia, cerca de 5,5 milhões de reais.
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