Júlio César chora compulsivamente ao saber que Aloysio Nunes será o vice de Aécio
TRISTES TRÓPICOS - Abalada emocionalmente, a seleção brasileira não recebeu bem a notícia de que Aloysio Nunes será o vice de Aécio Neves.
"Com essa chapa, a gente não derrota nem o Eduardo Campos nos pênaltis", lamentou David Luiz, enquanto consolava o companheiro Thiago Silva que permanecia estático, à espera de um convite para chorar no Caldeirão do Huck.
A delegação tentou poupar o goleiro Júlio César, que repousa, incomunicável, ao som de Mozart desde a noite de sábado.
"Com sua sensibilidade, o goleiro pressentiu uma energia atravessada e ligou para mãe. Quando soube da notícia, chorou compulsivamente por quarenta minutos. Tivemos que hipnotizá-lo", contou Hulk, o jogador, que não fica verde desde fevereiro.
Felipão tomou medidas enérgicas: encomendou centenas de unidades de McLanche Feliz, 30 toneladas de funchicória e contratou os serviços de Patati e Patatá. A preleção, que provoca muita tensão desnecessária, será substituída pela exibição de um episódio dos Teletubbies.
"É muito pedagógico e relaxante", disse o assessor de imprensa Rodrigo Paiva, antes de morder o microfone.
No final do dia, a seleção ficou sabendo que o Orkut acabou. O abalo foi geral. Todos os jogadores estão trancados em seus quartos, com exceção de Thiago Silva, que medita no centro do gramado da Granja Comary. Num gesto ousado, a CBF convocou Galvão Bueno e Patrícia Poeta, pelo equilíbrio e sabedoria, para explicar ao elenco que a vida também é feita de frustrações.
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