Economia e Política

A medida do ter nunca enche & a gritaria da banca

O Brasil cresceu no ano passado 2,3%. Este crescimento foi maior do que o crescimento do PIB dos EUA, do Japão, da Alemanha, do Reino Unido, da França, da Itália, da Espanha, de Portugal e de outros vários países. 

Não obstante, vem a agência Standard & Poor's e rebaixa a nota do Brasil de "BBB" para "BBB_". Impressionante! Só o que esta e outras agências de especulação não previram foi o Crash de 15 de setembro de 2008, maior crise econômica e financeira surgida no globo terrestre desde o famoso Crash de outubro de 1929. 

Estas agências não tem credibilidade alguma! 

O que elas fazem é colocar a corda no pescoço dos países, para que os mesmos aumentem os gastos com a dívida pública, em detrimento de investimentos produtivos ou em detrimento de investimentos na área social. 

A situação fiscal do Brasil, com uma DLSP (Dívida Líquida do Setor Público) na casa dos 34% do PIB é melhor do que a situação de todos os países já citados neste post.

Isto faz parte do terrorismo do qual o Brasil é alvo desde o ano passado. E este terrorismo econômico, a grosso modo, tem uma variável que é chave. Chama-se superávit primário (economia que o governo faz para pagar juros e amortizações da dívida pública). 

Nos quatro primeiros anos do primeiro mandato de Lula, a meta de superávit primário estava fixada em 4,25% do PIB. Para 2014 esta meta está fixada em 1,9% do PIB (menos da metade). 

Este é o motivo da grita dos especuladores nacionais e internacionais, detentores de títulos da dívida pública que são. 

Dilma Rousseff é odiada por eles porque está empreendendo uma política econômica anti-cíclica, responsável pela manutenção dos índices de pleno emprego, pelos investimentos e pela distribuição de renda. 

Os urubus não vão perdoá-la nunca. E olhem que a taxa Selic está em 10,75% ao ano... Os lobos nunca se satisfazem.

Diogo Costa
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